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domingo, setembro 15, 2013

Homicídios por incêndios

• Fernanda Palma, Homicídios por incêndios:
    ‘(…) não deveremos cair na tentação de confundir a responsabilidade negligente com a responsabilidade dolosa. Por outro lado, uma eventual responsabilidade penal dos incendiários pela própria morte dos bombeiros não apaga as responsabilidades políticas na limpeza da floresta, na ordenação do território ou na coordenação do combate aos incêndios.’

sexta-feira, agosto 30, 2013

Em férias, só abrem excepções para a socialite

    ‘Foram precisas cinco mortes para Cavaco Silva mudar de opinião e Pedro Passos Coelho ir ao terreno. Antes, o presidente justificou o seu silêncio público para com os bombeiros mortos com a "discrição e a seriedade que a situação humanitária reclama". Ontem, num comunicado dominado pela cronologia exaustiva dos falecidos e feridos no flagelo deste verão, Cavaco considerou que "todas estas dramáticas situações humanas merecem o nosso profundo respeito e pesar". Há declarações públicas que mais vale serem ditas tarde do que nunca. Mesmo quando se tem de dar o dito pelo não dito.
      Alfredo Leite, no JN

O primeiro-ministro desapareceu?

• Paulo Pereira de Almeida, O primeiro-ministro desapareceu?:
    ‘Pergunta-se - então e inevitavelmente - onde está o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho? E o que tem feito o ministro Miguel Macedo, que tutela a pasta da Administração Interna e os bombeiros portugueses, perante esta crise? A resposta é, no mínimo, confrangedora. Não só praticamente não vimos - até agora - uma palavra de solidariedade, uma visita conjunta dos dois responsáveis políticos aos locais mais afetados pelos incêndios, como - e para cúmulo - parecemos estar a assistir a uma guerra surda de acusações acerca dos meios que existem no terreno, da sua adequação, ou - ao invés - da sua insuficiência. Num momento em que os portugueses estão cada vez mais afastados e indignados com o atual Governo PSD-CDS, em particular, e com os políticos que temos, em geral, qualquer oportunidade de demonstração de sentido de Estado e de proximidade às populações seria bem-vinda. Esperar-se-ia, portanto, que tanto o ministro Miguel Macedo como o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, já tivessem assumido a dimensão do problema e, em vez de esperarem que a tempestade passe pensando certamente nas sondagens de opinião e de popularidade, estivessem junto dos profissionais, dos voluntários e das populações para as quais foram eleitos para servir.’

terça-feira, agosto 27, 2013

Da arte de emergir e submergir

Ainda sou do tempo em que Paulo Portas se aproveitava dos incêndios como arma de arremesso contra os anteriores governos, em especial contra os ministros da Agricultura (quando o CDS-PP se apresentava como o partido da lavoura). Dizia ele: o Estado não é «sequer capaz de tratar, limpar e ordenar as matas que são do Estado e que andam ao Deus dará», aconselhando o Governo a «corar de vergonha ao falar em floresta».

Entretanto, o Governo mudou, a pasta da Agricultura está nas mãos do CDS-PP — e onde está Paulo Portas? De férias, longe dos fogos.

¡No pasa nada!

Hoje no Público


Augusto Santos Silva, no Facebook:
    1. Eu sei que o PS já não está no governo e que o primeiro-ministro não se chama José Sócrates.
    2. Mesmo assim, não deixa de me espantar a diferença do tratamento político-mediático dos fogos florestais.
    3. Até este momento, já ardeu em 2013 mais área do que em 2007 ou 2008. Vários bombeiros perderam a vida. Todavia, ninguém pergunta onde está o primeiro-ministro em funções, as televisões não passam o rodopio de autarcas a queixarem-se de abandono ou de bombeiros a queixarem-se de falta de meios, nem foi convocada nenhuma reunião da comissão parlamentar de acompanhamento de fogos (que não existe) ou da comissão da agricultura, ou da primeira comissão.
    4. A diferença que faz estar a direita no governo e o PS na oposição...
    5. E, contudo, mesmo que os métodos do Dr. Portas-oposicionista não devam ser seguidos, a questão dos fogos e a aflição das populações mereceriam atenção política. Isto é, que o Parlamento se interessasse, que o Governo aparecesse, que os líderes da Oposição se informassem e mostrassem preocupação.’