segunda-feira, setembro 06, 2010

O estampido de pólvora seca

• António Correia de Campos, Audácia e desencanto:
    No dia em que se escreve, não sabemos ainda que bomba política vai Pedro Passos Coelho (PPC) lançar no domingo, em Castelo de Vide.

    O que sabemos é que qualquer que seja a potência e pontaria, a limitação dos prejuízos será a sua agenda das duas semanas seguintes. Assim aconteceu com o ultimato relativo ao 9 de Setembro, tal como havia ocorrido com a proposta de revisão constitucional. O 9 de Setembro passou de data de deflagração de um terramoto político a um prazo administrativo anódino, relativa aos poderes do Presidente na dissolução do Parlamento. O estampido de pólvora seca, seguido de geral surpresa, foi desmentido pelo próprio actor principal, em termos que não deixaram dúvidas e que não careciam de maior explicitação sobre o que pensava de tão anormal proposta.

1 comentário :

Rosa disse...

Seja a que for(não tive pachorra para o ouvir) os estilhaços atingem-no e aos seus...