Alvoroço no gabinete à medida que o director-geral ia engravidando

Um director-geral colocou o seu lugar à disposição e o secretário de Estado da Administração Interna exonerou-o. Não se conhecem as razões, mas a justificação divulgada na comunicação social é de se lhe tirar o chapéu: “fonte autorizada do gabinete do secretário de Estado Fernando Alexandre” — o blogger que matraqueou o Governo até ser convidado a fazer parte da trupe — confirmou ao DN a “perda de confiança” no citado director-geral, “proporcional à retirada de competências” de que ele vinha sendo alvo.

Traduzindo a “fonte autorizada do gabinete”, o director-geral, em quem já fora delegada a competência para aprovar empreitadas ou aquisição de serviços até um milhão de euros, viu reduzida a competência para 500 mil euros e, mais tarde, para 100 mil euros. A “perda de confiança” in slow motion faz lembrar a história da menina que estava meio grávida.