• Fernando Medina, Abril:
- «(…) o pior, é que o estado da Europa não resulta do domínio temporário de uma qualquer variante ideológica, afastável em eleições. Ela corresponde a uma fractura profunda e em alargamento entre os estados do Norte e estados do Sul, ou noutra formulação, entre estados credores e estados devedores, em que os primeiros têm sucessivamente demonstrado não ir abdicar das vantagens que a situação actual lhes trouxe.
Isto significa que a visão simples (no caso de muitos, simplista) com que o interesse nacional foi formulado durante largo tempo no nosso país "o que é bom para a integração europeia é bom para Portugal", não faz hoje (se é que alguma vez fez) qualquer sentido e necessita ser substituída por uma nova visão. Uma que alargue os horizontes de enquadramento do nosso país e que ao mesmo tempo construa na Europa as novas alianças de que necessitamos. No fundo, uma visão capaz de orientar a acção, nos múltiplos momentos que os próximos anos e décadas seguramente trarão na recomposição da União Europeia que hoje conhecemos.»
1 comentário :
Tenho pensado maduramente (estupidamente é claro) o nosso espaço não é frança/alemanha, como querem fazer crer - mas sim, o eixo Inglês, India, Sri Lanka, África e por aí fora
Mas eu não percebo nada disto, obviamente.
Zé da Adega. juro que não estou enfrascado
Quase assino pela minha Isabel
Enviar um comentário