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sexta-feira, abril 03, 2015

Para que nada mude, certo?


    Para que conste:
      1. Entrámos em abril, o quarto mês de um ano eleitoral.
      2. E o comentário político em todas as três televisões generalistas está nas mãos de militantes do PSD,
      3. Assim violando as ditas televisões obrigações legais, contratuais e deontológicas básicas de pluralismo,
      4. Sem que a regulação, a autorregulação, o árbitro, os proprietários, os diretores e os jornalistas se incomodem.
      5. Há quem não queira mesmo que nada mude, certo?

quarta-feira, junho 05, 2013

Raquel Alexandra, amiga de Relvas, mas não da liberdade de imprensa

Estão recordados daquele episódio ocorrido no ISCSP, no qual, após insultos de alunos a Passos Coelho, o seu chefe da segurança — cujo nome o alegado primeiro-ministro fez questão de popularizar entre a estudantada na sequência de outra cena — deteve, dentro das instalações da escola, um estudante para identificação e ameaçou e empurrou, para ser benévolo, um repórter da TVI?

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) analisou o caso e concluiu tratar-se de uma “restrição ilegítima” e sem “fundamento legal”. Para que conste, a deliberação foi aprovada pelo Conselho Regulador da ERC, com três votos a favor (Arons de Carvalho, Luísa Roseira e Rui Gomes) e dois votos contra (Carlos Magno e Raquel Alexandra).

Mas Raquel Alexandra foi mais longe: apresentou uma declaração de voto. Os ex-colegas da SIC devem sentir-se orgulhosos de ter tido na sua redacção uma jornalista e ex-editora da secção de política tão devotada à liberdade de imprensa.