segunda-feira, fevereiro 05, 2007

CIA: MP abre inquérito sobre alegados voos ilegais em Portugal

O director da CIA congratula-se com a nomeação de Cândida Almeida para investigar voos e torturas em território português. “Estou certo de que o relatório não responsabilizará ninguém”, disse, confiante, o alto dirigente norte-americano. E acrescentou ainda: “A experiência de processos anteriores a cargo da mesma magistrada revela-o. Confio absolutamente nela.”

15 comentários :

Anónimo disse...

No dia 27.1, no Público, noticiou-se que a jovem distinta advogada Vera Sampaio com uma carreira de "dezenas de anos e larga experiência"(terminou o curso com média de 10 val) foi contratada como assessora pelo membro do Governo Senhor Doutor Manuel Pedro Cunha da Silva Pereira, distinto Ministro da Presidência....

Como a tarefa não é muito cansativa foi autorizada a continuar a dar aulas numa qualquer universidade privada onde ganha uns tostões para compor o salário e poder aspirar a ter uma vidinha um pouco mais desafogada.



O facto de ser filha do Senhor Ex-Presidente da República das Bananas que também dá pelo nome de Portugal, não teve nada a ver com este reconhecimento das suas capacidades, juro pela saúde do Engenheiro Sócrates. Há famílias a quem a mão do Senhor toca com a sua graça.

Ámen ..

Neste caso soube-se há tempos que o filhote depois de se ter formado foi logo para consultor da Portugal Telecom, onde certamente porá toda a sua experiência ao serviço de todos nós.

Agora, como já ontem se disse, calhou a sorte à maninha e lá vai ela toda lampeira em part-time para o desgoverno, onde certamente porá toda a sua experiência ao serviço de todos nós.

E o papá para não fugir à regra, depois de escavacar uns bons centos de milhares de euros, na remodelação de um palacete ali para a Ajuda, onde instalará um gabinete, para onde será transportado pelo nosso carro, com o nosso motorista e onde certamente porá toda a sua experiência ao serviço de todos nós.



Falta arranjar um tacho para a matriarca que de momento tem que se contentar com os da cozinha.



Isto tudo passa-se num sítio mal frequentado onde um milhão e duzentas mil pessoas vivem com uma reforma abaixo dos 375 Euros por mês.

Parece mentira, não parece?



(ESTE É APENAS UM CASO, ENTRE MUITOS, QUE TÊM SIDO REVELADOS E DIVULGADOS ATRAVÉS DA INTERNET... PORQUE AS TELEVISÕES DESTE PAÍS ESTÃO BEM CONTROLADAS POR UMA FORÇA OCULTA... DIZEM TODAS O MESMO...SEMPRE MAIS DO MESMO... E O MESMO DEMAIS...E NO FIM SABEMOS O MESMO DE NADA...E ISTO TEM ACONTECIDO EM TODOS OS GOVERNOS...L.S.)

Anónimo disse...

Este gajo ja enjoa, pensa que os outros são estupidos, é mesmo fanhoso de todo

Anónimo disse...

Já acabou a mama do sistema de saúde dos jornalistas?
Não era para Janeiro?
E os bancos, os tais arredondamentos, a penalização pelo pagamento antecipado da totalidade dos empréstimos, etc...
Ainda não vi nada da coragem do governo contra os podereosos.
Continuo à espera.
Sentado, é claro, por causa do reumático.

Anónimo disse...

PORQUE NÃO INVESTIGAM ESTAS SITUAÇÕES Quando se exige rigor, transparência no controlo da despesas públicas, será que os “gestores” das empresas de transporte estão isentos desse cumprimento ?

