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sexta-feira, abril 03, 2015

Um homem que não é exemplo para ninguém


• Ferreira Fernandes, Um homem que não é exemplo para ninguém:
    «(…) Por não ser exemplo para ninguém, porque os deuses não são generosos. De vez em quando escapa-lhes uma vida assim, é o que é.»

quinta-feira, abril 02, 2015

Manoel de Oliveira (1908-2015)

Como queria, filmou até ao fim

    «Nem o Manoel de Oliveira conseguiu sobreviver a esta legislatura.»

quinta-feira, janeiro 15, 2015

A revista que fazia falta


Máquina de Escrever é uma revista online que nasceu hoje. É sobre música, livros, cinema e outras coisas de que João Lopes, João Morgado Fernandes e Nuno Galopim, entre outros, gostam. Ou dito de outro modo: uma revista sobre tudo e mais alguma coisa à distância de um clique.

quinta-feira, setembro 11, 2014

De regresso à São Caetano?


O olhar perdido de Manuela Ferreira Leite leva a supor que não está como peixe na água. Onde estará a ex-candidata a São Bento? Será que regressou à São Caetano e já não conhece a fauna que frequenta a sede do PSD? Não há nenhum mistério na fotografia que o DN publica. Trata-se tão-só da ante-estreia de Os Maias, o muito aplaudido filme de João Botelho, à qual a militante laranja foi dar uma espreitadela.

terça-feira, abril 15, 2014

A Opinião da Sr.ª Guedes...

... ou a alarvidade à solta:

domingo, abril 06, 2014

A palavra aos leitores

Extracto de e-mail de Fernanda Leitão, que nos escreve do Canadá:
    «O Festival do Cinema Francófono deu a oportunidade aos portugueses residentes em Toronto de verem o filme GAIOLA DOURADA, com legendas em inglês. As duas sessões saldaram-se por outras tantas enchentes e no final, os aplausos foram fartos, sentidos e gratos por haver uma organização a lembrar-se de proporcionar aos emigrantes um bom filme. Porque, como ficou selado por uma secretária de estado das Comunidades, do PSD, há anos, os emigrantes portugueses distribuem-se pela Europa, África e o Resto do Mundo. Parece gozação, mas o rótulo foi posto a sério e o Canadá lá ficou embrulhado nesse resto de mundo. Depois, como a dama e o partido levaram muitas varadas nas orelhas por causa da criativa grosseria, meteram os pés pelas mãos, corrigiram, mas na prática somos mesmo resto do mundo aos olhos de quem nos leva as remessas das poupanças e nos dá em troca uns sobejos de atenção. Tudo isto porque, minimizando os cinco milhões de portugueses expatriados e pondo os ovos todos na cesta esburacada da União Europeia, nunca houve um governo que fundasse o Ministério da Emigração e o entregasse a pessoas competentes e responsáveis, de modo a garantir uma unidade entre o país e a diáspora. Isso teria evitado muitos dissabores a Portugal, designadamente credores estrangeiros, bancos nacionais controversos e, naturalmente, o risco da perda de soberania. Os sucessivos governos nunca perceberam a emigração e, somadas as contas, deram a preferência aos empresários que não saíram de Portugal, alguns dos quais já passaram as suas sedes para a Holanda e outros países, ao mesmo tempo que vão engordando as off-shores. Ninguém lhes chama traidores, todos se calam a isto de os poderes públicos continuarem a tratar os emigrantes como portugueses de segunda. Esta história vai acabar mal e não tarda muito.

    (…)

    Confesso que tenho um fraco por Fellini e acho que ele deixou sérios avisos à Igreja, no ROMA, e à Europa, no ENSAIO DE ORQUESTRA. Hoje sinto que este filme francófono sobre uma comunidade também traz consigo um recado: o da força da diáspora portuguesa. A força da sua alma. Essa, nenhum governo a pode tirar.
    »

quarta-feira, fevereiro 12, 2014

Hoje

Apresentação de VIDA ACTIVA, de Susana Nobre,
e debate com a presença da realizadora e de Pedro Abrantes
[sociólogo, professor da Universidade Aberta e investigador do CIES-ISCTE]

