Mostrar mensagens com a etiqueta Espanha. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Espanha. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, novembro 09, 2015

Bloomberg desmente imprensa alarmista

    «Posto assim, até é triste. Mas a verdade é que Portugal não tem nada de especial. Refiro-me à evolução recente das taxas de juro da dívida pública (ver gráficos abaixo, retirados há pouco do site da Bloomberg). A não ser que o acordo entre as esquerdas portuguesas esteja a afectar o futuro de Espanha e de Itália, a evolução dos juros sobre a dívida nacional tem muito pouco a ver com o que está a ser discutido na AR. As devidas desculpas à imprensa alarmista pelo mau jeito.»

domingo, julho 19, 2015

Da série "Frases que impõem respeito" [939]


Então teríamos de fazer o mesmo com a Itália, Espanha, Portugal.
      Sigmar Gabriel, vice-chanceler e ministro da Economia da Alemanha, que recusa a proposta de Schäuble de afastar a Grécia da zona euro, mas que coloca Portugal, apesar da brutal austeridade dos últimos quatro anos, a correr na mesma pista dos gregos

sexta-feira, março 06, 2015

As forças do eixo

• Pedro Silva Pereira, As forças do eixo:
    «Depois da recente entrevista do presidente da Comissão Europeia ao El País, não adianta a Passos Coelho continuar a insistir na sua mentira: está confirmado que Portugal foi ainda mais exigente do que a própria Alemanha nas negociações com a Grécia. Uma atitude absurda e frontalmente contrária aos interesses do projecto europeu e de Portugal.

    A tensão entre Portugal e a Grécia começou a dar nas vistas logo no final da reunião do Eurogrupo, de 20 de Fevereiro, com o ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, a ter de invocar as "boas maneiras" para se abster de dizer "a verdade" sobre as posições assumidas pela ministra das Finanças portuguesa. Na altura, Maria Luís Albuquerque pôs o seu ar mais angélico para explicar que não sugeriu a alteração sequer de "uma vírgula" no acordo que veio a ser assinado por todos. Limitou-se a fazer, com o melhor "espírito construtivo", uma pequeníssima proposta e ainda por cima "meramente procedimental". Qual? Apenas isto: que fosse a 'troika' a avaliar as medidas apresentadas por Atenas. Realmente, não se percebe porque é que uma ideia tão simpática e tão boa foi tão mal recebida...

    A verdadeira história sobre a posição portuguesa nas negociações com a Grécia começou a ser revelada logo a seguir à reunião do Eurogrupo pela imprensa europeia, incluindo pela imprensa alemã. O Die Welt garantiu mesmo que a ministra das Finanças teria pedido pessoalmente ao ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, "para se manter duro com a Grécia". A atitude implacável do Governo português foi mais tarde confirmada pelas bombásticas declarações do primeiro-ministro grego, numa reunião partidária em Atenas. Alexis Tsipras, citado pela agência espanhola Europa Press, não poupou nas palavras: "deparámo-nos com um eixo de poderes, liderado pelos governos de Espanha e Portugal que, por motivos políticos óbvios, tentou levar a Grécia para o abismo durante todas as negociações". Segundo Tsipras, este "eixo contra Atenas" teria um objectivo político claro: "derrubar o governo do Syriza e fazer fracassar as negociações", antes que o exemplo da Grécia afecte outros países e, principalmente, as eleições em Espanha.

    A resposta foi dada no próprio dia pelo primeiro-ministro português. Em entrevista ao Expresso, Pedro Passos Coelho insistiu na sua versão angelical das coisas: Portugal, garantiu ele, esteve "alinhado com todos os outros 17 países da zona euro" numa posição de "exigência natural" quanto ao cumprimento dos compromissos gregos. A ideia de que Portugal teria sido "um dos países mais exigentes" com Atenas, disse ele, "não é verdadeira". Disse e ficou escrito. Em conformidade, seguiu de imediato para Bruxelas uma queixa de Portugal e de Espanha, na expectativa de uma palavra de condenação das declarações de Tsipras. De pouco valeu: o melhor que obtiveram foi um apelo geral à moderação na linguagem e uma embaraçante recordatória, pela porta-voz da Comissão Europeia, Mina Andreeva, de que os tratados europeus protegem a "liberdade de expressão".

