quarta-feira, maio 13, 2009

Coisas que não interessam nada




É bom recordar as críticas demagógicas e populistas feitas à CGD, quando procurou evitar que o controlo da Cimpor fosse parar às mãos dos franceses da Lafarge a preços de saldo:

Perguntava então Francisco Louçã: “Com que critério, numa época de tantas dificuldades, se esbanja dinheiro desta forma? Como é que a Caixa se permite oferecer 62 milhões de euros a um empresário?” Nenhum jornalista se lembrará de perguntar agora a Louçã se acha que a CGD já recuperou o que havia “perdido”: “O Ministério das Finanças autoriza ou aceita a perda de cerca de 62 milhões de euros nesta operação, dado que as acções que foram pagas a 305 milhões de euros só valem cerca de 244 milhões?”

Manuela Ferreira Leite defendia que em “decisões polémicas”, como a relativa ao caso CGD/Cimpor, “a transparência é essencial”, “especialmente quando à primeira vista há algo de complexo”, o que, em concreto, a líder do PSD não foi capaz de identificar.

Por sua vez, Jerónimo de Sousa, para não ficar calado, considerou, no dia 26 de Fevereiro, uma “distracção imperdoável” o facto de o primeiro-ministro ter sabido apenas na terça-feira que a CGD comprou acções da Cimpor ao empresário Manuel Fino. “É desculpa de mau pagador dizer que não sabia”.

2 comentários :

ex comunista disse...

Acho que o Governo ou o PS deveriam suscitar este tema junto da emprensa ou no parlamento. É actual e ajudava a esclarecer as pessoas.

don francisco disse...

Mais uma derrota do MP.


Apito Dourado: ex-presidente do Gondomar absolvido
O Tribunal de Fafe absolveu hoje o ex-presidente do Gondomar Sport Clube, José Luís Oliveira, e o árbitro Licínio Santos da prática dos crimes de corrupção, activa e passiva, de que eram acusados.