António Cluny, presidente vitalício do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), tem aprendido muito com Mário Nogueira, secretário-geral vitalício da Federação Nacional dos Professores (FENPROF).
Com efeito, após a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa ter definido um “conjunto de objectivos de natureza qualitativa e quantitativa” a cumprir pelos magistrados do Ministério Público, o Dr. Cluny mandou publicar um editorial no qual considera que “[e]ste tipo de metas é indigno para qualquer magistratura.”
Como eu havia escrito há dias, o Dr. Cluny aponta agora baterias para os seus colegas do Ministério Público. A avaliação é uma maçada — e ele sabe-o melhor do que ninguém.
PS — Graça Fonseca comenta aqui a reacção do Dr. Cluny.
8 comentários :
É pena que essa definição de objectivos tenha sido feita apenas na Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa. O MP está à beira do abismo, não empurrado pelo Governo, mas por causa da sua desagregação. Essa é que é uma grande questão de Estado que deveria preocupar o Sr. Presidente da Répública.
É pena que essa definição de objectivos tenha sido feita apenas na Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa. O MP está à beira do abismo, não empurrado pelo Governo, mas por causa da sua desagregação. Essa é que é uma grande questão de Estado que deveria preocupar o Sr. Presidente da Répública.
Como sempre foi um inutil funcionario pulico e nada fez de relevante como procurador,refugiou-se desde sempre na vitalicia presidencia( tal como Kim Jong Il)do sindicato social-fascista, fugindo deste modo aos seus compromissos para com os cidadãos que lhe pagam a remuneração mensal.
Estou completamente de acordo com as directivas da Procuradia, que ão no sentido de responsailizar e avaliar as competencias de cada um dos procuradores.
Claro que o vitalico como nunca fez nada, a não ser loby contra o Governo,está desesperado porque vai ter uma nota negativa.Aguardo os proximos desenvolimentos.
Aguenta, muitos antes de ti já aguentaram e não se deram mal.
A justiça faz-se. Não se mede com objectivos quantitativos ou qualitativos. A justiça não é mensurável.
Pois não! "A justiça não é mensurável". Mas o que medimos e com espanto é o quanto de "mensurável" nós os pagantes de impostos gastamos para ter uma coisa que não funciona e que só por piada de mau gosto se chama justiça. Ah! A gente já sabe que a culpa é (sempre) do governo, das condições, da segurança, dos meios&das pontas,do clima, das indisposições gástricas,das nádegas ou das calças,da loiça das Caldas, do olho do cu e,principalmente, da feira de Castro Verde.Isto quando "toca" a avaliações - leia-se controlo- está sempre, sobretudo para os chulos do erário público, TUDO muito azedo.
É o argumento de quem se julga acima de qualquer julgamento, de qualquer avaliação. A medicina faz-se. Não se mede com objectivos quantitativos ou qualitativos. A medicina não é mensurável. O ensino faz-se. Não se mede com objectivos quantitativos ou qualitativos. O ensino não é mensurável. E cada corporação dirá o mesmo de si mesma.
Fernando
É uma pena que seja um mentiroso, Miguel...
Há quanto tempo o Mário Nogueira é secretário-geral da FENPROF?Tem vergonha e fala só do que sabes ou de música - deixa as encomendas para sabe das mesmas.
António Cluny é Procurador-Geral Adjunto.
Nessa categoria já não existem avaliações através de inspecções, ao contrário das restantes categorias ( Procurador-Adjunto e Procurador da República).
Para os ignorantes que gostam de comentar o que desconhecem, aqui fica a informação.
Já agora o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público tem defendido que todos os lugares chave na luta com a corrupção sejam sujeitos a concurso público e ocupados pelos melhores magistrados, ao contrário do novo estatuto que dispõe que esses lugares são de confiança pessoal, ou seja, para os amigos.
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