É por isso que:

a) Assistimos, sem que haja qualquer medida tutelar de controlo e de responsabilização ao incumprimento das orientações do Governo sobre os resultados das negociações dos acordos de empresa , nomeadamente nas cláusulas de incidência salarial, “negociando” percentagens de aumentos, que duplicam e mais, as autorizadas pelo órgão tutelar.
b) Assistimos á introdução, sistemática, de novas cláusulas na negociação colectiva com criação de novos privilégios, caso do seguro de saúde; subsidio de assiduidade, subsídios de pequeno almoço etc
c) Assistimos ao deferimento de aplicação de cláusulas de incidência remuneratória para anos posteriores que envolvem aumentos de custos com pessoal acimados 30%
d) Permite-se a redução do período de vigência da negociação colectiva e introdução de um sistema de aumentos salariais deferidos, de modo a “fugir” á comparação real da evolução dos aumentos salariais anualisados. ( isto é em 2006 ( Janeiro) nas negociações de acordos de empresa irão fazer a comparação com os salários praticados em Dezembro de 2005, acontece que os salários negociados em Janeiro de 2005 foram sendo alterados diversas vezes no ano, por decisão da administração e através de um mero acto de gestão!)
e) Assistimos por parte dos “gestores” na prática de “ actos de gestão” na aplicação e introdução cláusulas de incidência salarial não cumprindo as disposições legais constantes no Código do Trabalho. (sendo exemplo da total indisciplina a publicitação destes “acordos particulares”, em comunicados públicos, apresentados como “vitórias dos sindicatos”.), como indícios de “fuga” ao cumprimento de normas legais e convencionais
f) Assistimos á introdução, em anos sucessivos, de alterações das respectivas carreiras, através da prática de “pretensas negociações de alteração de carreiras). (isto é teoricamente o aumento de salários que incide sobre as remunerações estaria correcto, só que ao alterar-se o respectivo escalão, quase sempre entre os 2,5%-3,5%, o aumento de salários ultrapassa, em muito o que estava previsto!)
g) Assistimos á prática da omissão de envio para o Ministério do Trabalho para publicação dos acordos de empresa de modo a “fugir” ao respectivo controlo dos aumentos salariais!
h) Estruturas directivas, de grau superior, completamente inadequadas, em grande parte situações um número bastante excessivo de directores ( mais de 70% são excedentários)
i) Número elevado de avenças, prestações de serviços, pedidos de pareceres, contratos de outsourcing, sem qualquer concurso ou justificação técnica, a quem são imputados milhões de euros de custos anuais .
j) Contratos de apoio técnico, assessorias de gestão de serviços em áreas e matérias que podiam e deviam ser de exclusiva responsabilidade dos órgãos de administração ou das estruturas próprias das empresas.
k) Criação de estruturas empresariais “ desnecessárias” e sem qualquer fundamentação técnica ou estratégica, cujo único objectivo é a criação de mais 3 lugares de administradores.
l) Elevados pagamentos de indemnizações a trabalhadores, com base na necessidade de redução dos mesmos, recorrendo de seguida a outros métodos e sistemas de contratação,( avenças, assessorias etc) alguma vezes , e quase sempre para os mesmos trabalhadores com os quais se acabou de rescindir, pagando elevadas indemnizações.
m) Sabemos de ouvir dizer da prática de alterações de práticas contabilísticas , através de “engenharia contabilística” de modo a reduzir , teoricamente, os prejuízos. ( “manipulação” da informação através de comparações com os dados previsionais e não com os resultados reais)
n) Sabemos de ouvir dizer da entrada nos quadros das empresas, como assessores do conselho de administração ou como directores que indiciam uma actuação concertada para assegurar, após a cessação das respectivas funções o exercício de cargos com um vinculo duradouro e com vencimentos e outras regalias das mais elevadas.
o) Assiste-se a um verdadeira escândalo que constitui a continuidade de algumas situações, em que beneficiários de elevadíssimas reformas , em simultâneo, tem avenças em algumas empresas públicas, não se justificando de modo algum estas avenças, (aliás não estamos a ver como as mesmas se mantêm compatibilizando-se com as orientações de rigor, transparência e caducidade de regalias, não justificáveis, emanadas pelo nosso Governo)” os aposentados não podem exercer funções públicas ou prestar trabalho remunerado, ainda que em regime de contrato de tarefa ou avença, em qualquer serviços do Estado, pessoas colectivas públicas ou empresas públicas”, em clara situação de incumprimento das orientações expressas pelo Governo ( D.L. 179/2005 de 2 de Novembro de 2005).
