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segunda-feira, abril 13, 2015

«Pôr pensamentos no lugar dos cálculos»

• Wolfgang Münchau, A macroeconomia precisa de novos instrumentos para desafiar o consenso:
    «(...) E quanto aos rebeldes? Um detrator precoce foi Hyman Minsky, que desenvolveu um quadro sobre como compreender uma crise moderna nas décadas de 1980 e 1990. Minsky foi banido pelo poder estabelecido. Os atuais desafiadores do consenso, tal como Minsky antes deles, permanecem nas antecâmaras desse debate, no Twitter e nos blogues, fora das revistas tradicionais e das universidades de topo.

    Irão ser bem-sucedidos? Da mesma forma que nenhum desses modelos tem a esperança de predizer o nosso futuro, também eu não consigo predizer o futuro da macroeconomia em si. Tendo seguido o debate desde há muito tempo, o meu palpite é que, ao contrário do que acontece na matemática, o desafio ganhador virá de fora da disciplina e irá ser brutal.»

segunda-feira, março 30, 2015

Os verdadeiros problemas da zona euro não estão à vista


• Wolfgang Münchau, Os verdadeiros problemas da zona euro não estão à vista:
    «(…) Estes desalinhamentos podem ser descritos de diferentes maneiras. A um nível simples podemos olhar para os preços nos supermercados alemães ou da Europa do Sul e descobrir que o mesmo euro tem um poder de compra completamente diferente em cada um deles. Isto não é comparável com as diferenças de níveis de preços, digamos, entre Wichita e Nova Iorque. Na zona euro é o contrário. Os preços são mais baixos nos países do Norte com elevados rendimentos do que nos do Sul, com rendimentos inferiores.

    Há algo aqui que não está bem. Uma das medições mais técnicas para desequilíbrios internos é a balança corrente. A Alemanha teve um excedente de 7,5% nos seus resultados económicos no ano passado. A Grécia está a gerir um défice na balança corrente apesar de ter feito um dos ajustamentos económicos mais brutais na história moderna. (…)»