Clique na imagem para a ampliar

O filme, estreado no festival DocLisboa em 26 de Outubro de 2013, suscita uma boa reflexão "sociológica" sobre os impactos na vida das pessoas das Novas Oportunidades. Neste caso, uma sociologia post-mortem, portanto, depois do esquartejamento das Novas Oportunidades, cortesia entre outros do ministro Crato.

quinta-feira, novembro 07, 2013

“Isto não quer dizer que sejemos fracos com os fortes” [2]

Secretário de Estado da Cultura é o primeiro à direita

Os operadores de telecomunicações estão obrigados por lei a uma taxa para o cinema e audiovisual. No entanto, tal como o Pingo Doce em relação à taxa de segurança alimentar, recusam-se a pagar. A dívida já ascende a 11 milhões de euros (sem juros).

O secretário de Estado da Cultura está determinadíssimo em fazer cumprir a lei e recorre a bons argumentos:
    • “O que seria se todos e cada um de nós achássemos injusto pagar?”
    • “Quantos portugueses com muito menos recursos não têm dificuldade no cumprimento das suas obrigações?”
    • “Quem lhes dá legitimidade para se substituírem à Assembleia da República e Governo?”

Empolgado com as suas próprias palavras, o Jornal de Negócios conta que Jorge Barreto Xavier “deu um murro na mesa”. Antes lhes tivesse acertado, porque as operadoras de telecomunicações não se impressionaram e continuam inertes — sem mostrar disposição para abrir os cordões à bolsa.

O CDS-PP, através do impagável deputado Michael Seufert, apercebeu-se da revolta da sociedade civil e propôs uma artimanha para solucionar o imbróglio. Convocam-se as operadoras contumazes e negoceia-se com elas: — Quanto é que vossemecês estão dispostos a dar ao guito?

Com um governo a ser desautorizado constantemente, só Cavaco teima em mantê-lo ligado à máquina. Mais tarde ou mais cedo, o Presidente da República vai ter de se conformar com o óbvio: o governo de iniciativa presidencial está morto e em acelerada decomposição.

sexta-feira, agosto 30, 2013

Hoje, pelas 19:00 horas,
concentração junto da sede da Cinemateca

      'SALVAR A CINEMATECA. A Cinemateca Portuguesa e o Arquivo Nacional de Imagens em Movimento, que a integra, são os guardiães de uma parcela preciosa do património cultural português. O filme é um objecto frágil, cujos suportes materiais se degradam rapidamente e que necessita por isso de uma manutenção permanente, em condições de temperatura e humidade estáveis e com recurso constante a uma tecnologia de preservação complexa e delicada. Na Cinemateca está depositada não só a memória mas a própria substância da História do Cinema português. Cada matriz que se deteriora é um monumento que se destrói, como uma igreja que fosse dinamitada, ou um manuscrito único que fosse queimado num auto de fé. Privar a Cinemateca dos meios de que necessita para levar a cabo a sua missão de preservação patrimonial é, por isso, um crime imperdoável contra a Cultura e a identidade portuguesas. A Cinemateca não é uma máquina que se possa deligar para poupar temporariamente energia e voltar a ligar em tempos de maior prosperidade. Qualquer interrupção no seu funcionamento normal é um acto de destruição com consequências desastrosas e em muitos casos potencialmente irreversíveis. É por isso que preservar a Cinemateca Portuguesa tem de ser uma missão consensual de verdadeira salvação nacional, acima de quaisquer divergências políticas ou ideológicas. As verbas de que a Cinemateca Portuguesa necessita para cumprir a sua missão são irrelevantes do ponto de vista macro-orçamental, e por isso o seu estrangulamento não pode ser de modo algum justificado em termos do controlo da dívida pública ou o défice do Estado. Hoje, Sexta-Feira, pelas 19:00 horas, está convocada uma concentração junto da sede da Cinemateca (Rua Barata Salgueiro, nº 39, junto à Av. da Liberdade, Lisboa) como expressão da nossa solidariedade com uma instituição preciosa na vida cultural portuguesa. Trata-se de uma iniciativa de consciência cívica apartidária e é, por isso, muito importante, que todos os que partilham deste sentido de responsabilidade elementar para com o património cultural português possam ali estar presentes, independentemente das suas sensibilidades político-partidárias. Eu lá estarei.'

quarta-feira, agosto 21, 2013