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segunda-feira, outubro 06, 2014
Ainda as eleições primárias
- • Augusto Santos Silva, Lições aprendidas?
• Hugo Mendes, Combater o vazio
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sábado, setembro 27, 2014
Começar a construir a casa pelo tecto
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Hoje no Expresso (via Nuno Oliveira) Clique na imagem para a ampliar |
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sexta-feira, setembro 26, 2014
O que está em jogo no PS

- «(…) Foi a incapacidade do PS e da sua liderança em protagonizar esse caminho que veio exigir a clarificação hoje em curso.
Mobilizar e dar voz aos setores mais dinâmicos e à oposição ao falhanço do governo da direita não poderá ser conseguido com opções erráticas que tão depressa censuram o governo e solicitam a sua demissão, como criam a ilusão da possibilidade de um compromisso de “salvação nacional”.
Firmeza na política e capacidade de diálogo e abertura não são contrários, são sim complementos essenciais. E quem os não consegue compatibilizar facilmente deriva para o populismo na proposta e no discurso político.
Infelizmente, foi essa a opção da liderança de António José Seguro traduzida na exploração absurda da contradição entre os doutores e o povo, entre Lisboa e os descamisados do interior.
A ser vencedora essa visão, que nada na sociedade portuguesa valida, condenaria o PS a uma caricatura de si mesmo.
Aos militantes e simpatizantes do PS cabe dizer não a esta opção sem saída e sem futuro, a este taticismo que tudo apostou na suposta inevitabilidade da alternância. Na expectativa que o poder lhe “caísse no colo”. (…)»
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Uma questão de confiança
António Costa na Aula Magna em Lisboa (ontem)
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Reportagem do CC no pavilhão do Casal Vistoso (em Lisboa)
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A dinâmica de vitória no Casal Vistoso |
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Ana Gomes a atirar-se aos advogados de negócios, que estão todos eles com António Costa |
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Debaixo do nariz de Ana Gomes, José Lamego acabara de a ouvir com evangélica paciência |
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Lisboa rende-se a Seguro, com o embaciado João Cordeiro a exprimir simbolicamente a separação entre política e negócios |
quarta-feira, setembro 24, 2014
«Se tudo na vida fosse tão simples…»

- «1. O País prefere Costa.
2. O Governo prefere Seguro.
3. A extrema-esquerda ataca Costa.
4. A direita acarinha Seguro.
5. Ah, se tudo na vida fosse tão simples como escolher nas primárias do PS!»
- Augusto Santos Silva, no Facebook
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Efeito de boomerang
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Diário da República, 1.ª série, n.º 160, de 22 de Agosto de 2011 |
Três anos de oposição confirmaram o vazio de ideias. Três meses de campanha para as primárias estragaram a imagem do bom rapaz. Ontem, no último debate na RTP, António José Seguro confirmou amplamente uma e outra coisa, pondo em evidência que não reúne as condições políticas e psicológicas para dirigir um porta-aviões como o PS. O ainda secretário-geral encerra uma carreira da pior maneira possível: não hesitou em lançar lama indiscriminadamente sobre o partido de que faz parte, aproveitando uma lamentável entrevista para tentar conspurcar o seu opositor, como se António Costa fosse responsável pelas palavras ou pelos actos daqueles que se dizem seus apoiantes.
De resto, está em causa a mesma pessoa que foi escolhida por António José Seguro para representar o PS na Comissão Nacional de Eleições, certamente numa das primeiras decisões que tomou após ter sido eleito secretário-geral. É só folhear o Diário da República (como se pode ver na imagem supra).
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Ponto final

