terça-feira, dezembro 27, 2005

A ASJP e a tecnologia soviética

Viktor Pelevine escreveu um divertido romance sobre um jovem, manifestamente sobredotado, que tem o sonho de ser seleccionado para o programa espacial da URSS. Quando finalmente o sonho se realiza, a desilusão foi total. Escolhido para integrar uma missão à Lua, explicaram-lhe que os satélites não eram enviados para o espaço através de foguetões, mas atirados por canhões potentes, que não asseguravam o regresso das tripulações sãs e salvas à Terra. As caminhadas na Lua eram uma ilusão, pois as maquinetas inventadas não passavam de caixas de cartão. Confrontado com esta dura realidade, o jovem, em desespero de causa, quer acreditar que, ao menos, a URSS dispunha da bomba atómica. Os efeitos dos badalados ensaios nucleares comprovavam-no. Nada mais ilusório, alguém lhe terá dito:

    Quando se anuncia um ensaio, todos os presos dos gulags, à hora combinada, se põem aos saltos...”

9 comentários :

Anónimo disse...

hihihihi ....

Anónimo disse...

Parabéns Miguel! O humor que faz falta.

Anónimo disse...

Não deve haver um único juiz preocupado com este pretensp problema e muito menos com o logro que aqui querem fazer acreditar como tendo existido.

É sintomático que este problema incomode tanto quem aqui escreve.

Só pode haver uma razão: medo de perder privilégios.Se assim não fosse, o assunto nem era repetido e repetido nos posts.
Quais serão esses privilégios encapotados? Isso é que gostaríamos de saber.

Anónimo disse...

Os juizes não estavam habituados a ser questionados. Este blog ao fazê-lo concentra sobre si o ódio duma classe que se considera acima de todos os poderes.
Continue Miguel Abrantes. A Democracia exige este esforço.

Miguel Abrantes disse...

Anónimo (Ter Dez 27, 04:38:12 PM)

Eis um comentário "modelo":

1. Quem escreve neste blogue – eu – está ao serviço das forças do Mal.

2. O arremedo de programa informático, que preencheu o espaço de variedades no Congresso dos Juízes, está a pôr em causa interesses instalados.

3. O Autor do comentário conhece de ginjeira tais interesses (e as personagens que beneficiam com eles), mas prefere insinuar a pôr o assunto em pratos limpos.

4. Os juízes, não obstante os FACTOS expostos, não estão preocupados com “este pretenso problema”.

5. A fé sobrepõe-se à realidade. Se nenhum juiz está preocupado com “este pretenso problema”, “muito menos [estará] com o logro que aqui querem fazer acreditar como tendo existido.” E Fátima aqui tão perto.

Quando a mensagem não convém, quem leva é o mensageiro. A realidade, de resto, está equivocada.

Anónimo disse...

Os "donos" do país estão de ferias.

É no Natal, é no carnaval, é na Pascoa, é em julho e Agosto, o ano judicial começa em final de Setembro,

É tudo á fartasana.

Cá esta os infratores é lei, cá está os estupidos, a pagarem 11%+35%,para alimentar a loba.

E depois disto tudo, têm reformas a 100% no topo de carreira, com 36 anos de serviço, não é de trabalho, é de serviço, (podem estar 10 anos com licença sem vencimento que o tempo esta a contar), se precisarem de uma cirurgia, é para daqui a 1 semana, oculos para a familia, desde o Avô ate á prima, etç,, etç.

E tudo á conta do Zé.

São umas figuras de estado

Mas não há ninguem, que trate todos os cidadãos, com os mesmos deveres e direitos.

Há filhos da mãe e outros, filhos de uma senhora com as mamas de fora a olhar para os deputados da nação.

Anónimo disse...

Gostei mesmo deste poste.

FM disse...

Confesso que nem sei que pensar dum post assim...
O seu autor não sabe do que fala e sobretudo fala do que não sabe...o pior é que quando se trata de falar a sério há sempre quem assine por baixo nas maiores barbaridades..
Desta vez os Juizes cometeram o pecado da iniciativa e cai-lhes o carmo e a trindade em cima. Parece que ninguem se preocupa em analizar se a iniciativa é valida ou não.
Este é o pais que temos: preso por ter cão e preso por não ter.
...que no nosso caso nem é uma questão de cão, mas de elefantes.

Anónimo disse...

Sugerir, só o "Miguel Abrantes", o Especialista, é que pode...

Curvem-se e aplaudam, ó ignóbeis...