O Público está a comemorar 20 anos de existência. Parafraseando a Dr.ª Manuela, chame-se-lhe o que se quiser, não se lhe chame é o mesmo nome. Uma coisa é o Público de Vicente Jorge Silva, a outra é outra coisa qualquer.
Estranhamente, as personalidades ouvidas pelo Público ainda não deram pelas profundas mudanças que ocorreram no jornal, quer no que respeita à linha editorial, quer em relação à qualidade do produto final posto à disposição dos leitores (a que não será alheio o afastamento de inúmeros jornalistas com provas dadas): Francisco Louçã fala de um “jornal de opinião livre”; João Cravinho diz que “este jornal é um notável órgão de serviço público”; Jorge Sampaio refere os “valores” do jornal na “sua trajectória histórica”.
Parece que a proximidade cega. Foi preciso vir alguém, que está lá longe em Paris, traçar um retrato da trajectória do jornal nestes 20 anos: ouça-se o depoimento de Eduardo Ferro Rodrigues.
2 comentários :
Os portugueses são muito conservadores,nem gostamde mudar de opinião!
Onde já vai o Público inicial!
Comentários para todos os gostos. Pena é que, em alguns casos à laia de frete, se esteja a comentar zurrapa como se tratasse de vinho. A mistela em que o Fernandes transformou um excelente jornal está, em todos os sentidos, bem à vista. É uma lição que pela negativa pode bem ser aprendida com facilidade: a incompetência transforma o sucesso em prejuízo.
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