sábado, novembro 14, 2009

Da série "Frases que impõem respeito" [380]

    O procurador-geral da República tem poucos poderes e, em algumas questões, é quase uma Rainha de Inglaterra.
      António Marinho e Pinto, bastonário das Ordem dos Advogados, sobre o estado de coisas no Ministério Público, tendo acrescentado que “quem de facto manda são as tais viscondessas, os viscondes, os barões de que ele falou”, ou seja, «quem manda é o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público e o Conselho Superior do Ministério Público, porque, acrescentou, “têm poderes a mais”»

7 comentários :

Anónimo disse...

Depois das declarações sobre a publicação das escutas, o PGR só tem a demissão como destino.

MFerrer disse...

Conclusão engraçada a deste anónimo. Então quando um subordinado prevarica, o seu superior deve demitir-se?
Isso é o princípio de peter, mas ao contrário.
O que ele deve fazer é mandar abrir inquéritos e processos disciplinares, com consequências, afrontar os sindicatos dos magistrados e propor medidas para a preservação e a defesa do instituto do Segredo de Justiça.
Isto é que seria assumir as suas responsabilidades.

Anónimo disse...

O mesmo anónimo: o PGR já teve tempo para isso tudo. Vir dizer que por ele publicava as escutas, é de pouco bom-senso.

Anónimo disse...

Que interesse e valia têm as opiniões do actual BOA, que ninguém respeita, não respeita ninguém e não se dá ao respeito?

Caty Waves disse...

Uma solução premente é acabar com os Sindicatos nas Magistraturas.
É uma aberração a Justiça estar 'sindicalizada'.

É uma aberração saber o que estes 'sindicalistas da Justiça' fazem da própria Justiça caso as suas chantagens não seja satisfeitas.

Não querer ver este problema, assim como não querer saber e punir as violações do Segredo de Justiça...é manter tudo como está - uma aberração de Justiça.

Anónimo disse...

Já todos percebemos que além dos partidos que concorrem ás diversas disputas eleitorais existe mais um, que é o dos juizes, magistrados e afins...
Enfim originalidades à portuguesa...

Anónimo disse...

M FERRER DIZ: «Então quando um subordinado prevarica, o seu superior deve demitir-se?».

Há, porém, um erro de base neste raciocínio. O superior hierárquico não deve demitir-se por que o seu inferior prevaricou, mas sim porque não foi capaz de punir o prevaricador nem sequer foi capaz de o identificar.