sábado, janeiro 12, 2013

Marchas de Maceió


Fernando Seara, acompanhado de Judite de Sousa e do Marcelo dos pequeninos, troca as marchas de Lisboa pelas de Maceió. Uma entrada no Ano Novo longe da espiral recessiva.

Esta imagem, um exclusivo da revista Nova Gente, foi rapinada neste blogue santanista, o que dá uma ideia do entusiasmo com que está a ser recebido no PSD o candidato escolhido pelo Dr. Relvas para a presidência da Câmara Municipal de Lisboa.

7 comentários :

fernando romano disse...

A vida é bela! Os vassalos e vavassalos não hesitam em exteriorizar os seus apetites. Amanhã é outro dia! Estamos protegidos contra o povo desempregado, excluído, marginalizado e faminto. A CGTP fará greves sem pedrinhas....

Os actuais grupos económicos dominantes na sociedade portuguesa capturaram o Estado e a democracia. Foi o que quase sempre aconteceu, é o que acontece agora, é o que, aliás, quase toda a gente reconhece. Não é preciso ter ido a Coimbra para o perceber. Esses grupos dominantes quando se vêem ameaçados por uma crise, não hesitam em sacrificar a sua própria noção de identidade nacional e de independência política, sempre com uma volumosa almofada de lacaios e vendidos; trocam o seu patriotismo pela proteção dos seus interesses, e protegendo-se de uma insurreição popular: clamam por uma intervenção externa, como aconteceu noutros momentos da nossa história. Aconteceu na revolução 1383-1385, bandeando-se para o vizinho do lado; na expansão colonial marítima, 40 anos depois, estávamos em bancarrota, e mais quarenta anos, imploraram por Castela (1580); no século XVIII, com o comércio do ouro e da pimenta e outras matérias primas, uma aristocracia e burguesia que nunca pensou no coletivo - haviam de fugir no século seguinte aos milhares atrás do D. João VI, abandonando o povo às tropas invasoras e a governação estrangeira, "que tão barbaramente foram tratados" pelo bárbaro povo português, no dizer de VPValente. Os bandos dominantes e respetivas elites (da merda!) viveram sempre alapados no Estado sob proteção estrangeira e não hesitam nunca em os chamar a intervir na nossa pátria, como aconteceu no recente período 2009/2011. Venha a ajuda externa!, sim, mas com intervenção direta do grande capital financeiro internacional para nos governar! Foram sempre as classes populares que jogaram o pescoço e bens para defender este território de "pernas longas e sem cabeça". No século XIX, dividiram-se em "Grupo Francês" e "Grupo Inglês" e logo após o 25 de Abril dividiram-se entre dois imperialismos, o Soviético e o Americano. O povo na rua impôs o mais importante e possível: a Democracia. Mas não os afastou do poder político e económico. Não conseguiu esmigalhar-lhe os cornos. É vê-los aí babados de orgulho e prazer pelo iluminado documento do FMI posto a circular para amedrontar o povo e condicionar o Constitucional. É vê-los cantando, rindo e dançando lá pelos brasis da nossa tragédia. E conspirando contra o povo português!

José Sócrates enfrentou-os decididamente, com coragem e determinação. Eles sentem que é hora de festejarem a vitória!

Que os deuses nos livrem, mas isto está mesmo a pedir porrada. Esta gente anda mesmo a pedi-las. No osso.

 

 

Anónimo disse...

Tendo em conta que o anteiror comentaris foi muito extenso, or enconomia de tempo e de palavras: Ridículo. Ridículo, bis.

Cpts

Teófilo M. disse...

E ainda há quem se admire?!

fernando romano disse...

Ao comentador das 08:57:00

Aceito a sua crítica à extensão do comentário e, já agora, pode incluir a qualidade da escrita.

Podia ser mais piedoso e prescindir do "bis"...

Anónimo disse...

Caro fernando romano, a expressão "ridículo, ridículo, e bis", era para a fotografia do Seara, Judite e compª. Não era para o seu comentário, que assino por baixo. Peço desculpa de ter sido mal interpretado. Mea culpa.

Repito:
A foto envergonha-me. O seu comentário é perfeito, e de qualidade,ainda que extenso...

Cpts

luis silva disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Há tipos que não conseguem largar o osso.

Ui se fosse outro numa pose destas. Caía tudo não era?

Mas oh Sócrates lá em Paris não há festas destas?