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sábado, outubro 18, 2014
A deflação a bater à porta
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sábado, outubro 11, 2014
quinta-feira, agosto 28, 2014
Draghi prestes a esgotar meios legais para resolver crise do euro
• Wolfgang Münchau, Draghi prestes a esgotar meios legais para resolver crise do euro:
- «(…) desconfio que o BCE não vai fazer nada disto. Pelo contrário, vai continuar a apontar o dedo aos governos da zona euro por não implementarem as reformas estruturais e, muito provavelmente, a zona euro vai tornar-se numa espécie de Japão. Mas com uma diferença: enquanto os países cujas políticas falham não têm alternativa, os Estados- membros de uma união monetária podem procurar outras soluções.
Ao falhar a meta de inflação, o BCE está a dar aos Estados-membros um bom motivo para saírem da zona euro, uma vez que podem ter um banco central melhor. Recomendação: é fundamental que o BCE evite isso a todo o custo.»
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terça-feira, maio 06, 2014
Levantar a ponta do véu
sobre o futuro dos trabalhadores do Estado
sobre o futuro dos trabalhadores do Estado

Entretanto, o Governo empurra para depois das eleições a explicação pormenorizada de como pretende concretizar a reforma estrutural do sistema de pensões e a tabela de remunerações da função pública. Segundo o Público, para não ter de assinar um novo memorando no final do programa, que estragaria a narrativa da «saída limpa», «os compromissos sobre estas matérias serão assumidos pelo Governo em três documentos: a carta de intenções do Executivo, a estratégia de reformas de médio prazo e o guião da reforma do Estado. A publicação destes documentos poderá apenas acontecer no momento da aprovação final da troika das últimas tranches do empréstimo, ou seja, já depois das eleições.»
Hoje, sabe-se apenas que, em resultado do aumento da TSU já anunciado, 140 mil trabalhadores do Estado que ganham menos de 675 euros por mês irão ficar com um salário líquido ainda mais reduzido a partir de Janeiro.
Por outro lado, mesmo que o Governo viesse a demonstrar a intenção — o que não fez — de repor gradualmente os vencimentos nominais dos trabalhadores do Estado, decorre do DEO que isso se traduziria numa perda de quase dois salários reais em 2019 relativamente a 2010, devido à evolução dos preços que absorveria 13,1% do poder de compra, como se pode ver na imagem supra.
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quarta-feira, abril 23, 2014
A bolha

- «Se um país com dívida acima dos 170% do PIB ao fim de 6 anos de depressão e com quase 30% de desemprego atrai investidores, então o seu comportamento está totalmente desligado da realidade económica. Com os mercados financeiros inundados de liquidez e na ausência de oportunidades de investimento rentáveis, a procura pela dívida da periferia gerou uma verdadeira bolha, agora que os investidores assumem que o BCE não deixará nenhum país sem protecção em caso de necessidade.
(…)
Se queremos comparar as condições de financiamento, não podemos ficar pelas taxas nominais. No último trimestre de 2005, o IGCP fez três leilões a 10 anos, angariando, em média, €900 milhões a um juro de 3,35%; a diferença entre os leilões de 2005 e o de hoje estará na diferença entre a taxa nominal e a taxa de inflação: no fim de 2005 a variação média anual da inflação era de 2,1%, enquanto que agora está nos 0,3%. Como se espera que este ambiente de inflação muito baixa se conserve por vários anos, só por miopia se pode avaliar este financiamento como "barato". Sobretudo, inflação próxima de zero exigirá a obtenção de saldos orçamentais primários ainda mais altos do que os previstos para reduzir a dívida pública ao ritmo exigido pelas regras europeias nos próximos 20 anos - o que retira qualquer credibilidade ao cenário da trajetória orçamental futura do país.»
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segunda-feira, abril 14, 2014
terça-feira, março 04, 2014
terça-feira, fevereiro 18, 2014
O arco do pote
Paulo Portas esteve na Comissão Parlamentar de Acompanhamento do Memorando no dia 14 de Fevereiro. Vale a pena ver a intervenção de Pedro Marques (vídeo), que o questionou sobre a insustentabilidade do ajustamento até agora produzido na economia portuguesa.
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quarta-feira, fevereiro 05, 2014
A deflação não andará longe
• Wolfgang Münchau, A dor dos mercados emergentes:
- ‘(...) No caso do mercado único, o principal problema é o impacto nos níveis de preços. O Eurostat estima que, em Janeiro, a inflação subjacente foi de 0,8%. Gostaria de colocar a tónica na inflação subjacente pelo facto de esta medida excluir itens voláteis como bens alimentares e energia, e por ser tendencialmente estável. A taxa subjacente tem flutuado numa banda estreita em torno do nível de Janeiro nos últimos quatro meses, o que significa que está muito abaixo da meta de inflação do Banco Central Europeu (BCE). Neste contexto, a deflação não andará longe. Talvez seja necessário apenas um único e grande choque. O que está a acontecer na Turquia e na Argentina poderá muito bem ser esse choque. (...)’