- «Estão a ver a Maria Luís Albuquerque? Pois está aí uma política de quem não gosto das ideias nem de como as executa. Mas foi nela em quem pensei, disposto a ouvi-la se - por um acaso que nem é assim tão espantoso - ela estivesse ontem, com António Costa, a discutir a liderança do PS. Ela defenderia e atacaria com a qualidade primeira a exigir em quem quer mandar: ela mostraria ser líder. Esse, um problema que tem o PS, e não têm o PSD, o CDS ou o PCP. Além de líderes, os partidos têm todos políticos, a vários níveis - e por isso citei Albuquerque -, que transmitem firmeza, e, aí, o PS também. Mas no topo o PS tem Seguro. É por isso que se me perguntam o resto, sobre o que ele defende, desde a reforma da lei eleitoral ao combate ao desemprego, digo sempre ter um ponto prévio. Que é: ele não presta para chefe. Nem preciso de ser grandiloquente, dizer que não iria caçar tigres com ele. De facto, eu preferia ir sozinho por um bairro perigoso do que tê-lo ao meu lado. Sim, ele seria o melhor que uma velhinha poderia encontrar no passeio para ajudá-la a atravessar a passadeira (sobretudo se houvesse fotógrafo por perto) mas, já na passadeira, eu aconselharia a velhinha a confiar só em si. Seguro é a cara mais sincera da fraqueza e a expressão mais notória da insegurança. Achar que ele pode ser chefe de partido e, sobretudo, chefe de Governo é uma tragédia. É extraordinário que ele suscite outra discussão que não seja esse ponto prévio.»
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A questão com uma resposta óbvia:
quem está em melhores condições?
quem está em melhores condições?

- «O primeiro processo de primárias de um partido político em Portugal termina já no próximo dia 28. Nestes últimos três meses confrontaram-se duas visões diferentes do programa político de que o país precisa. Foi principalmente nos discursos, nos debates e entrevistas que os dois candidatos apresentaram os seus diagnósticos, as suas prioridades e as suas formas de estar na política. António Costa centrou a sua campanha na afirmação de uma agenda para o país, com um horizonte de médio e longo prazo - a Agenda para a Década - e na defesa de um programa de recuperação económica, em articulação com essa estratégia. António José Seguro optou pelo confronto pessoal, pela estratégia de vitimização e pela defesa do direito a ser recompensado pelos três anos à frente do PS, como se disputar as eleições legislativas do próximo ano fosse um prémio. António Costa percebe que a única maneira de reconciliar os portugueses com a democracia é liderar um programa que finalmente dê resposta aos seus problemas e anseios; já António José Seguro, ao não perceber que a principal razão para o afastamento dos cidadãos da política se prende com a incapacidade da política de produzir resultados, concentrou-se em defender alterações na forma de eleger deputados e na dimensão do parlamento (bastava, aliás, olhar para países com sistemas assentes em círculos uninominais para verificar que isso não representa taxas de abstenção inferiores à nossa). Confrontaram-se assim duas personalidades com competências de liderança claramente distintas - António José Seguro bateu-se pelo país, com dedicação, ao longo dos últimos três anos, mas não conseguiu conquistar os portugueses; António Costa foi mostrando ao longo do seu vasto percurso político competências essenciais para o cargo de primeiro-ministro: capacidade de liderar, decidir, gerir executivos, promover consensos com adversários e comunicar e explicar as suas ideias e reformas. Quem está em melhores condições para ganhar eleições e governar Portugal? É a pergunta a que militantes e simpatizantes vão ter de responder no dia 28 de Setembro.»
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terça-feira, setembro 23, 2014
Da série "Frases que impõem respeito" [873]

Eu recuso-me a ver o PS transformado numa espécie de terceiro partido da direita portuguesa!
- Manuel Alegre, ontem, em apoio a António Costa
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António Costa em entrevista ao JN
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Parte da entrevista ao Jornal de Notícias |
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segunda-feira, setembro 22, 2014
«A política de terra queimada em todo o seu esplendor»

