domingo, março 18, 2007

Jogada de antecipação


Já não podendo recuar depois de ter reclamado o abaixamento de impostos, com o país dividido entre a perplexidade e a risota, Marques Mendes justificou-se: desconfia que o Governo o fará mais tarde ou mais cedo. A capacidade de antecipar os acontecimentos é um dom.

14 comentários :

Anónimo disse...

Total irresponsabilidade
Em mais uma demonstração de oportunismo demagógico, Marques Mendes veio reclamar a imediata diminuição de impostos, mesmo se Portugal continua a ter de cumprir um exigente programa de redução do défice orçamental. Como era exigido por um mínimo de seriedade política, Manuela Ferreira Leite veio qualificar essa ideia como «totalmente irresponsável».
Se é que com iniciativas destas que o líder do PSD se quer credibilizar como candidato a ser primeiro-ministro, estamos conversados...

Anónimo disse...

Borrasca acumula-se no PSD
«PSD: Menezes admite recandidatar-se à liderança».
Fatal como o destino: os partidos habituados ao poder entram em parafuso quando se vêem na oposição, e sem perspectivas à vista de sair dela. Sócrates agradece.

Anónimo disse...

"A capacidade de antecipar os acontecimentos é um dom."

Ora aqui está uma coisa que o Miguel e o MM têm em comum...

Anónimo disse...

Embora a Manuela F. Leite não seja flôr que se cheire como esta facada no MM demonstra. Bem pode esta Manuela pôr-se em bicos de pés que já ninguém a quer por perto.

Anónimo disse...

Marques Mendes é um cómico!

Anónimo disse...

Autor: Constança Cunha e Sá
Data: Quinta-feira, 15 de Março de 2007
Pág.: 45
Temática: Espaço Público



O estilo do primeiro-ministro confirma apenas a sua falta de substância

O estilo e a substância

José Sócrates, esse estadista de última hora, foi sempre um homem do aparelho, um cacique local que cresceu nos jogos partidários e se distinguiu nos golpes de bastidores