p) Porque se continua a manter o sistema de repartição de receitas dos passes sociais, beneficiando claramente as empresas privadas, levando a que a maioria das empresas públicas do sistema estejam a subsidiar os operadores privados que, por essa via, recebem uma compensação indirecta do estado. ?
q) Assistimos á delapidação patrimonial das empresas, vidé qual era o património em 2001 da Transtejo e qual é hoje. O que foi feito? Como é possível passar sem uma medida cautelar de responsabilização (que podem tipificar como crime de abuso do poder, peculato de uso e administração danosa), quando uma empresa ( Transtejo), passa de resultados positivos em 2001 ( cerca de 3,5 milhões de euros), para resultados negativos entre 2002-2005 que geraram prejuízos que ultrapassam 70 milhões de euros, que de um endividamento zero em 2001, passa para cerca de 100 milhões de euros em 2006, que perdeu todos o seu capital social que era de 53 milhões positivos em 2001.. hoje será negativo ..mais de 50 milhões de euros). Estranhamente os custos com pessoal, per capita, no período de 2002-2005 sofreram uma aumento de cerca de 37,2%! (de ,modo semelhante no Metro esse aumento foi de cerca de 37,3% para o período de 2001-2004)
r) Quando podemos verificar a evolução dos diversos indicadores de gestão, por exemplo que os custos totais entre 2001 e 2004 tiveram um acréscimo de cerca de 41,6%; que os custos de exploração aumentaram, no mesmo período 23,6%; que os custos com pessoal aumentaram cerca de 7,7% em valores absolutos, mas 19,8% “per capita”, que o endividamento atingiu um acréscimo de mais de 844%, que os proveitos operacionais , mantiveram-se, enquanto os custos operacionais cresceram cerca de 24,1 %; que os custos operacionais/hora aumentaram 70,5% e os custos totais/hora cresceram cerca de 94,3%,
s) Quando sabemos de ouvir dizer que entre ( 2003 e 2005)a Soflusa contraiu empréstimos bancários de curto prazo, no montante de 5, 135 milhões de euros, para pagamento do IVA correspondente aos catamarãs recepcionados durante os exercícios de 2003 e 2004. Foi autorizado ao Conselho de Administração a contracção deste empréstimo bancário? Qual foi o valor do IVA suportado pela Soflusa , o do regime de transacções intracomunitárias ou o de com países terceiros? Será este pagamento foi suportado pela Soflusa SA qual foi legal?
t) Quando sabemos de ouvir dizer que, entre ( 2003 e 2005) “a Transtejo celebrou um contrato bancário um programa de emissões de papel comercial, no montante de 35 milhões de euros”, sabendo que nos termos do nº2 do artº 2º do D.L. 69/2004 de 25 de Março, as entidades emitentes de papel comercial não podem obter, com a emissão deste tipo de valor mobiliário, recursos financeiros superiores ao triplo do seus capitais próprios, sendo os capitais próprios da Transtejo, negativos, (pela primeira no seu historial que tal aconteceu !), foi tal acção autorizada nos termos dos Estatutos da Transtejo SA ? Que medidas vão ou já foram tomadas por V.Exa em face da ilegalidade praticada.
u) Quando sabemos, porque lemos no Relatório e Contas da empresa) que “ o aumento na rubrica imobilizado corpóreo – equipamento básico, compreende o montante 10 193 800,00 euros ( dez milhões , cento e noventa e três mil e oitocentos euros), referente ao valor de incorporação de cinco navios, através de aumento de capital pelo accionista Transtejo” ( página 8 relatório e contas 2004 Soflusa). Sendo que este montante corresponde ao valor “ da venda à Soflusa dos navios “ Pedro Nunes, Cesário Verde, Bairro Alto; Parque das Nações e Fantasia e que esta operação mereceu parecer negativo da Sociedade Revisora Oficial de Contas ( anexa-se documento), porque “ dada a relevância da operação e ao facto de originar a venda de parte importante do património da Transtejo bem como a subscrição de novas acções da Soflusa, o fiscal Único considera que a mesma é da competência da Assembleia Geral da Transtejo” , adianta ainda no referido parecer que “ a presente operação implicará no futuro débitos regulares dos fretamentos … estando em causa a regulamentação sobre medidas anti-abuso para empresas”.Sendo esta operação, salvo melhor entendimento na matéria, ilegal e não autorizada de acordo com a alínea e) artigo 8º dos Estatutos da Transtejo e constituindo a mesma, uma clara delapidação do património da empresa, que medidas vão ou foram tomadas por V.Exa ? Será que irão ser responsabilizados nos termos da lei os membros do conselho de administração? Em que data é que essa “ pretensa transacção foi realizada? Em que data é que os navios foram registados, em nome de “outra entidade” no Instituto Marítimo Portuário? Sendo a Transtejo a utilizadora em exclusividade da operação de exploração fluvial, e sendo detentora da exclusividade e responsabilidade da gestão e operação fluvial no Rio Tejo que tipo de contrato existe? Não será delapidação do património fazer pagar a uma empresa , custos de afretamentos de navios que a ela pertencem?
