O DN de ontem (sem link) traz uma “notícia” com o seguinte título a toda a largura da página 18: "Rui Rio volta a elogiar Governo e irrita partido". Descontada a intimidade que a utilização do termo "partido" revela, usado por camaradas ou companheiros nas conversas de aparelho, veja-se o seguinte:
1. O FAL, co-autor da peça, está profundamente sentido com Rui Rio. Em destaque, o DN coloca: "Caso. Pela segunda vez em pouco mais de um mês, Rui Rio volta a dizer bem do Executivo PS. Depois de ter dito que não se queixava de Sócrates, ontem o autarca veio reconhecer que foi este Governo que "desencalhou" o reforço dos efectivos da Polícia Municipal. E ainda lançou farpas aos governos PSD-CDS".
Depois, no exercício do legítimo direito à indignação, o FAL desabafa: “É o segundo elogio de Rui Rio ao Governo socialista no prazo de pouco mais de um mês.”
Finalmente, recorrendo à metodologia habitual (que aprendeu vá-se lá saber onde), avia de supetão os recados. Aqui fica o último recado (em jeito de síntese):
«Uma fonte muito próxima de Menezes diz ao DN que "este tipo de declarações só derrotam o próprio PSD, anulam-no por dentro. Os maiores adversários deste partido estão sempre cá dentro". A mesma fonte alerta, no entanto, que "qualquer dia isto vai acabar por ser lembrado, até em campanha eleitoral. Depois quem é que pode fazer alguma coisa de jeito?"»
2. Mas para demonstrar as dificuldades para “fazer alguma coisa de jeito” era preciso ouvir também o PPD/PSD de Santana. Ó diabo!, havendo o risco de apanhar a tal pantufada do Pedro Pinto, o nosso FAL viu-se obrigado a recorrer a outro jornalista. É por isso que uma peça com um texto pequeno aparece subscrito por dois “jornalistas” (ou um jornalista + 1). A vida não está fácil: o FAL já só faz a ligação directa à São Caetano (ou lá aonde aquilo fica...).
11 comentários :
... e vai dedilhando umas sms com o joão gonçalves, trocando umas "news"...
É digna de ser lida esta pérola do amigo do FAL, que passo a transcrever:
"DA ABSTINÊNCIA
Pela hora de almoço, na igreja onde costumo assistir à missa, sentou-se por perto o senhor engenheiro Jardim Gonçalves. Antes de entrar, tinha reparado que o referido engenheiro dava capa a dois ou três jornais e não exactamente pelas melhores razões. Em tempo de Quaresma, somos - nós, cristãos, mesmo os imperfeitos como eu - interpelados por Jesus, pelo mistério da Sua morte e ressurreição. A abstinência requerida pelo tempo de Quaresma significa, mais do que uma omissão, um movimento no sentido de estar do lado certo das coisas, do lado certo do homem, partindo do princípio que existe um. Ajoelhado diante do Senhor, como Térèse de Lisieux com os braços caídos e as mãos viradas para Ele, despojada de tudo, Jardim Gonçalves certamente terá reflectido sobre a abstinência. Para quem acredita, nunca chega tarde o arrependimento. Ao contrário de Teresa, Jardim jamais chegará a santo. Pode entretanto acontecer que as palavras do Senhor ecoem no seu coração perturbado por tantas solicitações terrenas: "nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus." Ainda irá a tempo de O escutar?
Publicada por João Gonçalves em 15.2.08" 0 comentários
Etiquetas: sociedade
Para além do tom reflexivo, próprio da Quaresma, que o post encerra, a quase metáfora Jardim Gonçalves/Térèse de Lisieux é supimpa!
E anda um homem a criar um filho para isto...
Ó Abrantes vê lá se o Pedro Pinto não te dá é uma pantufada a ti, olha que consta que é em dos amigos do FAL!
jornalismo da xuxaria-Francisco Mangas( O OPTIMISTA )
"(...)Luís Amado, convidado a falar do papel da Europa na cena mundial, desviou-se do tema para contar esse episódio porque, pouco antes, o "pessimista" Pacheco Pereira havia dito que a "questão de fundo" na aprovação do Tratado tinha a ver com Alemanha (...)"
o "pessimista" Pacheco Pereira, eheheh
Nem a agencia de comunicação do Governo diria melhor que o editorial do DN .
"A explicação para este desfasamento é conhecida. Quando a economia cresce a 2% ou mais, há criação líquida de emprego, mas o efeito total não é imediato. As empresas, saídas de uma recessão, produzem de novo mais, usando a parte da sua capacidade produtiva, material e humana, que no período de crise se encontrava subutilizada. Só uns três a quatro trimestres mais tarde é que, se os clientes continuarem a puxar pela expansão da produção, começa a ser necessário contratar mais trabalhadores e investir na expansão do negócio. Citando uma frase célebre: aquilo a que assistimos ainda não é o princípio do fim do desemprego a crescer no nosso país, mas, a manter-se o crescimento económico nos 2%, pode bem ser o fim do princípio."
pois, o problema é que tudo aponta que em matéria economica , a nivel mundial , vai ser pior que este ano,muito pior, mas pelos vistos o Editorial do DN gosta de mundos virtuais ...
jornalismo do DN , é do best !!very independente...
O PSD e Menezes têm um aliado de peso: a Ministra da Educação. Está a fazer mais por eles do que todo o aparelho do partido.
Como dizia o outro até é melhor não fazerem nada porque fazem mal.
A Ministra da Educação trata de dar cabo do Sócrates.
Este ppd está numa faze de perfídia adiantada que o vai levar ao descalabro.
Por tudo isto e mais, devem os serios e sensatos A SAIR QUANTO ANTES.
De facto esta ministra da educação está cada vez mais a transformar-se num trunfo para o PSD e para Menezes.
Tenho pena que Sócrates não veja o óbvio.
Os posts de critica à Ministra da Educação só podem partir dos Alegristas. Por mim como professor acho o trabalho da Ministra excelente. O meu conselho é que continue.
Oh Francisco Ribeiro, és professor de quê ???
Que é que tens para ensinar a quem quer que seja ???
Dasssssssssssssssssse...
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