Em Portugal, há uma suave combinação entre o poder e a arrogância que leva invariavelmente ao mito e à hagiografia. Em 1990, quando o cavaquismo decidiu vender uma imagem diferente do chefe, o Expresso deu à luz um trabalho de fundo, sob um título auspicioso: A história do menino Aníbal. Como mandam as regras da propaganda, A história do menino Aníbal oferecia-nos "o retrato de um vencedor" e o percurso de um "predestinado" que "o acaso" empurrara para a política, a bem da modernização do país e da felicidade dos portugueses. A biografia, recheada de pequenos e coloridos episódios, revelava um "novo" Cavaco Silva, surpreendentemente humano (havia dúvidas sobre a matéria!) nos seus pequenos prazeres e nas suas inocentes "tropelias". Para deleite de todos os fiéis, ficou-se a saber que, por trás do rosto esquálido e austero do primeiro-ministro, havia um "Aníbal" traquinas que gostava de pingue-pongue e de matraquilhos e que subira a pulso na vida. Ungido pelo mérito, o rapaz pobre de Boliqueime, que fazia parte dos "costeletas" (por oposição ao grupo privilegiado dos "bifes"), acabara por se transformar num mago da economia, com doutoramento a preceito e provas dadas no desprezível mundo da política. Na altura, quando o regime celebrava a existência de um "novo português" que se distinguia pela "vontade de vencer", o exemplo de Cavaco Silva, educado no esforço e na disciplina, era a confirmação de um sonho que animou esses excepcionais anos de falsa prosperidade.
Apesar da sua aridez e da limitação dos seus horizontes, a história do "menino Aníbal" tinha, apesar de tudo, um sentido que ultrapassava a mera glorificação do chefe e do seu grandioso "destino". Entre os sacrifícios da infância e o posterior brilho da academia, a biografia não deixava de encerrar o essencial do cavaquismo. Ou, dito de outra forma, o essencial de uma velha e recorrente tradição nacional que privilegia o esforço e o mérito em detrimento dos "interesses" mesquinhos dos partidos, que defende o primado da competência sobre as subtilezas da ideologia e que, em última análise, se baseia na superioridade da economia face às "intrigas" em que se entretém a política. Neste sentido, o retrato de Cavaco Silva é também o retrato de um país que procurou sempre fugir às suas responsabilidades através dos bons ofícios de um qualquer salvador que o resgatasse do seu proverbial atraso e da sua irremediável pobreza.
O que impressiona na biografia do eng. Sócrates, publicada, este fim-de-semana, pelo semanário Sol, é o imenso vazio em que se afundam as inúmeras qualidades atribuídas ao biografado. Em vinte páginas de prosa, ao longo das quais vamos assistindo ao harmonioso desenvolvimento do pequeno Zezito, não há um pormenor que o diferencie, um traço que o caracterize ou uma ideia que o distinga - e muito menos algo que o determine à nascença para o exercício do poder, como assegura o título escolhido pelo semanário para coroar esta hagiografia da mediocridade.
Na história do "menino Zezito", não há esforço, nem sacrifício. Também não há proezas académicas. Nem feitos profissionais. O bacharelato no ISEC - que tantas dúvidas tem levantado - é completado, vinte anos depois, quando já se encontrava no Governo do eng. Guterres, com uma obscura licenciatura, na Universidade independente. Pelo caminho, e dando provas da sua vocação para a política, mergulha, com o amigo Jorge Patrão, "nos meandros socialistas da região". Ou seja, envolve-se nas pequenas guerras do aparelho, onde gasta o melhor dos seus dias e inicia a sua fulgurante carreira. Em 1987, depois de se ter enfiado no sótão do eng. Guterres e numas intrigas de maior alcance, chega finalmente ao Parlamento, onde viceja discretamente durante os anos do cavaquismo. Ao contrário do que a sua "coragem" e "determinação" poderiam indiciar, José Sócrates, esse estadista de última hora, foi sempre um homem do aparelho, um cacique local que cresceu nos jogos partidários e se distinguiu nos golpes de bastidores.
Antes de assentar na política, não deixou de fazer umas breves incursões profissionais. Em 80, deu aulas de Matemática no Liceu da Rainha D. Leonor. E, um ano mais tarde, arranjou um "posto" na Câmara Municipal da Covilhã, onde se distinguiu pelo "estilo", fugindo, como diz o jornal, ao "estereótipo do senhor engenheiro" que ele, para todos os efeitos, não era. Mas usava "calças encarnadas" - o que já então revelava uma aversão às regras da burocracia que se veio a corporizar, mais tarde, na apresentação do programa Simplex.
É com este extraordinário curriculum que chega, em 95, ao Governo, pela mão do eng. Guterres, de quem foi sempre um solícito boy. Mantém-se firme, ao seu lado, até ao fim, quando o seu tutor político abandona as funções de primeiro-ministro depois de ter deixado, segundo as suas próprias palavras, o país "à beira do pântano". Uns anos mais tarde, surge a consagração mediática, com um frente-a-frente, na RTP, com Pedro Santana Lopes, uma das grandes estrelas desse restrito firmamento.
Diz este último que o conhece como ninguém. E acrescenta: "Há duas pessoas na política que perceberam o meu método e, nalguns aspectos, seguem os meus passos: o Carrilho e o Sócrates." Por uma vez, uma pessoa sente-se tentada a dar-lhe razão. O estilo do primeiro-ministro confirma apenas a sua falta de substância.

Anónimo disse...

Acreditem no que digo...depois, do então 1º Ministro CSilva, com 2 maiorias, ter derretido o País em banho maria, de que hoje ainda padecemos, a verdadeira historia da sua governação ainda não feita por quem deve, teve, por outro, o condão de desertificar o seu proprio partido.
- Uma desgraçada nunca vem só.

ze bone

Anónimo disse...

Como venho afirmando, o PSD é o viveiro da corrupção em portugal.Não há dia em que não venha ao conhecimento das pessoas, novas facetas destes larapios que militam nesse partido. Esta gente não tem ética e moral para dirigirem este país.è amafia no seu melhor.

Anónimo disse...

É só sacar dos bolsos dos tótós, estes PSDs/PPd não tem vergonha nenhuma. Aliás estes procedimentos fazem parte da sua marca genetica.
Depois trazem á baila questões de indole menor só para embaralhar os incautos. A questão central do nosso país é o combate á corrupção e ela está no centro do PSD.

Anónimo disse...

O marquinho como anedotico que é, ninguem o leva a serio. O marquinho menino irrequieto e bricalhão, gosta de passar rasteiras aos colegas de turma, propondo certo tipo de joguinhos, rapa e tira, de onde sai a perder. Por este caminho terá um fim inglorio. Esperem para ver.Um dos gostos do marquinho é chupar chupa-chupa, a chupar ninguem o bate, aqui é rei.