v) Quando sabemos que acordo com o”contrato para a construção de 7(sete) navios, tipo catamaram de 600 passageiros”( registado na Direcção da Inspecção de Navios, Instituto Marítimo Portuário , nº2033 a 2039 em 5.02.2002) no seu Artigo 13º (caução e garantias) , nº 4 “ todas as garantias previstas neste artigo, devem ser emitidas em língua portuguesa, por instituição financeira com representação em Portugal e sujeita à aceitação do Armador” ( anexa-se um exemplar de duas garantias) e de acordo com o artº 23º do contrato “todas as questões emergentes do contrato serão dirimidas segundo a lei portuguesa “( nº 5). Mas como podemos verificar na “ garantia” ;(I) Está escritas em Inglês (II)emitidas por uma instituição estrangeira Tribunal Holandês e (III) Lei Holandesa. Perante esta situação de incumprimento contratual, pode concluir-se, entre outras ilegalidades, não ter sido liquidado em Portugal o respectivo imposto de selo inerente ás garantias bancárias que seria alguns milhares de euros, o que quer dizer que estamos perante uma clara “fuga ao fisco”, punível como crime fiscal para além de tipificação de outros crimes! (vide Processo de inquérito nº 365/05-AV-Transtejo/Soflusa ,)
w) Nos termos da alínea x) do nº4 do artº1º do referido contrato, todos os custos com as deslocações e estadias em Singapura com os delegados da Transtejo/Soflusa eram por conta do construtor, assim sendo, quem suportou os custos com a deslocação das diversas pessoas a Singapura, algumas nem sequer eram trabalhadores da empresa, mas sim convidados e familiares? A que titulo se deslocaram alguns, embora sendo trabalhadoras da empresa, não prestam nem prestaram qualquer tipo de serviço na área técnica inerente á construção de navios? Qual o montante de despesas suportado pela Soflusa/Transtejo, com base no recurso a documentos emitidos em Singapura? (vide Processo nº 365/05-AV-Transtejo/Soflusa 2.1.2 , pág. 14 - Conclusões , pág. 3164)
x) “ 7ª Foi atribuída a concessão do Café Restaurante Panorâmico do Cais do Sodré, com base num “ direito de preferência” legalmente inexistente”, inquinando, desse modo, a transparência da adjudicação” (vide Processo nº 365/05-AV-Transtejo/Soflusa , pág. 102 - Conclusões , pág. 3 253)
y) “ 8ª Foram rescindidos contratos de trabalho com vários trabalhadores das empresas TRANSTEJO/SOFLUSA, que voltaram a entrar ao serviço das mesmas ao abrigo de contratos de prestação de serviços, um deles no dia seguinte ao da rescisão ( como assessor do CA ), o que – salvo melhor opinião – não beneficia a imagem de rigor que deve preocupar permanentemente os gestores de empresas do Estado ” ( vide Processo nº 365/05-AV-Transtejo/Soflusa , pág. 102 - Conclusões , pág. 3 253)”
z) “9ª Não conseguiu apurar-se o denunciado pagamento de “comissões” a pessoas concretas da Transtejo ou da Soflusa, pelos estaleiros que lhe prestam serviços, admitindo-se, contudo, que possa haver vantagem em investigar a matéria por parte do Ministério Público, se essa entidade assim o entender. ” ( vide Processo nº 365/05-AV-Transtejo/Soflusa , pág. 102 - Conclusões , pág. 3 253)
aa) ”Também não se demonstrou que tivesse fundamento a denúncia de que as empresas teriam pago pneus colocados no carro da esposa do PCA, embora deva recomendar-se que as mesmas deverão ter mais cuidado com a manutenção das viaturas próprias, uma vez que a que estava distribuída ao dito PCA levou, segundo contas da TRANSTEJO, 9 pneus num só ano, sintoma claro de um problema mecânico que deveria ter sido atempadamente corrigido” ( vidé Processo nº 365/05-AV-Transtejo/Soflusa , pág. 102 - Conclusões , pág. 3 253)
bb) ……veja no fim página 97 ( conclusões) pagina. 3248 este exemplo dado pelo então presidente João Franco … “ sobre temáticas relacionadas com a actividade desenvolvida pelo grupo, tratando-se portanto, de viagens de serviço às quais se poderá, eventual e obviamente , juntar algum tempo de lazer”