    É preciso ler a entrevista que o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, deu esta semana ao jornal El País para perceber porque é que a Comissão Europeia se recusou a sair em defesa dos governos de Portugal e de Espanha ante as graves acusações de Tsipras. E a razão é simples: como já todos tínhamos percebido, a versão de Passos Coelho sobre as negociações com a Grécia é pura e simplesmente falsa. Embora reconheça que "não se apercebeu" de que Portugal e Espanha tivessem propriamente "um plano diabólico" para fazer cair o Governo grego, o relato de Jean-Claude Juncker desmente frontalmente a versão de Passos Coelho segundo a qual Portugal teria estado nas negociações com a Grécia rigorosamente "alinhado" com todos os outros países da zona euro. Pelo contrário, Juncker revelou, preto no branco, que houve um conjunto de países ainda mais severos do que a Alemanha (e nomeou-os: Holanda, Finlândia, Eslováquia, os bálticos e a Áustria...), destacando, de entre todos, Portugal e Espanha por terem sido "muito exigentes" nas últimas semanas.

    É lamentável que a palavra do primeiro-ministro tenha de ser frontalmente desmentida pelo próprio presidente da Comissão Europeia. Mas pior ainda é termos um Governo aliado às forças do eixo, contra os interesses do projecto europeu e contra o interesse nacional.»

quarta-feira, março 04, 2015

Os impedidos com rédea solta


O presidente da Comissão Europeia dá hoje uma entrevista ao diário El País. Eis uma passagem da entrevista, na qual Juncker mostra alguma surpresa perante o excesso de zelo dos impedidos às ordens de Merkel e Schäuble:
    El tradicional eje franco-alemán parece cosa del pasado. ¿Qué opinión le merece lo que Tony Judt denominaba “el inquietante poderío de Alemania”?

    Grecia es el ejemplo de que esa impresión acerca de que Alemania lidera Europa con mano de hierro no se corresponde con la realidad. Ha habido varios países más severos que Alemania: Holanda, Finlandia, Eslovaquia, los bálticos, Austria. En las últimas semanas, España y Portugal han sido muy exigentes en relación con Grecia.

quarta-feira, janeiro 14, 2015

Noonan, um esquerdista radical?

— Ó Guindos, explica à Marilu que não precisa de estar tão apreensiva,
porque a conferência sobre a dívida que defendo é semelhante à que foi feita para a Alemanha em 1953

terça-feira, janeiro 06, 2015

Da reestruturação da dívida

• Wolfgang Münchau, Os extremistas poderão salvar a zona euro:
    «(…) Diz-se que nada é eterno - nem a insustentabilidade. Mas se a zona euro persistir nas políticas actuais, então, tornar-se-á insustentável, pelo menos com as fronteiras que hoje conhecemos. Não vejo outra solução para a Grécia que não a reestruturação da dívida, tal como não vejo margem para uma reestruturação da dívida no seio da zona euro.»

sexta-feira, novembro 14, 2014

terça-feira, setembro 09, 2014

No dia em que Christine Lagarde torceu o nariz
à maquilhagem dos números do (des)emprego


• Nicolau Santos, Merkel gosta de Passos. Lagarde não:
    «(...) E o que disse a diretora-geral do FMI? Pois bem, que "O único país que progride, apesar de não ser suficiente" para absorver a bolsa de desempregados "é a Espanha", afirmou numa entrevista à emissora francesa "Radio Classique". Ora por favor! Alguém que se chegue junto dela, que lhe dê um puxãozinho no vestido «haute couture» que costuma usar e que bichane qualquer coisa do género ao ouvido: «Dra. Lagarde, olhe que não, olhe que não! A não ser que V.Exa. esteja a reduzir toda a Península Ibérica a Espanha, há um pequeno país junto ao Atlântico que está a fazer muito mais e bem melhor que Espanha em matéria de desemprego…»

    Quem já não procura emprego há mais de seis meses também é eliminado das estatísticas. E assim com menos 300 mil emigrados, mais de 170 mil a fazer cursos de formação e mais uns largos milhares que já desistiram de procurar emprego, o desemprego comprime-se, compacta-se, é combatido e esmagado.