Anónimo disse...

Quanto mais Santana aparece mais Menezes lembra que é candidato. Quanto mais Menezes lembra que é candidato mais Santana avisa que pode voltar.

Bom de ver que o autarca de Gaia não quer ser o Luís Nobre Guedes de Santana Lopes. Bom de ver que o acordo entre os dois não era esse. Mais cedo ou mais tarde, Santana Lopes vai exigir a devolução dos seus votos.

Anónimo disse...

TAL COMO A DRª VERA SAMPAIO ( FILHA DO EX-PR JORGE SAMPAIO ), QUE ACABOU O CURSO DE DIREITO COM A NOTÁVEL MÉDIA DE....... 10 ( DEZ ) VALORES, E É AGORA ASSESSORA DO MINISTRO DA PRESIDÊNCIA PEDRO SILVA PEREIRA.



O VALOR A QUEM O TEM!!!!!!!





VIVA MARROCOS DE CIMA!!!!!





> A nossa Maria merece...

>

> "De acordo Com O Correio da Manhã, Maria Monteiro, filha do antigo

> ministro António Monteiro e que actualmente ocupa o cargo de adjunta

> do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros vai para a

> embaixada portuguesa em Londres.

>

> Para que a mudança fosse possível, José Sócrates e o ministro das

> Finanças descongelaram, a título excepcional, uma contratação de pessoal

> especializado.

>

> Contactado pelo jornal, o porta-voz Carneiro Jacinto explicou que a

> contratação de Maria Monteiro já tinha sido decidida antes do anúncio

> da redução para metade dos conselheiros e adidos das embaixadas.

>

> As medidas de contenção avançadas pelo actual governo, nomeadamente o

> congelamento das progressões na função pública, começam a dar frutos...

>

> Os sacrifícios pedidos aos portugueses permitem assegurar a carreira

> desta jovem de 28 anos que, apesar da idade, já conseguiu, por mérito

> próprio e com uma carreira construída a pulso, atingir um nível de

> rendimento mensal superior a 9000 euros.

>

> É desta forma que se cala a boca a muita gente que não acredita nas

> potencialidades do nosso país, os zangados da vida que só sabem

> criticar a juventude. Ponham os olhos nesta miúda!

>

> A título de curiosidade, o salário mensal da nossa nova adida de

> imprensa da embaixada de Londres daria para pagar as progressões de

> 193 técnicos superiores de 2ª classe, de 290 Técnicos de 1ª classe ou

> de 290 Assistentes Administrativos.

>

> O mesmo salário daria para pagar os salários de, respectivamente, 7,

> 10 e 14 jovens como a Maria, das categorias acima mencionadas, que

> poderiam muito bem despedir-se, por força de imperativos orçamentais.

> Estes jovens sem berço, que ao contrário da Maria tiveram que

> submeter-se a concurso, também ao contrário da Maria já estão

> habituados a ganhar pouco e devem habituar-se a ser competitivos.

>

> A nossa Maria merece.

>

> Também a título de exemplo, seriam necessários os descontos de IRS de 92

> portugueses com um salário de 500 Euros a descontar à taxa de 20%.

>

> Novamente, a nossa Maria merece!"

Anónimo disse...

O anonimo das 6.47.44PM, é um brejeiro ordinario. mais um magistrado licenciado, que não é doutor como sabem,mas um simples funcionario publico que chegou a magistrado com nota 9.99,alias como a sua maioria, são autenticos analfabetos das leis, como os portugueses sabem. ninguem confia nesta justiça.
O conselho que vos dou é que vão dar banho ao cão porque a cadela é minha.

Anónimo disse...

Para onde vai o dinheiro de Lisboa?
«Piscinas municipais de Lisboa podem fechar devido a dívida da câmara à Lisboagás».
A situação financeira de Lisboa constitui um dos maiores mistérios pátrios. Considerando que (i) Lisboa é o município mais rico do País e que (ii) o Estado desonera Lisboa de enormes despesas relativas a tarefas que deveriam ser encargo municipal (como os transportes urbanos e infra-estruturas rodoviárias), como é que é possível que o município da capital deixe degradar os equipamentos urbanos (rede viária, passeios, escolas, etc.) ao nível em que se encontram e chegue ao ponto de não ter dinheiro para pagar o combustível das piscinas municipais?