quarta-feira, janeiro 11, 2012

“Ao pé disto, o escândalo Catroga and friends são meros pelos púbicos”

• Eduardo Cabrita, O mago e o défice:
    ‘Face à impreparação do Primeiro--ministro, às ausências habilidosas de Portas e à desconfiança relativamente ao pequeno Rasputine Relvas, Gaspar emergiu como uma referência de solidez profissional, dedicação ao serviço público, falta de jeito geradora de empatia e uma simplicidade desarmante que apagava a devoção ideológica pela ortodoxia monetarista caldeada pelos gabinetes da finança internacional.

    É uma surpresa a popularidade do Ministro entre tantas maldades anunciadas, qual reconhecimento pela colher que dava o óleo de fígado de bacalhau. É por isso demolidor para a credibilidade da maioria de direita, a esboroar-se numa semana de corrosão Mozartiana, a trapalhada associada ao milagre estatístico do défice de 2011 e à insólita derrapagem precoce da execução de 2012 que ainda antes da publicação do Orçamento levou à confissão de um desvio monumental e à promessa de lei retificativa.

    Em matéria de expedientes irrepetíveis, para citar o próprio, Gaspar bateu o recorde de Ferreira Leite, e só em 2011 usou mais receitas extraordinárias que em 6 anos Teixeira dos Santos. O drama é que aparentemente entre a Madeira, as pensões dos bancários e as despesas da saúde, as cabeças do monstro multiplicam-se em 10 dias do ano mais penoso de sempre. O Banco de Portugal deu a machadada final na esperança ao confirmar que estamos perante a maior contração económica de sempre e que 2013 será um ano de estagnação com todos os indicadores negativos exceto talvez as exportações. Está na hora de retomar o consenso em torno de medidas de apoio ao crescimento e ao emprego.’

9 comentários :

Anónimo disse...

Conclusão a tirar se o regime socrático estivesse no poder com a corja de iluminados que faziam parte dele Portugal estaria bem melhor, aliás nem teria pedido ajuda externa. Por favor de uma vez por todas mentalizem-se que houve eleições e perderam-nas.

Anónimo disse...

Realmente as eleições foram perdidas para os neo fascistas que nos roubam e desgovernam.

Os outros da outra senhora, demoraram a cair 50 anos..., estes, irão demorar muito menos, só pela velocidade com que estão a ir ao pote, nota-se que será ser rápido...

troyano disse...

A chamda ao plano político dos designados "tecnocratas ou académico-génios" do tipo Gaspar (como, alias, Álvaro, Campos, etc, etc...)tidos (supostamente) como impolutas referências de solidez profissional, dedicação ao serviço público, falta de jeito geradora de empatia (às vezes) e uma simplicidade desarmante (por vezes) que esconde a devoção ideológica pela ortodoxia monetarista caldeada pelos académicos de chicago e pelos gabinetes da finança internacional, é caso de estudo que marcará uma era histórica, aquele tempo em que a política secou na tormentosa aridez do deserto financeiro.

Ora esta simplicidade desarmante e esta falta de jeito (para a política, claro está), significa, tão só, uma gritante falta de projecto político, de desígnio e de estratégia, para um Portugal progressivo, ambicioso e empreendedor.

Por isso é que esta sólida governação financeira já começou a descambar.

Anónimo disse...

bom, foi o anónimo da 1 da tarde que acabou de tirar essa conclusão...até a mão no teclado vos foge para a verdade,apesar de já tão habituados a mentir com a boca estarem...

Anónimo disse...

Para o anonimo das 01:00 PM , ainda nem 15 dias passaram da promolugação do orçamento para 2012 e já temos um buraco de mais de 1,5 %...Se tivesse um neurónio a funcionar na cabeça ficava era calado.

Anónimo disse...

Eu não votei nesta "corja" mas, confesso que se o tivesse feito , a esta hora estaria a espumar de raiva por ter sido tão aldrabada , a menos que , claro, fosse um dos amigalhaços privilegiados da "corja" ,como parece acontecer a certos comentaristas que por aqui aparecem e se mostram muito satisfeitos com a actual situação por comparação com a anterior.Haja paciência.

Anónimo disse...

Génio, génio são JS e seu também inenarrável ministro das Finanças.
O estado em que deixaram o Estado fala eloquentemente por eles.
É bom que disso não nos esqueçamos.

Teófilo M. disse...

Mas afinal este é que era o conceituado técnico que nos vinha salvar do naufrágio?
Quem é que o avaliou?
Não me digam que foi o Catroga?

Anónimo disse...

Oh GENIAL anónimo, tira as palas.