segunda-feira, abril 30, 2007

Política para a justiça

O presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, António Martins, deu uma entrevista à Rádio Renascença e ao Público (hoje transcrita no jornal). Confirma-se: os sindicatos do sector gostariam de ser eles próprios a definir a política de justiça do país. Quiçá em nome do povo. O pequeno problema é que não deram o passo necessário para o efeito: apresentarem-se a eleições.

9 comentários :

Anónimo disse...

Mas será que a teoria da separação de poderes oferece, ainda, tantas dúvidas e tantas ambições?

Francamente, não entendo!

Anónimo disse...

O Governo também não se apresentou a eleições e define a política de Justiça do país.

Anónimo disse...

Não admira que haja quem queira substituir os políticos: a inocmpetência e a corrupção também têm limites.

Anónimo disse...

Estes "comentadores" só sabem bolsar baboseiras. É desta canalha que se recrutam as elites... Por isso a sua misérrima qualidade. Foge cão.......

Anónimo disse...

Os Sindicatos enquanto Associações, pessoas colectivas, tem as suas competências e atribuições ou âmbito de actuação, sujeitas ao principio da especialidade. Em termos gerais, compete-lhe a defesa dos interesses dos seus Associados.
Nunca percebi a arrogância dos Sindicatos da Função Pública e dos Magistrados Judiciais e os outros ao pretender intrometer-se em áreas que nos termos legais extravasam as suas competências e estão muito para além das suas atribuições.
Se, no caso dos Juízes, é duvidosa a legalidade da sua constituição mais duvidosa é a sua representatividade. O que já tem sido suscitado publicamente por vários Juízes. Gostaria de ver os senhores Juízes organizados em Associações com cariz deontológico e técnico e não sindical. Tendo, aí sim, toda a legitimidade para se pronunciar tecnicamente sobre as questões da justiça.
O Advogado do Diabo

Anónimo disse...

Eu também gostaria de ver os políticos em associações de cariz deontológico.
Sempre o pessoal fazia umas abdominais a rir.

Anónimo disse...

Pois é: quando não se gosta dos comentários, insulta-se.
Também podia responder que os lacaios, por muito bem que escrevam e que falem, não deixam de ser lacaios.
E o lacaio fala e diz o que lhe encomendam.
Parace que fala mas não: apenas papagueia.

Anónimo disse...

Lacaios são todos aqueles magistrados que deixam que as suas vontades sejam ditados por uma minoria corporativista, sem representatividade e até do saber.
Os srs.Magistrados que pensam pelas suas cabeças não necessitam de representantes, valem por si e pelo sue valor.

Anónimo disse...

Descubra as diferenças
Constituição da república Portuguesa:
«Artigo 2.º

(Estado de direito democrático)

A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado na soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas, no respeito e na garantia de efectivação dos direitos e liberdades fundamentais e na separação e interdependência de poderes, visando a realização da democracia económica, social e cultural e o aprofundamento da democracia participativa

Constituição da República Socialista de Portugal

«Artigo 2.º

(Estado de direito democrático)

A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado na soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas, no respeito e na garantia de efectivação dos direitos e liberdades fundamentais e na separação e interdependência de poderes, visando a realização da democracia económica, social e cultural»