sábado, setembro 26, 2009

Leituras

• Emídio Rangel, O dia seguinte:
    A campanha terminou mas ainda se vai gastar mais tinta com este processo eleitoral. Desde logo a situação decorrente do chamado “caso das escutas”, que está longe de estar clarificado. Antes diria que a partir de segunda-feira se inicia o processo que há-de conduzir ao esclarecimento cabal desse imbróglio.

    O País espera com grande expectativa que o Presidente da República explicite o que aconteceu, nomeadamente se Fernando Lima terá actuado isolado ou se agiu com o beneplácito de Belém para ferir o primeiro-ministro; por que foi Fernando Lima afastado das responsabilidades na área da Comunicação Social; como aparece agora ligado a outro sector de igual importância no gabinete de Cavaco Silva. Como quer que seja, esta foi só a última “inventona”.

    (…)

    Eu espero que esta tenha sido a última vez que um partido tenha adoptado como seu programa eleitoral um cardápio de conspirações, invenções, calúnias e mentiras para ganhar vantagem em tempo de eleições. Foi a primeira vez que tal vi. Um programa eleitoral sem ideias e sem propostas para resolver os problemas do País, um programa sem soluções nem caminhos para percorrer depois da mais grave crise económica dos últimos oitenta anos, um programa vazio e sem alternativas.
• Pedro Adão e Silva, Mais realistas que os realistas:
    (…) se há alguma coisa inegociável é não tolerar quem pondera queimar livros.

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