sexta-feira, junho 16, 2006

Da série "Frases que impõem respeito" [17]

A grande questão do debate promovido pelo CEJ no início do mês foi a falta de experiência de vida e cultura geral dos magistrados.”

8 comentários :

Rui Martins disse...

visão para o interior de si mesmos, é coisa que não falta lá pelas bandas do CEJ... isso e receio de entrada da "malta nova" que venha incomodar ou desquietar os "antigos" nababos, entenda-se...

Anónimo disse...

O "Rui Martins" é a mais recente ovelhinha do pastor "Miguel Abrantes".

Anónimo disse...

Há dois anos (+-), alguém alertou para as notas que tinham saído de um curso do CEJ
Uma barbaridade
E a pequena percentagem dos que tinham sido aprovados, uma perentagem elevadíssima, tinha nota mínima em cultura geral

Anónimo disse...

Quanto a cultura geral, ó Abrantes, vai à merda.
E vai foder-te também.
Quem assim escreve não é magistrado nem juiz.
E deixa de ser ernegúmeno, que a tua bosta já começa a cheirar mal.

Anónimo disse...

E se transcrevesses a totalidade da notícia ? A notícia não diz que os juízes têm falta de experiência da vida e de cultura geral.

Aqui vai a transcrição, ó mentiroso:

"A grande questão do debate promovido pelo CEJ no início do mês, foi a falta de experiência de vida e cultura geral dos magistrados. Duas correntes distintas de opinião animaram as duas sessões que debateram a formação inicial e a formação contínua no âmbito dos programas do CEJ.
Partindo da questão central se o CEJ tem que existir, qual é o seu sentido e para que é que deve existir, José de Faria Costa, da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, realçou o papel fundamental do Centro, mas referiu que é preciso que o ensino jurista tenha cada vez mais Direito. “O Direito, enquanto manifestação agregadora das sociedades em fragmentação, é cimento absolutamente essencial para que essa desagregação não se transforme em caos”.
Referindo-se à questão central que norteou todo o debate, Faria Costa afirmou que o que se deseja “são bons juízes, bons magistrados com conhecimento profundo do mundo do Direito, mas que não sejam pessoas afastadas do mundo real. O que eu não quero é que haja magistrados que desconheçam o Direito”. Os magistrados devem, por isso, ser bons juristas e bons cidadãos.

Defendendo a mesma ideia, Daniel Andrade, do Conselho Regional do Centro da Ordem dos Advogados, referiu que “seria de aproveitar Bolonha para a introdução de elementos que permitam que os formadores tenham uma visão mais ampla”. Para o advogado de Coimbra, “os profissionais forenses deverão ter conhecimento sobre um leque de matérias mais aptas ao exercício, uma visão muito mais ampla da sociedade e do cidadão do que a actual, que é deficitária”.
Muitas vezes, assegurou, “o juiz não percebe aquilo que está a julgar. Percebe parte jurídica mas é preciso ter uma visão mais ampla de tudo o que anda à volta do processo, uma visão mais pró-activa da vida em sociedade”. O conhecimento da vida, afirmou, “é tão essencial como o conhecimento do Direito”.

Anónimo disse...
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Anónimo disse...

Li o texto todo e é a verdade o que o blog reproduz :

" Muitas vezes, assegurou, “o juiz não percebe aquilo que está a julgar. Percebe parte jurídica mas é preciso ter uma visão mais ampla de tudo o que anda à volta do processo, uma visão mais pró-activa da vida em sociedade”. O conhecimento da vida, afirmou, “é tão essencial como o conhecimento do Direito”. "

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.