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sexta-feira, julho 25, 2014

Não somos a Irlanda, nem a Espanha, nem mesmo a Grécia

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A ONU calculou o Índice de Desenvolvimento Humano de 2013 e acaba de o publicar no Relatório do Desenvolvimento Humano da Organização das Nações Unidas. Este índice é calculado com base em três dimensões do desenvolvimento humano: uma vida longa e saudável, acesso ao conhecimento e um padrão de vida decente. Para isso, são tidos em conta factores como a esperança média de vida, os anos de escolaridade de cada cidadão e o Produto Interno Bruto (PIB) per capita.

Portugal ocupava em 2009 o 34.º lugar. Agora, está na 41.ª posição, sendo um dos países da Europa em pior situação. A passagem da troika não explica tudo, uma vez que a Irlanda está em 11.º, a Espanha em 27.º e a Grécia em 29.º.

sexta-feira, abril 12, 2013

Eurostat desmente a teoria da "década perdida"


• Pedro Silva Pereira, Educação: a narrativa do Eurostat:
    ‘Das duas, uma: ou são falsos os dados do Eurostat e do Conselho Nacional de Educação que atestam o enorme progresso alcançado pelo nosso sistema educativo nos últimos anos ou é falsa a teoria da “década perdida” que a doutrina oficial tem apresentado para sustentar uma ofensiva generalizada contra o Estado e a escola pública.

    Talvez seja melhor dar atenção aos factos. Ao publicar esta semana os indicadores sobre a evolução recente da educação na União Europeia, o Eurostat apresentou uma conclusão clara, que dá que pensar: Portugal foi o País da União Europeia onde o abandono escolar mais diminuiu. Na verdade, a percentagem de jovens portugueses entre os 18 e os 24 anos que não concluíram o ensino secundário baixou, entre 2005 e 2012, de 38,8% para 20,8%, ou seja, baixou para quase metade em pouco mais de meia dúzia de anos! Sem perder a sua tradicional sobriedade, o Eurostat não hesitou em classificar a evolução registada em Portugal como "a mais notável" em todo o espaço europeu.

    O progresso foi igualmente substancial ao nível do ensino superior: os dados do Eurostat mostram que, também entre 2005 e 2012, a percentagem de portugueses com o ensino superior concluído, na faixa etária entre os 30 e os 34 anos, subiu de 17,7% para 27,2%.

    Este assinalável progresso foi confirmado pelos dados divulgados esta semana pelo Conselho Nacional de Educação. Do seu Relatório referente a 2012, destacam-se três aspectos de vital importância: I) há cada vez mais alunos a frequentar o ano adequado à sua idade; II) muitas escolas públicas de regiões mais desfavorecidas conseguem obter resultados acima da média nacional; e III) os alunos portugueses têm vindo a obter uma melhoria significativa de resultados nos testes de comparação internacional de competências, em áreas como a matemática, as ciências e a leitura.

    Acontece que o problema das qualificações não é um problema qualquer. Pelo contrário, um dos raros consensos nacionais consiste no reconhecimento de que o défice de qualificações constitui o mais sério obstáculo estrutural à competitividade da nossa economia. Sendo assim, quando o Eurostat nos diz que Portugal teve no combate ao abandono escolar a melhoria "mais notável" de toda a União Europeia, o que realmente nos está a dizer é que, na última década, Portugal teve resultados "notáveis" na questão mais decisiva para o futuro da sua competitividade. A conclusão impõe-se, pois, com absoluta clareza: os dados do Eurostat sobre os progressos de Portugal na área da Educação desmentem frontalmente a teoria da "década perdida".’

quinta-feira, março 14, 2013

ONU/PNUD: Portugal desce três lugares no desenvolvimento humano

Portugal desceu três lugares no ranking de desenvolvimento humano das Nações Unidas - está agora na 43ª posição entre 187 nações. Depois de apresentar uma tendência crescente até 2010, parece ter estagnado e, nalguns indicadores como o rendimento per capita, piorou.

Além do avaliar o desenvolvimento de cada país, a ONU calcula o nível de desigualdades internas para cada uma das dimensões do índice de desenvolvimento humano. Tendo como referência o índice de desigualdade, a pontuação de Portugal baixa para 0.729, o que representa uma perda de 10.8%.