sexta-feira, fevereiro 26, 2010

A bota não bate com a perdigota

As insinuações sobre o procurador-geral da República lançadas na última edição da Sábado, replicadas de imediato pelo Público e retomadas hoje pelo Sol são facilmente rebatíveis: depois do encontro de Pinto Monteiro com os magistrados de Aveiro (e de Coimbra), surgem escutas “comprometedoras”. Foram avisados uns “meliantes” e esqueceram-se de alertar outros? Mas há um leitor que levanta uma questão interessante: se a ideia era “ludibriar” os investigadores, os “meliantes” não poderiam simultaneamente trocar de telemóveis e cartões, como foi oportunamente dito, e mudar a orientação das conversas mantidas ao telefone. A bota não bate com a perdigota.

2 comentários :

Anónimo disse...

Essa é muiiita complicada. Talvez não tenham jogado Cluedo na adolescência. Há certas redes neuronais que só se formam com exercício apropriado. Adiante: mudam de telemóveis para passarem a falar do que querem sob garantia de NÃO estarem a ser escutados e desconversam e semeiam falsas pistas naqueles que mantiveram e que sabem sob escuta. Não seria demasiada bandeira mudarem todos de telemóvel e abandonarem o uso dos mesmos pouco tempo depois do PGR se ter encontrado com os rapazes?

Bettencourt de Lima disse...

Elementar meu caro Watson, o homem não desiste. Por mais que queiram, o homem não desiste e isto só vai lá com eleições. Seja, lá terá que se pedir outra vez o voto ao povo (populares, como gostam as tv,s de de o designar) e esperar o resultado, sempre uma incógnita, e pimba ! Lá ganha outra vez José Sócrates. Um... melhor mesmo, é ver se desiste