- «Só mesmo o desespero pode levar alguém a propor como solução para uma crise de representação a redução da representação parlamentar. Se o descontentamento dos cidadãos com a política é o problema, não se percebe em que medida é que a redução do número de deputados possa ser uma solução. Sabemos que, para muitos, a redução de deputados é popular. Trata-se, na verdade, de mais um sintoma da grave crise de representação que estamos a viver. Combate-se o descontentamento procurando voltar a dar sentido à política, mas não se dá sentido à política reproduzindo aquilo que é, na sua essência, um discurso antipolítico.
Como o próprio António José Seguro sabe, a redução do número de deputados reduz a proporcionalidade, prejudicando os pequenos partidos, e reduz a representatividade territorial, sobretudo a do interior; ou seja, a ser aprovada, essa redução resultaria numa dupla golpada eleitoral: dos maiores partidos contra os mais pequenos, do litoral contra o interior.
O António José Seguro de 2007, o que fez a reforma do parlamento, sabia que este tipo de proposta revelava falta de seriedade política e era típica de "foros populistas tão em voga". Mas o António José Seguro de 2014, o que concorre às primárias do PS, abandonou esses pruridos e mudou de ideias, porque o populismo parece mesmo ser a única arma que lhe resta.
Com a iniciativa desta semana, António José Seguro não se limitou a fazer uma inaceitável e desesperada cedência ao populismo antiparlamentar e antipolítico, também (re)confirmou a sua incapacidade de apresentar um diagnóstico correcto sobre a crise e sobre os problemas e os desafios que o país enfrenta. As pessoas querem um futuro diferente, querem outra política, não querem ser distraídas por alguém que, tendo falhado em constituir-se como alternativa, lhes acena com falsas soluções.
Em vez de procurar mobilizar o país em torno de um programa político alternativo, Seguro está a tentar mobilizar o desespero e a frustração de quem deixou de acreditar na política. É a política de terra queimada em todo o seu esplendor. Independentemente dos resultados de dia 28, quem faz isto já saiu derrotado.»
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A palavra aos leitores
Vários leitores têm chamado a atenção para a circunstância de, a poucos dias das eleições primárias, ainda não terem sido divulgados os locais de voto e o horário. Eis um dos e-mails recebidos — o de um leitor do Porto, Carlos Filipe B. —, que se transcreve parcialmente:
- «(…) Existem camaradas escalados em turnos na suas empresas, e que necessitam de indicar e informar atempadamente que período necessitam para estarem presentes no acto eleitoral.
Alguns trabalham em multinacionais e é-lhes difícil explicar que a 5 dias do acto, 4 dias úteis, nada exista ou tenha sido feito. (…)»
domingo, setembro 21, 2014
Nova mudança de epígrafe
Sobre o populismo da reforma do sistema eleitoral, o próprio Seguro, no relatório sobre a reforma do funcionamento da Assembleia da República elaborado em 2007, se havia antecipado na denúncia das desnorteadas propostas do Seguro/2014: «(…) consideramos oportuno juntar a este Relatório alguns dados estatísticos que auxiliam a enquadrar a questão num ambiente de seriedade política, descontaminado de foros populistas tão em voga.»
Na última semana da campanha para eleições primárias, justifica-se pôr em relevo o que está em causa no dia 28 de Setembro, dando a palavra a António Costa, que se demarca não apenas do «diagnóstico» e da «resposta» à crise por parte de António José Seguro como também da estratégia da direcção do PS centrada em mitigar a «questão de ritmo e de dose» da austeridade: «Não tenhamos dúvidas: se pensarmos como a direita pensa, acabamos a governar como a direita governou. A mudança necessária exige ruptura com a actual maioria e a sua política.»
Na última semana da campanha para eleições primárias, justifica-se pôr em relevo o que está em causa no dia 28 de Setembro, dando a palavra a António Costa, que se demarca não apenas do «diagnóstico» e da «resposta» à crise por parte de António José Seguro como também da estratégia da direcção do PS centrada em mitigar a «questão de ritmo e de dose» da austeridade: «Não tenhamos dúvidas: se pensarmos como a direita pensa, acabamos a governar como a direita governou. A mudança necessária exige ruptura com a actual maioria e a sua política.»
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sábado, setembro 20, 2014
Opinião de José Sócrates
Opinião de José Sócrates de 14 de Setembro: o Novo Banco e as primárias do PS. Pode (re)ver no site da RTP ou aqui (via Miguel Ângelo).
Amanhã, há mais.
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Da série "Frases que impõem respeito" [872]

