quarta-feira, julho 20, 2011

Viagens na Minha Terra

    • João Galamba, Desgoverno:

      ‘(…) Em Portugal, o filme é outro. Depois de um ano e meio a negar a dimensão europeia da crise e a responsabilizar Sócrates e o PS por tudo o que acontecia, PSD e CDS parecem ter acordado para o problema. Mais vale tarde do que nunca. No entanto, como a Europa não é tema que conste do programa do governo (o murro no estômago foi posterior à sua apresentação), a coligação governativa revela uma total ausência de estratégia e mostra-se incapaz de produzir um discurso minimamente consistente sobre a Europa. Passos Coelho pede uma resposta europeia, mas, acompanhando a proposta de Cavaco, decide desconversar e tratar o problema actual como se este não se devesse a desequilíbrios intra-europeus e a uma arquitectura institucional disfuncional, que dificulta (senão mesmo impossibilita) qualquer processo de ajustamento e superação da crise; a culpa (sempre a culpa...) é dos americanos, eles que paguem a conta. Portas, cauteloso e sem se atravessar em demasia, pede uma resposta europeia robusta, mas não concretiza o que poderia implicar tal resposta. Para compor o ramalhete, temos o ministro das finanças, Vítor Gaspar, que, em contra-ciclo, insiste na tese que já poucos defendem - não existe uma crise do euro, mas apenas uma crise em alguns países do euro - e, perante a abertura por parte da UE para reduzir os custos dos empréstimos concedidos aos países periféricos, diz que ainda é prematuro (?) falar de redução da taxa de juro. Numa altura em que Portugal precisava de um governo coeso, que defendesse os interesses nacionais e confrontasse a UE com a necessidade (urgente) de repensar o modo como esta tem respondido à chamada crise das dívidas soberanas, o(s) discurso(s) do actual governo faz(em) temer o pior.’

    • A.R., Questões de saúde
    • Carlos Barbosa de Oliveira,
    Coelho, o desbloqueador de conversa
    • Eduardo Pitta,
    A HONRA PERDIDA DOS TORIES
    • Elisabete Miranda,
    É assim tão difícil taxar os dividendos e os juros?
    • Filipe Nunes,
    Um cenário de guerra?
    • João Rodrigues,
    A austeridade falhou
    • Luis Novaes Tito,
    Sai da toca, coelhinho
    • Manuel Cintra,
    Importa-se de repetir?
    • Miguel Cabrita,
    Os campeões da pré-época
    • O Jumento,
    Portugal sem evasão fiscal?
    • Porfírio Silva,
    Cavaco faz o pino no topo de uma azeda
    • Valupi,
    Sonsice colossal
    • Vital Moreira,
    Explicação

3 comentários :

São Canhões? Sabem mesmo a manteiga... disse...

O Dândi das folhas caídas

ainda não caiu nas referências literárias?

Levantados do chão dava uma viagem mai pequerruchita

Anónimo disse...

está clara a razão que leva o pm a defender o plafonamento. é óbvio que a segurança social é insustentável:

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=497077

excedente de MIL MILHÕES no primeiro semestre.

"Entre as causas para este bom comportamento orçamental está o aumento da receita de contribuições sociais, este ano positivamente influenciada pela integração dos bancários no regime geral de Segurança Social."

Anónimo disse...

E quem assume as culpas nacionais? Quem assume os desvios nas empresas publicas, quem assume o défice das contas públicas, quem assume o défice das contas de 2011? Quem assume a estratégia nacional levada a cabo nestes anos para aumentar o emprego, produtividade e crescimento económico? Dizem por aí que existem países na Europa que apesar da crise não têm problemas com as agência de rating.... porque será que somos mais atingidos pela crise que os outros?