Anónimo disse...

Senhor Dr. Miguel Abrantes

O Director da CIA tem boas informações e a conclusão que tirou é segura ...
Mas, em vez de pretender achincalhar apenas a Drª Cândida Almeida, não ficaria melhor ao Director da CIA e ao Dr. Miguel Abrantes atentarem em quem a 'nomeou' para tal palhaçada ? (refiro-me ao 'inquérito crime', não à tortura que, obviamente, é assunto sério de mais para estas exibições bacocas...)

Anónimo disse...

Em vez desta porcaria de assunto que tal discutir a questão do excesso de empresas e tachos estatais!
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Afinal em Setembro de 2005, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, tinha declarado que não iria aplicar tectos salariais aos gestores públicos!
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5366,6 euros é o tecto salarial que corresponde ao vencimento do "nosso" PM e é o tecto salarial a que vão (ou já deveriam) ter sido submetidos!
Quando é que acaba este roubo?
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Quando é que acaba a atribuição a estes esforçados fazedores de riqueza para a máquina partidária, de automóveis, telemóveis e cartões de crédito a que os gestores públicos têm direito.
E ainda, a atribuição de chorudos prémios anuais de gestão aos administradores de empresas públicas, em função da evolução dos indicadores económicos, financeiros e operacionais!
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Mas o que ainda é mais chocante é que o novo sistema retributivo não será aplicado aos gestores em funções, mas sim aos futuros administradores, já que a lei não pode ser retroactiva!
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Ainda ninguém teve a coragem de dizer ao Sócrates e Cª, que estas leis CANALHAS a que estamos obrigados a OBEDECER senão dão-nos porrada segundo o Conselheiro,têm como base uma ""constituição"" CANALHA e foram produzidas por ""deputados"" que são empregados partidários e trafulhas porque ocupam lugares que deveriam ser LEGÍTIMAMENTE OCUPADOS pelos abstencionistas nos quais eu me incluo!
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Alguns exemplos edificantes para quem luta diàriamente por manter uma vida digna com salários abaixo do limiar da pobreza!
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«21 800 EUROS (Carlos Ferreira, Caixa Geral de Depósitos)

O presidente da CGD, Carlos Santos Pereira, auferiu em 2004, segundo a declaração entregue no Tribunal Constitucional, 306 mil euros. O que dá cerca de 21 800 euros de salário mensal.

