segunda-feira, abril 28, 2014

Da série “Cortes não sujeitos à fiscalização do Tribunal Constitucional”

5 comentários :

Luís Lavoura disse...

É evidente que Portugal não pode estar a importar todo e qualquer medicamento supostamente inovador e supostamente hiper-eficiente que os americanos inventam. Esses medicamentos novos têm patentes caríssimas e saem aos consumidores com língua de palmo.

Quem os quiser que os pague do seu bolso.

Miguel Abrantes disse...

E quem não tiver dinheiro, como faz, caro Lavoura?

Ricardo Pinto disse...

Lavoura a mostrar a verdadeira face humana destes supostos sociais democratas: quem tiver dinheiro compra, quem não tiver morre...

Eu desprezo-o.

Ricardo.

Ricardo Pinto disse...

Ou se calhar, quem for um bom e submisso pobre, classificação que terá que ser atribuída por uma Jonet qualquer, ainda pode ser salvo com recurso à caridadezinha...
Os pobres que não forem agradecidos e não andarem de orelhas baixas, morrem.

Bela sociedade a destes Lavouras.......

Luís Lavoura disse...

Miguel Abrantes,

quem não tiver dinheiro utiliza os medicamentos mais antigos, alegadamente menos eficazes, que são fornecidos pelo SNS.

É como tudo. Em tratamentos para cancro, o SNS dispõe de radioterapia. Mas quem tiver dinheiro para isso pode ir à Universidade de Heidelberga tratar-se com feixes de iões pesados, ou a Pavia tratar-se com feixes de protões, que são mais eficazes para certos cancros mas não há em Portugal. Quem tiver dinheiro serve-se deles, quem não tiver usa o que há no SNS.

O SNS fornece um mínimo razoável. Não há razão para que disponha de todo e qualquer tratamento de ponta que vá surgindo (e cuja superioridade nem sempre é evidente).