domingo, outubro 09, 2011

Teixeira dos Santos tem informações de que o PP vai votar contra o Orçamento?

Seria natural que o CDS-PP, que esteve contra os PEC, chumbasse o Orçamento do Estado para 2012 e que o próprio PSD, que chumbou o PEC 4 com o pretexto de que aumentava a carga fiscal, fizesse o que fez na oposição. Mas como nem o CDS nem o PSD se preparam para inviabilizar o próximo orçamento, não se entende esta histeria, a que agora se associa Teixeira dos Santos, para assegurar a passagem do Orçamento. Acaso deveria o PS apoiar um orçamento que se afastasse do memorando assinado com a troika? Não deve o sentido de voto do PS estar condicionado à assumpção de medidas que contrariem a recessão? Se o PS votar contra o orçamento, cai o Carmo e a Trindade?

3 comentários :

Rosa disse...

Claro que não...e, meste casa, até concordo com a posição de AJSeguro:só depois de se conhecer todo o conteúdo do OE o PS tomará a decisão do que irá fazer em relação a este assunto.
Também ouvi Teixeira dos Santos e pensei que o presente governo tem ultrapassado várias vezes o que está inscrito no compromisso com a Troika...não terá o PS de se comprometer com coisas que não subscreveu...daí a relativa estranheza com que ouvi Teixeira dos Santos(sendo até um dos melhores ministros do governo de José Sócrates...)
Aguardemos...

Rosa disse...

Leia-se "e, neste caso,..."

Anónimo disse...

Acho piada é que todas as medidas de tentativa de contenção de gastos chumbadas no passado ao governo PS por aqueles que agora estão no governo, voltam em força neste orçamento, e agora, pasme-se, já são válidas e as únicas que se podem aplicar face á situação. Não percebem estes senhores que estamos precisamente nesta situação pelo que estes idiotas impediram que fosse feito no passado?! E vêm agora falar em oposição responsavel...agora embrulhem a m**** que fizeram. Só espero que não tenham tempo , antes de levarem o pontapé, de destruir por completo todo o estado social. Ia ter imensa piada viver num país com a protecção social dos EUA e o triplo dos impostos lá cobrados.