O valor base fixado para o período de 2003 a 2005, na CGD, era segundo várias resoluções do Conselho de Ministros, da ordem dos 4752,55 euros, mas os presidentes da instituição (e foram quatro: António de Sousa e Mira Amaral, Vítor Martins e Santos Ferreira), auferiram 24. 939,89 euros.
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16 344 EUROS (Jorge Vasconcelos, ERSE)

A remuneração mensal do presidente da Entidade Reguladora do Sector Energético (ERSE), Jorge Vasconcelos, em 2004, era de 16 344 euros, conforme já noticiou o CM.

25 MIL EUROS (Vítor Constâncio, Banco de Portugal)

O governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, recebe por mês cerca de 25 mil euros. Um salário que o próprio reconheceu ser demasiado elevado, tendo defendido a redução dos vencimentos dos gestores públicos.» C.Manhã.
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E os 20.000 euros mensais para Paulo Macedo,"O CATÒLICO"!
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Segundo o CM,
SALÁRIO AUFERIDO PELOS GESTORES COMPARADO COM O DEFINIDO NA LEI

AdP (2003/2004/2005

Presidente: 9.049,00 euros (Remuneração auferida) / 3.655,81 euros (Resolução do Conselho de Ministros 29/89) / 5.393,19 euros (Diferença em excesso) / 148% / 8.775,00 euros (Auferida 2001)

Vogais: 8.445,00 euros (Remuneração auferida) / 3.233,98 euros (Resolução do Conselho de Ministros 29/89) / 5.211,02 euros (Diferença em excesso) / 161% / 8.199,00 euros (Auferida 2001)

CGD (2003/2004/2005)

Presidente: 24.939,89 euros (Remuneração auferida) / 4.752,55 euros (Resolução do Conselho de Ministros 29/89) / 20.187,34 euros (Diferença em excesso) / 425% / 24.939,89 euros (Auferida 2001)

Vice-Presidente: 21.198,91 euros (Remuneração auferida) / 4.496,65 euros (Resolução do Conselho de Ministros 29/89) / 16.702,26 euros (Diferença em excesso) / 371% / 21.198,91 euros (Auferida 2001)

Vogais: 17.457,93 euros (Remuneração auferida) / 4.204,18 euros (Resolução do Conselho de Ministros 29/89) / 13.253,75 euros (Diferença em excesso) / 315% / 17.457,93 euros (Auferida 2001)

CTT (2003/2004/até 31-05-2005)

Presidente: 18.217,69 euros (Remuneração auferida) / 4.752,55 euros (Resolução do Conselho de Ministros 29/89) / 13.465,14 euros (Diferença em excesso) / 283% / 4.625,37 euros (Auferida 2001)

Vogais: 4.204,17 euros (Remuneração auferida) / 4.204,17 euros (Resolução do Conselho de Ministros 29/89) / 0,00 euros (Diferença em excesso) / 0% / 4.091,67 euros (Auferida 2001)

ANA (2003/2004/até 29-04-2005)

Presidente: 4.752,55 euros (Remuneração auferida) / 4.752,55 euros (Resolução do Conselho de Ministros 29/89) / 0,00 euros (Diferença em excesso) / 0% / 4.625,37 euros (Auferida 2001)

Vice-Presidente: 4.496,65 euros (Remuneração auferida) / 4.496,65 euros (Resolução do Conselho de Ministros 29/89) / 0,00 euros (Diferença em excesso) / 0% / 4.376,45 euros (Auferida 2001)

Vogais: 4.204,18 euros (Remuneração auferida) / 4.204,18 euros (Resolução do Conselho de Ministros 29/89) / 0,00 euros (Diferença em excesso) / 0% / 4.091,67 euros (Auferida 2001)

CARLOS SANTOS FERREIRA (Presidente da CGD desde Agosto de 2005)

Empresa: Caixa Geral de Depósitos

Ordenado actual: 24.939 euros

Carro: 98.025 euros

Seguros (Saúde, Vida): 0 euros

Prémios de gestão: 0 euros

Planos de reforma: 30.988 euros

Telefone (fixo e móvel): 26.651 euros

VÍTOR MARTINS (Presidente da CGD de Setembro de 2004 a Agosto de 2005)