    Seguramente que, surpreendida, Lagarde há de virar a sua informadíssima cabeça e recorrer à língua materna para exclamar, surpreendida: «Mais non!». E alguém terá de insistir: «sim, sim. É um pequeno país, não conta grande coisa, só tem 10 milhões de habitantes, mas é quem tem conseguido melhores resultados em matéria de desemprego a nível europeu…» Aí, a diretora-geral do FMI há de começar mesmo a interessar-se pelo assunto e quererá novos dados, quantitativos e qualitativos. Quanto aos quantitativos, há de ficar espantada como um Governo que esperava mais de 17% de taxa de desemprego para este ano, já reduziu a sua pessimista previsão para pouco mais de 14%. Ficará, então, interessadíssima em saber como tal foi possível, que reformas foram feitas que deram tais resultados.

    Alguém lhe terá então de explicar – ela seguramente chamará o dr. Vítor Gaspar, que é seu subordinado, para o efeito – como tudo foi feito. E Gaspar, de forma propositadamente lenta para ela perceber bem, dir-lhe-á o seguinte: em primeiro lugar, é preciso subir em 1/3 os impostos e cortar em 2/3 a despesa pública. Num segundo momento, é necessário subir os impostos em 2/3 e em cortar 1/3 na despesa. É também importante deixar disparar o desemprego: quanto mais alto estiver mais fácil será obter reduções. É igualmente importante que se diga ao povo que emigrar é uma grande oportunidade – e esperar que o bom povo perceba, emigrando de forma significativa. «O po-vo per-ce-beu», confirmará o dr. Gaspar. A cereja em cima do bolo é colocar o Instituto de Emprego e Formação Profissional a fazer imensos cursos de formação. Como se sabe (a dra. Lagarde não sabe), quem está a fazer um curso de formação profissional deixa de contar para o desemprego. Quem já não procura emprego há mais de seis meses também é eliminado das estatísticas. E assim com menos 300 mil emigrados, mais de 170 mil a fazer cursos de formação e mais uns largos milhares que já desistiram de procurar emprego, o desemprego comprime-se, compacta-se, é combatido e esmagado, pondo em causa toda a ciência económica que, em Portugal, nunca comprovou que pudesse haver criação líquida de emprego sem um crescimento económico acima de 1,5%. «Com-pre-en-deu, dou-to-ra La-gar-de?», dirá Gaspar no final da douta explicação. (…)»

segunda-feira, julho 28, 2014

Virar de página


Só me lembro de algo assim há quase 39 anos, quando foi cortada a emissão da RTP, retirando a palavra a Duran Clemente. Voltou a acontecer neste fim-de-semana: PSOE retirou o microfone a Seguro. É mais do que um gesto simbólico. É um virar de página.

sexta-feira, maio 16, 2014

Eleições europeias

El PSOE impulsa un programa para volver a la Europa “de rostro humano”:
    «No somos iguales. Este es el estribillo que acompaña al PSOE en esta campaña electoral, en la que quiere demostrar que tiene un programa europeo con propuestas distintas de las políticas que imperan en la Unión Europea. “Estamos dispuestos a demostrar a los ciudadanos que otras mayorías en el Consejo, la Comisión y el Parlamento europeos, habrían gestionado la crisis de otra manera y con otras consecuencias”. (…)»
Syriza vencedor nas europeias segundo nova sondagem feita na Grécia:
    O Syriza, liderado por Alexis Tsipras, surge como provável vencedor das próximas eleições para o Parlamento Europeu, com 16,7% dos votos, relegando para a segunda posição a força política liderada pelo primeiro-ministro Antonis Samaras, o Nova Democracia, com 13,7%. O Pasok, que nas últimas décadas dominou o panorama político grego, aparece na sétima posição com apenas 3% das intenções de voto.

sexta-feira, maio 02, 2014

As pensões no DEO espanhol


Os pensionistas espanhóis estão desolados: «Las pensiones de jubilación subirán solo un 0,25% en los tres próximos años, el mínimo previsto por la última reforma del sistema de pensiones. La nueva fórmula de revalorización —el mecanismo que limita el alza de las pensiones en función de las cuentas públicas— entrará en vigor por primera vez en 2015. Sin embargo, el Ejecutivo ha comunicado a la Comisión Europea que el incremento para los próximos tres años será del 0,25%, lo que supondrá una pérdida de unos tres puntos de poder adquisitivo de los pensionistas, según la evolución de los precios que el Gobierno prevé para ese periodo.»

