sexta-feira, novembro 23, 2007

Matar à fome o monstro?

Modesto contributo para ajudar Miguel Frasquilho a abando-
nar com dignidade a “tese” da redução imediata de impostos




Depois da derrota de Marques Mendes, poderia pensar-se que Miguel Frasquilho seria também deitado fora com a água do banho. Nada mais errado: este funcionário do BES continua por aí a fazer lobbying pela redução dos impostos.

Ora um estudo recente de Christina e David Romer, STARVE THE BEAST OR EXPLODE THE DEFICIT? – THE EFFECTS OF TAX CUTS ON GOVERNMENT SPENDING, revela como apostar numa descida de impostos para forçar uma redução da despesa pública pode não ser uma boa estratégia.

Miguel Frasquilho defende que se procure “matar o monstro à fome”, reduzindo as receitas para que a despesa pública recue. Christina e David Romer analisam o comportamento da despesa nos períodos seguintes a um corte de impostos que tenha sido motivado por preocupações de longo prazo, como o aumento de produtividade da economia ou a redução do tamanho do Estado.

Os autores analisam os cortes de despesa que tenham tido como motivação a redução da despesa pública, verificando depois o comportamento da despesa nos anos seguintes. Examinam quatro episódios bem conhecidos na história dos EUA (Truman em 1948; Kennedy-Johnson em 1964; Reagan em 1981; e Bush em 2001 e 2003).

Christina e David Romer concluem que a evidência empírica não suporta a hipótese de que se pode “matar à fome o monstro” pela redução de impostos. Os cortes decididos com este objectivo têm como resultado mais provável uma subida de impostos (ou taxas) nos anos seguintes.

3 comentários :

Anónimo disse...

Frasquilho " O fraquinho " das nossas contas, deu um contributo
muito grande para o monstro do défice,como có-responsavel pela politica economica desastrosa do governo anterior. Não tem moral nem ética para se debruçar sobre este assunto. Melhor seria estar calado.

Anónimo disse...

Não batas mais no ceguinho.

Anónimo disse...

O Frasquinho, é da escola dos "rapazes de Boliqueime", uma filial dos "rapazes de chicago" - é ele, é a Leite, a Mota, o Carp..etç - 10 anos perdidos com essa escola, so de lembrar as toneladas de dinheiro que o País recebeu, vindos com a adesão, não so não espetou um prego em Alqueva, como era previsivel que o País ,na altura, precisa-se de um novo aeroporto - investimentos estrategicos, duradoiros e rentaveis, não me lembro de um, a não ser a Expo, resolveu-me 2 problemas, um deles de de uma inundice de 3 º mundo e outra de projecção do País. Hoje, é um centro de negocios e de lazer, ao contrario de Sevilha - mesmo assim o professor não queria, o empenho de Ferreira do Amaral, foi para a frente. Deve-se fazer essa justiça ao FAmaral. - Foram 10 anos de frasquinhos . Preparem-se, deixem eles, os frasquinhos assentar arraias, que o Professor logo dirá, como é.

Ze Boné "o Bruxo"