Empresa: Caixa Geral de Depósitos

Ordenado: 24.939 euros

Carro: 98.025 euros

Seguros (Saúde, Vida): 0 euros

Prémios de gestão: 137.169 euros

Planos de reforma: 40.210 euros

Telefone (fixo e móvel): 25.718 euros

GUILHERMINO RODRIGUES (Presidente da ANA desde Abril de 2005)

Empresa: Aeroportos de Portugal SA

Ordenado actual: 4.752 euros

Carro: 54.321 euros

Seguros (Saúde, Vida): 18.552 euros

Prémios de gestão: 14.257 euros

Planos de reforma: 6.653 euros

Telefone (fixo e móvel): 19.056 euros

CARLOS HORTA E COSTA (Presidente dos CTT de 2003 a Julho de 2005)

Empresa: CTT

Ordenado: 18.217 euros

Carro (renda anual): 26.660 euros

Seguros (Saúde, Vida): 21.685 euros

Prémios de gestão: 35.000 euros

Planos de reforma: 0 euros

Telefone (fixo e móvel): 23.741 euros

POÇAS MARTINS (Presidente da AdP de Junho de 2004 a Junho 2005)

Empresa: Águas de Portugal

Ordenado: 9.049 euros

Carro: 60.000 euros

Seguros (Saúde, Vida): 19.485 euros

Prémios de gestão: 36.196 euros

Planos de reforma: 9.759 euros

Telefone (fixo e móvel): 14.977 euros

LUÍS MACHADO (Presidente da AdP Entre 2002 e 2004)

Empresa: Águas de Portugal

Ordenado: 9.049 euros

Carro: 60.000 euros

Seguros (Saúde, Vida): 19.610 euros

Prémios de gestão: 0 euros

Planos de reforma: 19.002 euros

Telefone (fixo e móvel): 16.419 euros
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E a LISTA DAS EMPRESAS PÚBLICAS EXCEDENTÁRIAS, que deveria ter sido tornada pública até ao final do ano passado?
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MAis uma que foi democráticamente esquecida para proporcionar mais um compasso de espera e lucros aos amigalhaços?

Anónimo disse...

Vou colocar-vos perante um problema relacionado ainda com os gestores públicos e respectivas remunerações.
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Uma,senão a competência fundamental do Ministério Público, é a de:
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-Representar o Estado, as Regiões Autónomas, as autarquias locais, os incapazes, os incertos e os ausentes em parte incerta.
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REPRESENTAR .....os incertos e os ausentes em parte incerta!
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Aqui o Ministério Público,porque somos portugueses e pagantes do seu curso, especializações, ordenados e regalias, tem o DEVER de também representar os ABSTENCIONISTAS que no total são superiores a 3 milhões de cidadãos!
. Porque nós somos catalogados pela "justiça" também como "ausentes em parte incerta", aplicando uma célebre frase dos advogados de aviário,EXIGIMOS JUSTIÇA. Exigimos que o MP, se nos representa, que obrigue esta "canalha" de gestores a devolver aos portugueses de bem, o dinheiro que tÊm roubado com a vénia democrática da própria "justiça". Se fizeram uma lei, se não forem canalhas, então que a apliquem, protegendo quem não tem voz neste país!
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E sentem no banco dos réus quem permite que isto aconteça!
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OU será que ainda não perceberam que este clima de exigência cívica,ainda vai piorar até que consigamos instaurar a DEMOCRACIA PARTICIPATIVA através de circulos uninominais, aqueles que só permitem que os melhores sejam eleitos e pela vontade do povo, não pela vontade de organizações criminosas a que chamam partidos políticos!

Anónimo disse...

A diferença entre a "justiça" portuguesa e a JUSTIÇA em Espanha, está bem demonstrada nesta notícia!
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Espanha HOJE:
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CORRUPCIÓN EN MARBELLA
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Dos nuevos detenidos en la operación Malaya.
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Con los arrestos de hoy ya son más de setenta (70) las personas relacionadas con la trama de corrupción municipal e inmobiliaria en Marbella.
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Asim vale a pena viver e trabalhar num país, que em consequência de acções como esta, deve e merece com toda a certeza, o respeito dos seus cidadãos!