Creio que António José Seguro tem optado por uma estratégia diferente porque no fundo, no fundo, já se convenceu que, como não vai ser secretário-geral, não tem que assegurar a unidade. Essa é a única explicação para fazer esta campanha tão infeliz, tão assente no ataque pessoal, tão assente na divisão de socialistas uns contra os outros.
- António Costa, hoje
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Perguntar não ofende
António José Seguro foi hoje entrevistado pelo Correio da Manha. O tablóide quer provas da sua consistência no combate à corrupção. O ainda secretário-geral do PS não hesita em revelar uma faceta desconhecida do seu recheado curriculum: «Preocupei-me quando trabalhei com António Guterres no Governo, trabalhei muito para que não houvesse promiscuidade. Na altura, o que me impressionava era a derrapagem nas obras públicas.»
Independentemente da circunstância de Seguro confundir a figura de «trabalhos a mais» (prevista na lei sob certas condições) com corrupção, que dirá desta declaração o ex-ministro Jorge Coelho, que no segundo governo de António Guterres tutelou o sector das obras públicas até à queda da ponte de Entre-os-Rios?
sexta-feira, setembro 19, 2014
Limão ácido (e espremido)
«Costa foi empurrado por quem sentia o lugar em causa», foi o título encontrado para a entrevista que João Proença dá hoje à gazeta do pequeno grande arquitecto. Embrenhado que estará na condução da campanha de António José Seguro, Proença não mediu certamente as palavras. Ou então o topete não tem limites. É que, como o entrevistador destaca, Proença «espera que o vencedor das primárias, seja qual for, dê lugares no partido a quem ficar na oposição interna». Leia-se em discurso directo: «[Seguro] sempre tentou, e bem, assegurar a representação da minoria quando houve luta no interior do partido. Vamos ver como será no futuro.»
A entrevista vale para observar os inequívocos sinais de esgotamento dos combatentes da «província» na sua refrega contra «o poder centrado no Terreiro do Paço». Veja-se:
Para defender a populista «reforma» do sistema eleitoral de António José Seguro, diz o seu director da campanha relativamente à representação da «província»: «os deputados aí já são poucos, pelo que um sistema proporcional não os irá reduzir ainda mais.» Então, a proposta apresenta um corte de 49 deputados, mas Proença garante que o interior não veria reduzida a sua representação parlamentar e, em simultâneo, assegura que seria observado o sistema proporcional? Isto, sim, é falar verdade aos portugueses.
Embalado, o director de campanha prossegue: «Hoje há um descrédito da classe política, ligada a vários fenómenos que incluem casos de corrupção e a confusão entre política e negócios. É urgente que haja mais transparência no exercício da actividade política e fundamental mostrar que em política não vale tudo.» Pela sua própria de experiência na UGT, Proença deveria ser mais cauteloso na apreciação apressada dos casos que marinaram nas prateleiras da Justiça. E esta defesa da separação entre política e negócios seria mais convincente se não partisse de alguém que saltou da cúpula da UGT para a cúpula da AICEP, à qual incumbe promover negócios. Ou se tivesse recusado aceitar o cargo de assessor de Durão Barroso na Comissão Europeia.
De resto, a entrevista não poderá ser vista como uma grande ajuda para Seguro. Proença reconhece que o candidato que apoia sente o terreno a fugir-lhe debaixo dos pés. Ora, questionado sobre a vitimização de António José Seguro, responde: «Não há vitimização, há uma reacção de quem se sente numa situação de dificuldade.» Não há ninguém que não tivesse reparado nisso, mas não havia necessidade de Proença o confirmar.
Logo a seguir, Proença confirma que o cabeça de lista do PS pelo distrito de Braga, «não tendo estado ligado ao Governo de Sócrates», se manteve, portanto, por seis longos anos a vegetar na sexta fila do hemiciclo. António Costa não estaria certamente à espera que a ratificação das suas palavras fosse feita pelo director de campanha de Seguro.
A verdade é que as respostas de João Proença não resistem ao menor confronto com a realidade. Ignora as condições em que foi assinado o memorando com a troika, mas priva-se de referir que António José Seguro, com a «abstenção violenta» no Orçamento do Estado para 2012, se tornou conivente com a política do Governo de Passos & Portas de «ir além da troika», que se traduziu em mais dez mil milhões de euros a dose de austeridade que estava prevista no memorando. E que a UGT, dirigida então pelo próprio João Proença, cedeu em toda a linha aos interesses da direita no Código do Trabalho, uma vez mais indo muito além do que o memorando estabelecia. De novo com a abstenção de António José Seguro no parlamento.
Haveria mais a dizer sobre a entrevista de João Proença. Que, por exemplo, utiliza os argumentos da direita para tentar abafar o espaço de opinião de José Sócrates na RTP. Ou que mistifica os resultados das eleições para as federações distritais do PS. No entanto, o que se retém da entrevista é que o ex-secretário-geral da UGT não perde um minuto para falar, entre outras questões, do drama dos desempregados sem apoios sociais, da precariedade laboral, das crescentes dificuldades de acesso à Saúde, do pandemónio na Justiça e na colocação dos professores da Escola Pública. Ao Governo de Passos & Portas não escapa certamente este gesto de boa vontade por parte da candidatura de António José Seguro.
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