quinta-feira, janeiro 31, 2013

Sobre a reunião da comissão política do PS

Augusto Santos Silva no Facebook:
    A propósito da reunião de ontem [anteontem] da comissão política do PS:
      1. O taticismo é um erro político.
      2. O unanimismo é um erro politico.
      3. A emoção como argumento é um erro político.
      4. Andar aos ziguezagues é um erro político.
      5. Pensar que se pode tomar decisões sobre programas e lideranças do PS como se fossem moções da JS de há trinta anos atrás é um erro político, um enorme e talvez fatal erro político.

12 comentários :

baladupovo disse...

Portugal no Seguro
..e quanto antes melhor para bem da maioria dos portugueses.

Anónimo disse...

Augusto Santos Silva, um socialista lúcido que , óbviamente , sente o inconformismo dos eleitores, socialistas e outros.Os partidos ainda não entenderam que os eleitores estão fartíssimos das guerrilhas internas que só geram desconfiança sobre os reais motivos que as provocam. A sensação que temos é que primeiro estão os interesses pessoais, depois os dos filiados nos partidos e só muito mas muiiiito, em último lugar, o resto dos portugueses.Lamentável tudo isto a que assistimos.

Anónimo disse...

Depois de ouvir aquele ladrão do BPI dizer que se os Gregos aguentam tanta austeridade nós também aguentaremos porque somos todos iguais, as palavras de Santos Silva fazem, ainda, mais sentido. Como é possível que alguém que, como banqueiro que é, nos empurrou para este descalabro e teve lucros de 200 e tal milhões em 2012, tem a desfaçatez de fazer afirmações deste calibre, sem um pestanejar de olhos de quem o ouvia? Isto gera uma raiva que não sei até quando será contida.Não sei se aguentamos, aguentamos???

fernando romano disse...

Inteiramente de acordo com o Dr. Augusto Santos Silva.

Ontém (na SIC) AJSeguro disse, e cito de cor, que não faria como os últimos "quatro governos", que prometeram não aumentar impostos e todos eles aumentaram. Inadmissível! Esqueceu-se que em 2007/2008 rebentou uma crise internacional com as consequências de todos conhecidas. E continua a esquecer-se do crime cometido, com a recusa do PEC IV.

Não há "vontade geral", o que me leva a citar Raúl Proença:

"Se a unanimidade fosse condição imprescindível da criação do direito, estaríamos dentro da mais pura democracia, mas estaríamos fora da vida. A existência do Estado (como de qualquer outra forma concebível de associação)seria impossível" - "Seara Nova", nr. 158, 25 Abril de 1929.

Anónimo disse...

REALMENTE É PRECISO NÃO TER VERGONHA NENHUMA A SOCRATICE TRAPACEIRA DEU INICIO ÀS HOSTILIDADES E AGORA RECUA COM MEDO DE MAIS UMA DERROTA TIPO 5 DE JUNHO DE 2011.ESTE SS TAM GENTINHA SEM CARACTER.BÉM TEM CULPAS NO CARTÓRIO, ENFIN

Zé Júlio disse...



Muito bem dito, anónimo das 12:55 (PM).

josé neves disse...

Já foram dadas ss cartas todas, agora espera-se que o jogo seja posto à mostra.
AC foi algo tcticista? Talvez mas penso que era demasiado arriscado jogar tudo de uma só vez. Agora deu o "abanão" a Seguro e ao PS "do pote" que representa. Claro que não haverá mais unidade quanto mais unanimidade depois do que foi dito e demonsta, se ainda fosse preciso, que os atuais dirigentes do PS pouco ou nada diferem dos actuais do PSD, são da mesma massa intelectual oportunista e mentirosa que exigem seja devido a eles o que sonegaram traicoeiramente a Sócrates.
AC fez o 1º ataque ao "segurismo" intrincheirado na fidelidade das promessas feitas aos medíocres seguristas montados nas distritais.
Provavelmente, eleito na CML, fará em tempo oportuno o ataque para o golpe total: ou eu ou tu.
Entretanto, como os seguristas não vão, nem são capazes, de ir além da insípida oposição de meia-dose (diga-se meia-tijela), as promessas seguristas de "pote à vista" vão-se desvanecendo e quando AC for definitivo e tiver um programa concreto alternativo ao passismo estarola, pode jogar tudo com todas as muito hipóteses de vencer.
Se assim não for a continuação do jogo, a cartada agora jogada não faz sentido. Se for como penso, o PS poderá ainda ir a tempo de voltar a ser o Partido em quem os portugueses lúcidos sempre confiaram.

Estão a ficar com o cu às bufas disse...



Velhaco, senil e agora também com cirrose mental, esta pústula nojenta dos erros ortográficos e gramaticais em maiúsculas.

EXIGENTE disse...



Derrotar o Seguro já não chega, é mesmo preciso REFUNDAR O PARTIDO SOCIALISTA, libertando-o das obediências aparelhísticas e dos reflexos condicionados caninos.


Metade do PS está podre e tem de ir para o lixo! E muito "bem" acompanhado pela tralha cavaquista e passista...

Anónimo disse...

António Costa provou que têm tudo para ser um verdadeiro lider e alguém que poderá dinamizar a sociedade em torno de um designio comum.
Aquilo que fez com Seguro provou isso mesmo : um acto de clemencia perante a besta moribunda, uma derradeira chance de corrigir o caminho e os erros do ultimo ano e meio de liderança do PS.
Na minha opinião Seguro não têm o carácter e a inteligencia suficientes para o perceber, mas enfim, encostado á parede pode ser que tenha uma epifania.
Quanto á tralha que o segue, são os mesmos que navegaram a onda quando Socrates estava na mó de cima e que logo saltaram do barco assim que o viram abanar. É gente que não vive no mundo real, está podre e estagnada e têm de ser corrida depressa , sob o risco do PS se tornar aquilo que toda a gente anda a dizer por esse país fora : são todos iguais, querem é tacho.

altaia disse...

sempre votei P.S. com Seguro jamais são três votos a menos enquanto a abécula lá estiver.

baladupovo disse...

Seguro é o próximo 1º Ministro de Portugal e ainda bem para a maioria dos portugueses.

Os militantes do PS é que escolhem os seus líderes, felizmente. Não queremos cá “donos do partido”. A promessa cumprida por António José Seguro de dar voz aos militantes locais para escolha dos candidatos autárquicos é a prova disso mesmo.
Eu acho que os militantes do PS não se enganaram ao escolher Mário Soares, Salgado Zenha, António Guterres, Jorge Sampaio, Ferro Rodrigues, José Sócrates e António José Seguro como Secretários Gerais do Partido Socialista.