Anónimo disse...

Também de hoje mas na Galiza:
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Cuatro nuevos detenidos en Mogán por delitos urbanísticos
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El secretario municipal, natural de Pontevedra, es uno de los acusados.
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Em Portugal fala-se e organizam-se processos para "inglês ver", destinados a cansar e adormecer a ira do povo, até que caiem no esquecimento, continuando os corruptos a "nadar" no mesmo meio onde se formaram, sem o mínimo desconforto, POIS TODOS OS TELHADOS SÃO DE VIDRO e ninguém no meio jurídico e político tem interesse em mandar para a cadeia alguém acima de determinado peso!
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O "teatro" está aberto até que os processos se confundirem com peças de teatro cómico.
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Ao acabar, por exaustão dos espectadores, vai tudo para os copos e prontos para outra, mas com mais cautelas!

Anónimo disse...

Dr. Miguel:
Embora discorde, por regra, das seus posts..., desta vez acertou em cheio!

Seria, ainda, conveniente que se apurasse em quanto fica para o erário público a manutenção do DCIAP, superiormente dirigido pela Drª Cândida Almeida e quais os resultados que dali têm sido obtidos o que, convenhamos, seria extremamente fácil: bastaria ver quais os processos que lhes foram distribuídos; as parangonhas que apareceram nos jornais; e os resultados finais desses processos( arquivamentos? absolvições???? ).

Talvez, digo eu, o novo PGR tenha tido o bom senso de nomear uma outra pessoa para o caso do Apito Dourado. Pq. será?????

Anónimo disse...

Calma lá, ao primeiro comentador:
A Drª Vera Sampaio é assessora do Dr. Pedro Silva Pereira, que já no seu tempo de Faculdade foi ele também um aluno brilhante, do melhor que lá se via e que agora é um ministro com grande peso junto do nosso 1º, sempre na sua rectaguarda...
Acho até que só falta ao nosso PM entortar a boca para ficar como o seu delfim...

Anónimo disse...

Já acabou a mama do sistema de saúde dos jornalistas?
Não era para Janeiro?
E os bancos, os tais arredondamentos, a penalização pelo pagamento antecipado da totalidade dos empréstimos, etc...
Ainda não vi nada da coragem do governo contra os podereosos.
Continuo à espera.
Sentado, é claro, por causa do reumático.

Anónimo disse...

Deixou de se dizer mal dos juízes neste blog?
Qué isto????
Os juízes pá! Os juízes !!!
Diz mal dos gajos pá!!!!!!!
Esses... esses... esses... gajos! Pá!!!

Anónimo disse...

é de louvar a atitude seria e profissional com que a maioria dos magistrados encaram as suas atribuições.O Dr. Rangel e outros, como, Laborinho Lucio, são um exemplo de imparcialidade e competencia.Espero que sirvam de exemplo.

Anónimo disse...

Actualmente está a verificar-se uma certa acalmia e tranquilidade no seio da família da justiça. É bom que assim seja. A meu ver, três aspectos estarão a contribuir positivamente para que tal aconteça. O primeiro, novas chefias no topo da hierarquia, segundo, uma maior contenção mediatica associada ao verbalismo fácil e a terceira, com as direcções sindicais a estarem mais comedidas.
A justiça só desta forma sairá da fossa a que se remeteu, sai reforçada e prestigiada junto dos cidadãos, o que todos desejamos.

Posto isto, quero aqui deixar o meu testemunho pessoal que vai no sentido de PEDIR SINCERAS DESCULPAS, a todos aqueles que de uma ou outra forma foram agredidos por afirmações menos apropriadas utilizadas neste blog. Esta atitude é tomada, após uma reflexão ao meu comportamento, que contraria toda uma vida de respeito pelo próximo. Há sempre um tempo de parar. Aqueles que me agrediram, e muitos, da mesma forma ficam desde já desculpados. Sempre que possível darei a minha modesta opinião.

Kavako