O PSOE admite que, atendendo à evolução da inflação, a perda do valor das pensões pode ser ligeiramente mais elevada do que o Governo de Mariano Rajoy prevê na ACTUALIZACIÓN DEL PROGRAMA DE ESTABILIDAD 2014-2017: «El PSOE calcula que los pensionistas perderán cuatro puntos de poder adquisitivo entre 2014 y 2017 si las pensiones sólo suben un 0,25% cada año, tal y como prevé el Plan de Estabilidad que el Gobierno de Mariano Rajoy ha remitido a Bruselas tras ser aprobado el pasado miércoles por el Consejo de Ministros.»

Na Espanha, foi evitada a entrada da troika, ao não ter sido chumbado o documento correpondente ao nosso PEC IV.

segunda-feira, março 31, 2014

Entre a narrativa oficial e a realidade


• Manuel Pinho, Vale a pena criar consensos?:
    «(...) A narrativa oficial é de que, primeiro, a crise não é sistémica, mas é culpa do anterior governo. Segundo, o euro serve igualmente todos os países que a ele aderiram, as suas regras de funcionamento são sagradas e o Banco Central Europeu (BCE) agiu bem durante o pico da crise. Terceiro, a estratégia de resolução da crise era a única possível. E quarto, Portugal está melhor por mérito de quem precipitou a crise em 2011 e aplicou, em dose reforçada, a receita da troika. O papel da Alemanha não é questionado, antes pelo contrário.

    Porém, há quem tenha uma visão diferente. Primeiro, a crise do euro é sistémica e foi amplificada pelo BCE (o resultado teria sido diferente se não tivesse esperado até 2012 para alterar a sua política). Segundo, a estratégia de resolução teve como base o pressuposto de que os ajustamentos orçamentais podiam ser expansionistas mesmo no curto prazo. Terceiro, os agentes políticos internos foram incapazes de se entender relativamente a uma solução que poderia ter tido custos muito menores (comparar Portugal com a Espanha, onde a direita e a esquerda se entenderam para evitar pedir ajuda à troika). E quarto, os resultados foram muito piores do que o previsto. Esta visão questiona o papel da Alemanha, que acima de tudo quer uma taxa de câmbio hiperdesvalorizada que permita à sua fantástica máquina de exportação conquistar o mundo, no que está a ter sucesso porque conseguiu um excedente da balança de pagamentos maior do que a China. De tal forma que a Alemanha não se pode dar ao luxo de que o euro acabe.

    (…)

    Os números mostram que a crise do euro é sistémica. Olhando para a situação de Portugal, Espanha, Grécia e Irlanda, verifica-se o seguinte comparando os anos de 2007 (crise do subprime), 2010 (crise da Grécia) e 2013:
      • Balança de pagamentos: em 2007, os quatro países tinham um elevado défice da balança de pagamentos que financiavam em grande parte nos mercados internacionais, os quais se fecharam bruscamente a seguir à crise da Grécia em 2009-10 porque os políticos transmitiram informação totalmente contraditória. Em 2013, a brutal compressão da despesa teve como resultado a eliminação dos défices da balança de pagamentos em todos estes países. Não há nenhum "milagre das exportações" específico a Portugal;
      • Despesa pública: em 2007, os quatro países tinham uma despesa pública inferior à média da zona euro. No caso da Espanha e Irlanda era inferior à Alemanha. Na altura, França, Holanda, Áustria, etc. já tinham, e continuam a ter, uma despesa pública superior a Portugal;
      • Défice orçamental: em 2007, Irlanda e Espanha tinham um excedente no saldo orçamental e Portugal tinha o menor défice desde há muitos anos. Em 2010, a situação orçamental dos quatro países tinha mudado fruto das políticas expansionistas para contrariar a recessão global e da necessidade de absorver perdas dos bancos. Em 2013 os défices orçamentais baixaram, porém ainda estão em todos os casos longe do exigido pelas regras de funcionamento do euro;
      • Dívida pública: em 2007, Irlanda e Espanha tinham uma dívida pública baixíssima e a de Portugal era inferior a 70% do PIB. Em 2007-10, a dívida pública aumentou vertiginosamente, tendo este processo continuado até 2013. A estratégia errada de resolução da crise levou a dívida pública a níveis muito dificilmente sustentáveis;
      • Taxas de juros: como é típico dos ataques especulativos, as taxas de juro da dívida pública subiram violentamente atingindo níveis que nada tinham que ver com os fundamentals, mas agora estão a cair a pique, de tal maneira que a Irlanda acaba de se financiar a 10 anos a 2,9%, uma taxa inferior à que pagava em 2007 quando a sua dívida pública era metade do que é hoje. O que mudou? A política do BCE. Quando mudou? Apenas em 2012. (…)»

