segunda-feira, setembro 20, 2010

Quando falamos em Estado Social, de que é que estamos a falar?

Portugal já é líder mundial nos transplantes de rim.

5 comentários :

Anónimo disse...

Mas o que é que o governo (este ou outro) tem que ver com isto?

Sousa disse...

É sempre bom saber que a saúde está melhor.
Mas este é o reflexo de:
- a nefrologia ser um negócio de milhões e sabemos que há, pelo menos, um profissional que factura por cada intervenção, mesmo que esteja a dormir
- elevada taxa de mortalidade de jovens em desastres de carro e acidentes de trabalho (Portugal só lidera nos rins de cadáveres; não nos rins doados por vivos)
- Portugal ser um país com um elevadíssimo número de doentes com insuficiência renal. Isso é que deveria ser evitado. Devia-se trabalhar mais na prevenção. Só que isso não dá o dinheiro que dão as operações.

Luís Lavoura disse...

Não entendo o que é que o Estado Social tem a ver com a eficiência nas doações de rins por cadáveres.

Eu diria que isto é o resultado de boa organização, não de Estado Social.

João Magalhães disse...

Um dos aspectos mais importantes do Estado Social é quando os serviços de excelência (como é o caso) são colocados a um número cada vez maior de pessoas (como é o caso). Além de garantir os serviços, digamos, mínimos a todos, o Estado Social tem a vantagem de potenciar a excelência. Sem o Estado Social, a excelência não entra no circuito da universalização, ficando acessível apenas a uma minoria que a pode pagar.

Rosa disse...

Penso que já se falou sobre isso o suficiente...mas há pessoas para quem os gráficos e as estatísticas credíveis não têm qualquer valor e insistem sempre na mesma tecla, como o caso do Sr. Sousa.
Queria que os rins doados fossem de vivos como se faz na Índia, por exemplo,em que as pessoas vendem os seus próprios órgãos por um preço ridículo mas fazem-no para sobreviver à miséria em que vivem?
Penso que há pessoas que não merecem o SNS que temos.
E o EGOÍSMO campeia nos dias de hoje.