sábado, janeiro 07, 2006

O Quebeque nunca existiu?

Inscreveram-se muitos, poucos ou nenhuns juízes na excursão organizada pela Associação Sindical dos Juízes Portugueses ao Quebeque? O que está em causa não é isso.

Os magistrados queixam-se, entre outras extravagâncias, de que a redução das férias judiciais põe em causa a sua independência. Como o enfatizou Mónica Dias no Congresso dos Juízes:

Afinal, a realidade não é bem assim, como se vê. Acresce que o período da viagem ao Canadá (bem como o de uma outra, dias antes, a Barcelona) apanha dias de trabalho, o que não impediu a ASJP de organizar a excursão. E precisamente a circunstância de se tratar de uma excursão organizada por uma estrutura que representa titulares de um órgão de soberania confere-lhe uma relevância que não pode ser desprezada.

A intenção é tudo.

13 comentários :

Anónimo disse...

"A intenção é tudo."

Nota: aplicar a Juizes, Funcionários Públicos, Agentes de Segurança, Militares e ralé em geral...

O Miguel, os Políticos e outras castas previligiadas não têm nada a ver com o atrás referido.

Ass. - O Patrão...

Anónimo disse...

Então as referências às criancinhas, aos tiros nos cornos e outros mimos?
Uhuhh, meretríssimos?... Estamos a dormir?...
Vá lá, se acordarem das fériazitas de fim de ano, perdão, das baixas por doença, conseguem produzir mais daquela bílis verde com que ultimamente empeçonham tudo o que tocam... Abençoada justiça que tais crias amamenta...

Anónimo disse...

Ó miguel, agora é que deste um valente tiro no pé.

Então se só é a intenção é que conta, porque é que em mais de 20 posts andaste a afirmar que todos os juízes estavam em Barcelona ou no Quebec?
Só porque não tens nível nem tens mais nada a fazer nem que dizer é porque estás sempre a dizer as mesmas baboseiras.

Se nem um juiz foi, o que queres, pá?
Ao menos tem a dignidade de reconhecer que andaste para aqui a difamá-los, caso contrário, eu que não sou juiz, desprezarei este blogue e não mais aqui virei para ler apenas mentiras, como afinal acabas por reconhecer.

É muito feio mentir.

Olha, da viagem do sócrates que nem sequer foi anunciada, não falas tu.

Além disso, do que eu li, a viagem não foi nada organizada pelo Sindicato dos Juízes, mas sim por uma agência de viagens que apresentou assim ao sindicato deles.

Deixa-te de mentir e fala mas é do ordenado do qaudro de 3.ª categoria da RDP, que ganha mais do que o Presidente da República, a ver pelo valor da reforma. Se assim ganha o de 3.ª categoria quanto ganhará o de 1.ª.
E esse é capaz de ir ao quebec, à índia, ao nepal e a s.paulo com viagens todas pagas pelo bolso dos contribuintes, com a capa de "jornalista".

Anónimo disse...

ò anónimo Dom Jan 08, 10:40:03 AM


Quem andou a difamar os juizes foi a ASJP que organizou para eles estas viagens.

Se não és juiz como é que sabes que eles não foram de excursão?

Anónimo disse...

A culpa deve ser da agência de viagens... E já agora: de facto o sindicato não deve ter sido nem perdido nem achado ao enfiar a propaganda da agência no site. Foi tudo feito pela tal agência, sem autorização. Vá, processo em cima. Lá para 2023 saía a sentença (se não fossem as greves e as excursões...)

Anónimo disse...

Dom Jan 08, 10:40:03 AM

Homilia de juiz de provincia. Um post sibilante, meus amigos ...

Anónimo disse...

Às vezes certos profissionais cometem erros (polícia aceita suborno, professor não trabalha, político pressiona juiz...).
Será que depois metemos todos os profissionais seus colegas no mesmo saco...?
Serão todos os polícias corruptos, os professores mandriões e o políticos com o costa...?

Anónimo disse...

Anonimo

Dom Jan 08, 02:52:12 PM

Erros? Foi a Associação Sindical que representa todos os juizes que preparou a viagem ao novo mundo. O erros não é dos que foram, é de quem preparou a festança que coincide com dias de trabalho.

Anónimo disse...

Não sou juiz e não concordo com a visita (ou férias ou todas aquelas coisas que o "Miguel" lhe chama). Tanto quanto sei (corrijam-me se me enganar) os juizes não picam o ponto e a sua ASSOCIAÇÃO inclui os reformados e na visita podiam ir familiares.

Depois ouvi dizer aqui que nenhum juiz foi à visita...

Então não percebo este poste...

Anónimo disse...

a viagem de fim de ano era só para os familiares dos juizes e para os juizes reformados.

Precisávamos de uma boa anedota para começarmos bem a semana.

Anónimo disse...

Não tarda e ainda ficamos a saber que a viagem se destinou aos inválidos do comércio.

Anónimo disse...

Os juizes são uns pândegos. Querem continuar com o melhor de 2 mundos. Que ninguém os avalie para poderem fazer o que lhes apetece. Isto tem que acabar.

Anónimo disse...

Olha o Sr. Abrantes à defesa!

Ó Sr. Abrantes, já fez bem as contas. A viagem, que diz ser escandalosa, demorou 8 dias, contados da sua partida a 28 de Dezembro de 2005?
Mas, com isso, terminaria quando? A 4 ou 5 de Janeiro?
Sabe quando é que terminam as férias judiciais?
O ano judicial tem o seu início a 4 de Janeiro.
Assim, para poderem ir à viagem, os juízes teriam que faltar 1 ou 2 dias. Ora, como sabe, os juízes gozam do PRIVILÉGIO de, independentemente da finalidade - veja o art. 10.º-A do seu Estatuto -, faltarem dois dias seguidos ao trabalho (quaisquer que sejam os dias).
Este PRIVILÉGIO foi concedido pelo MINISTRO ALBERTO COSTA e, por se tratar de um VERDADEIRO PRIVILÉGIO, logo foi contestado pelo sindicato dos juízes.
Ou seja, mesmo que os juízes tivessem feito a viajem em causa, GRAÇAS AO MINISTRO ALBERTO COSTA, não teriam faltado ilegitimamente ao serviço.

Mas, tudo isto é irrelevante, pois os réus das suas acusações aparentemente não cometeram o crime pelo qual o senhor já os condenou.
Adiante.

O sindicato dos juízes não é uma “estrutura que representa titulares de um órgão de soberania”. É uma estrutura representativa dos seus associados.
E, mesmo quanto a estes, convém não esquecer que a actual direcção nacional venceu à justa as últimas eleições, contra uma lista vencida extremamente crítica da linha “sindicalista” da actual direcção.
O Sr. presume demais. Como sabe, “As presunções são a mãe de todos os disparates”.
Se quer criticar a Direcção Nacional da ASJP, critique a Direcção Nacional da ASJP, não critique os juízes todos.
Eu sei que o conceito lhe é estranho, mas, em Portugal, a culpa ainda é PESSOAL E INTRANSMISSÍVEL.

O mesmo se dia das afirmações de uma juiz no congresso do Algarve.
Com que direito é que o Sr. extrapola as afirmações dessa juiz para toda uma classe?
Posso eu extrapolar as condutas do agora famoso “director de serviçõs” da Neide para o Ministro?
Sabia que o discurso da referida juiz “embaraçou” - para não dizer envergonhou - os restantes juízes presentes no Algarve?

Diz bem: “A intenção é tudo”. Devolvo-lhe a afirmação, embrulhada no provérbio “pela boca morre o peixe”