quarta-feira, abril 20, 2011

A grandeza de Passos derreteu o candidato de Viana

O i coligiu declarações várias do Carlos Abreu Amorim a zurzir em Passos Coelho e pediu-lhe um comentário. Aquele que nos foi sempre apresentado como um articulista independente deu talvez a resposta mais ternurenta de que há memória na política portuguesa: “O facto de ter sido convidado, depois das críticas que fiz, só demonstra a grandeza de Passos Coelho." Acabaram-se as divergências políticas, ponto.

Já em relação ao CDS-PP, o Amorim não mostra a mesma grandeza, talvez porque ainda não tenha conseguido ultrapassar os traumas da travessia do deserto ao colo de Manuel Monteiro. Ele quer ser incumbido de passar atestados de bom comportamento: “Paulo Portas já deve ter aprendido alguma coisa e, se calhar, até aprendeu pelas piores razões, que têm a ver com aspectos submersos e florestais, que alguns desses erros não são repetíveis.” Só depois de estar garantida esta aprendizagem, o Amorim, qual presidente da junta, porá o selo branco no atestado de Portas.

10 comentários :

Anónimo disse...

Cuidado com este Amorim. Sobre os submarinos e os sobreiros teve a língua comprida, sobre o BPN nada.

Anónimo disse...

Paulo Portas e aspectos submersos e florestais.

Repararo nisto e de imediato ocorre uma linkagem, que me liga a submarinos e a sobreiros.

Mas eu quero é saber dos trinta milhões de euros, que pagámos só em luvas; fora os sapatos, o casaco, a camisa e as ceroulas. Ceroulas?

O Paulinho das Feiras em ceroulas? Apesar de tudo, ainda por cima; pagava para ver!

Anónimo disse...

Sugiro ao CC que faça o mesmo que o i.

Que abra uma rubrica onde desfie aqui o que o candidato (CAA) disse lá atrás (quando ainda não era candidato nas listas do PSD) do seu líder (PPC).

Anónimo disse...

"Doentiamente Independente"(in Blasfémias- Março 2010)

Carlos Abreu Amorim dixit:
"...Apesar da enorme estima pessoal que tenho ao novo líder do PSD, há muito que sei que o hábito também faz o monge e que cada um se deve remeter ao seu próprio papel porque só assim é que se quer bem. Fiz o que fiz porque era o que estava certo – mas não tenho jeito para ser homem de partido, formal ou materialmente.
Assim, termina hoje o meu apoio a Pedro Passos Coelho. Dentro de dias, iniciarei outra etapa como comentador político. E de mim, quer os mais próximos quer todos os outros, só podem esperar a equidistância crítica em que gosto de estar."

OLimpico disse...

Carlos Amorim, Só não foi CANDIDATO A PRESIDENTE DA REPUBLICA...O Convite, quando interessa, pode vir de um "atrasado mental"...que ele próprio muito criticou....É vidinha...

Atenção: VIANA, sem castelo, já fez perder eleições....Viana do Castelo, sempre...

Rabino disse...

Havemos de ir a Viana,cantava Amalia,com poema de Pedro Homem de Melo.Respondendo a esse "desejo"... vamos ter a visita de um Peso pesado,formatado no Cds e depois no Partido de Manuel Monteiro,A Nova Democracia.Carlos A.Amorim,antes de aparecer em Viana,dois conselhos deve seguir: Pedir perdão, por todos os pecados politicos cometidos contra o PSD e já são muitos... e depois lavar a sua lingua viperina, pois os Vianenses não gostam de trapaçeiros e vendedores de banha de cobra.

Anónimo disse...

He he he,o PS já ganhou,e com maioria absoluta!O PSD não apresenta uma única ideia para o País e o povo não é parvo.

RAFA disse...

ADMIRO A CORAGEM DE RANGEL AO SUPORTAR TAL ODOR

Carlos Fonseca disse...

Carlos Amorim está para Passos Coelho, como Manuel Falcão esteve (está) para Santana Lopes.

Já não se lembram? Eu refresco a vossa memória.

No início dos anos noventa, Manuel Falcão era jornalista (creio que director) do Sete, um semanário de artes e espectáculos, e escreveu um artigo em que desancava o secretário de Estado da Cultura de Cavaco, Santana Lopes.

E que fez o Santana? "Comprou-o", convidando-o para chefe de gabinete.

Falcão não só aceitou, como passou também a ser mais santanista do que o próprio Santana.

São assim os invertebrados (de qualquer partido, já agora).

Carlos Fonseca

Anónimo disse...

É mais um inchado TUDÓLOGO que andava à procura de pote.