sexta-feira, março 28, 2014

Paulo, outro artista português que faz milagres

No exacto momento em que a OCDE acabava de recomendar a opção por um programa cautelar para o pós-troika, Paulo Portas deu uma cambalhota em pleno parlamento: «Não há uma saída limpa e uma saída suja. Há uma saída limpa diretamente para os mercados e uma saída limpa com apoio de uma linha de crédito».

Recomposto, toca a vangloriar-se com a descida das taxas de juro da dívida. E só por imensa modéstia, o vice Portas não clamou vitória pelo movimento idêntico que está a verificar-se nos outros países periféricos: a Irlanda nunca antes conseguira, desde a adopção do euro, atingir taxas tão baixas; a Espanha e a Itália estão com juros iguais a 2005, no auge da bolha financeira. Veja-se o que relata o Expresso:
    «Portugal, Espanha, Itália e Irlanda têm estado, esta semana, a registar mínimos no prazo a 10 anos da sua dívida obrigacionista, com a Irlanda a fixar mínimos jamais atingidos durante o euro (menos de 3%, regista desde ontem 2,98%) e Espanha e Itália com mínimos desde 2005 (a rondar os 3%), durante o período da bolha financeira. A Grécia mantém uma taxa abaixo do limiar dos 7% no prazo a 10 anos, registando hoje de manhã 6,67%.»

quarta-feira, março 26, 2014

Austeridade & dívida: por que se dão tão mal?

Barclays cree que la deuda pública española no bajará hasta 2030:
    «La deuda pública española rondará el 100% del PIB a finales de este año, tras haberse triplicado en el transcurso de la crisis. Y, según los analistas de Barclays, no dejará de crecer hasta 2017 (106%), aunque a un ritmo mucho menor. Pero lo más llamativo del informe del servicio de estudios del banco británico, difundido este martes, es que anticipa que la deuda pública no bajará del 100%, al menos, hasta 2030.»

sexta-feira, fevereiro 28, 2014

Comunidade dos Países Contagiados pelo Sucesso Português

Bloomberg

Os juros da Grécia estão abaixo dos 7%. A única explicação aceitável é o sucesso português ter contagiado a zona euro. É a grande oportunidade de Paulo Portas partir à conquista da Europa, propondo a criação da CPCSP (Comunidade dos Países Contagiados pelo Sucesso Português).

ADENDAPortugal em 5º lugar na descida dos juros da dívida em fevereiro, a seguir à Grécia, à Itália, à Irlanda e à Espanha.

quinta-feira, fevereiro 06, 2014

A linha vermelha: Portugal versus Espanha


A imagem supra reproduz a carta que a ministra do Emprego e da Segurança Social da Espanha enviou aos pensionistas, na qual informa de que entrou em vigor “la nueva fórmula de revalorización de las pensiones y prestaciones del sistema público de Seguridad Social, que garantiza que las pensiones subirán todos los años sea cual sea la situación económica y que nunca podrán ser congeladas.”

Esta carta é comentada por um pensionista espanhol, que se mostra revoltado com o diminuto aumento da sua pensão. Compare-se agora com a situação em Portugal, onde Passos & Portas só fazem em cortes e não se coíbem de pisar todas as linhas vermelhas.

sexta-feira, janeiro 31, 2014

O narcotráfico da direita

Entrevista de Passos Coelho ao i em 2010

• Fernanda Câncio, O narcotráfico da direita:
    ‘(…) que leva dois Governos de direita, com a popularidade em frangalhos, a fazer propostas destas, contrárias ao interesse da maioria dos cidadãos e controversas dentro dos próprios partidos, em países submetidos a brutais medidas de austeridade? Convicção ideológica? Se no caso do Governo espanhol é admissível, no do PSD português, cujo presidente e atual primeiro-ministro já defendeu publicamente não só a adoção por casais do mesmo sexo como reputou de inconstitucional a sua proibição (já referendar uma inconstitucionalidade, pelos vistos, não acha inconstitucional), é claro que não. Que vantagem viram então nestas manobras?

    Óbvio: (…)’