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quarta-feira, dezembro 18, 2013
O suicídio deflacionário
• Pedro Nuno Santos, O suicídio deflacionário:
- ‘(…) Perante este quadro, e para garantir a sustentabilidade da dívida pública, a troika exige a Portugal saldos primários cada vez mais elevados que permitam cobrir o diferencial positivo da taxa de juro implícita na dívida e a taxa de crescimento do PIB nominal. O problema é que a receita da troika para saldos primários crescentemente positivos é mais austeridade e, como consequência desta, menos crescimento e menos inflação.
Este ciclo vicioso só agrava a já evidente trajetória insustentável da nossa dívida pública. Outra forma de vermos esta questão é analisando o efeito que a queda da inflação tem nos juros da dívida pública: apesar da taxa de juro nominal a dez anos ter baixado de 8,6% em Setembro de 2012 para perto dos 6% em Novembro de 2013, a taxa de juro real a dez anos manteve-se sensivelmente igual - aumentou ligeiramente de 5,3% para 5,6%. Isto aconteceu desta forma porque em Setembro de 2012 a taxa de inflação (média dos doze meses, INE) era de 3,3% e em Novembro de 2013 já tinha caído para 0,4%. Por outras palavras, a redução da inflação anulou os ganhos obtidos com a redução da taxa de juro nominal. (…)’
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sexta-feira, novembro 15, 2013
Zona euro tem de subir a inflação
• Wolfgang Munchau, Zona euro tem de subir a inflação:
- ‘A zona euro não precisa de deflação para se meter em apuros. Basta ter taxas de inflação persistentemente baixas para entrar num círculo vicioso. Daí a importância das acções levadas a cabo pelo BCE.’
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terça-feira, novembro 12, 2013
Portas sempre em festa
com Miss Swaps metida num sarilho dos diabos
com Miss Swaps metida num sarilho dos diabos
Os dados hoje divulgados do INE sobre a inflação mostram que o país corre o risco de cair numa situação de deflação (com a retracção do consumo e do investimento), o que, a acontecer, agravará a dinâmica do rácio dívida/PIB.
Com as pressões que se verificam para a descida dos preços, é preciso, para poder manter a trajectória da dívida, que ocorra um crescimento real mais alto ou um excedente primário maior.
Ora, a componente que mais tem determinado a evolução do rácio da dívida é a diferença entre a taxa de juro e PIB nominal, como se pode observar no quadro seguinte que consta do Relatório do Orçamento do Estado para 2014 (p. 36):
Com efeito, após a adopção do programa de “ajustamento”, é imputável ao défice primário apenas 4 pontos percentuais (pp) dos 19.6 pp de aumento da dívida. O chamado “efeito bola de neve” é responsável por 17.5 pp do crescimento da dívida.
O “efeito bola de neve” compara a evolução da taxa de juro com a taxa de crescimento nominal do PIB. Se a taxa de juro cresce acima da taxa de crescimento nominal do PIB, a dívida pode tornar-se insustentável. Assim sendo, se a taxa de crescimento nominal do PIB baixa por força da deflação, a dinâmica da dívida piora automaticamente.
Pode Paulo Portas transformar a política num teatro de revista, mas a Miss Swaps sabe que está metida num sarilho dos diabos.
Com as pressões que se verificam para a descida dos preços, é preciso, para poder manter a trajectória da dívida, que ocorra um crescimento real mais alto ou um excedente primário maior.
Ora, a componente que mais tem determinado a evolução do rácio da dívida é a diferença entre a taxa de juro e PIB nominal, como se pode observar no quadro seguinte que consta do Relatório do Orçamento do Estado para 2014 (p. 36):
Com efeito, após a adopção do programa de “ajustamento”, é imputável ao défice primário apenas 4 pontos percentuais (pp) dos 19.6 pp de aumento da dívida. O chamado “efeito bola de neve” é responsável por 17.5 pp do crescimento da dívida.
O “efeito bola de neve” compara a evolução da taxa de juro com a taxa de crescimento nominal do PIB. Se a taxa de juro cresce acima da taxa de crescimento nominal do PIB, a dívida pode tornar-se insustentável. Assim sendo, se a taxa de crescimento nominal do PIB baixa por força da deflação, a dinâmica da dívida piora automaticamente.
Pode Paulo Portas transformar a política num teatro de revista, mas a Miss Swaps sabe que está metida num sarilho dos diabos.
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