domingo, junho 18, 2006

Acerca da avaliação

António Borges escreve, no Público, sobre Educação, Professores e Avaliação:

    “Toda a nossa administração pública é avessa à avaliação. Muitos professores e, sobretudo, os seus sindicatos consideram a avaliação insultuosa, com o argumento falacioso que se destina apenas a poupar dinheiro. A realidade é bem diferente: a pedra-de-toque de qualquer grande organização é a sua disponibilidade para aceitar uma avaliação séria, exigente e, sobretudo, independente. Ao recusarem a avaliação, os professores — ou alguns deles — estão a prestar um péssimo serviço aos seus alunos: eles vão ser avaliados sempre, pela vida fora.”

13 comentários :

Anónimo disse...

Caro Miguel:

Não sendo professor nem tendo na família docentes, em conversas com amigos pertencentes a este grupo ouço sempre dizer que eles não estão contra a avaliação, estão sim contra a forma ardilosa como poderão ser avaliados...

Ou o "factor c" e "cartão rosa" devem entrar na avaliação dos professores...?

PS - não me identifico porque ouvi dizer que quem se identifica aqui por vezes tem pequenos contratempos. Deve ser tudo mentiras, mas...

Anónimo disse...

Eles nunca são juizes, eles nunca são professores...

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Então agora que um "professor" disse que achava bem ser avaliado é que vais atacá-lo, "Miguel Abrantes"?

E porque não pões aqui os parâmetros da avaliação, para te poder explicar como irá ser "organizada" para que os bons professores (os rosinhas...) possam progredir na carreira?

A bem dizer até se explica tudo muito facilmente...

Anónimo disse...

Se tudo se explica muito facimente porque é que não o faz ???? Está com vergonha ????

Anónimo disse...

Não quero tirar o prazer ao Miguel de o explicar.

A César o que é de César...

Anónimo disse...

...é para que lhe pagam...

Sai um post sobre "avaliação rosa" dos professores...

Anónimo disse...

É para isso que lhe pagam?

Não se nota (praticamente) nada.

Anónimo disse...

O grande erros do ensino foi terem terminado com os exames.

Os exames ao longo da escolaridade vai avaliando os conhecimenos dos os alunos, a eficacia dos professores, da Escola.
Evitaria muitas teorias completamente inadaptadas à nossa realidade, vindas das do ministério.

Para ensinar e aprender é preciso trabalho. A culpa do facilistismo que se intalou no ensino não é só culpa dos professores.
Os pais podem avaliar a escola, quanto aos professores, não.

Anónimo disse...

Concordo com os exames -- feitos no ensino público -- para todos os graus de ensino.
Seria interessante ver muito do ensino privado a baixar de escalão.
E os exames deviam ser a valer -- só passava quem soubesse um mínimo.
Esta febre de ter todo o mundo com o 12.º ano sem saber ler, escrever e fazer contas (mais ou menos como saíamos da antiga 4.º classe), tem que acabar.
Estamos a formar legiões de analfas e assim não vamos a lado nenhum.

Anónimo disse...

Alguém sabe por que razão acabaram com exames no básico (até ao 9º ano)? Se bem que no 9º ano, desde o ano passado, há a português e matemática mas valendo apenas 30%, no conjunto da nota final a cada uma destas disciplinas. Porquê 30% e não 50% ou 100%? Nunca percebi isto? A não ser que seja para esconder a mediocridade a que conduziram o ensino básico. E aquela de os alunos começarem a usar a máquina de calcular a partir do 5º ano?, etc.

Anónimo disse...

A culpa de tudo isto é dos professores.

E, se não for, devia ser...

(Se o "Miguel" estiver p'raí vai já explicar que a culpa e dos Juízes...)

Anónimo disse...

Mais outro a pedir emprego...
Cheira...