terça-feira, janeiro 15, 2013

As notícias sobre a morte da secção laranja são manifestamente exageradas


O DN reconhece que, ao contrário do que Passos Coelho afirmou há dias, o Governo não pediu ainda um estudo à OCDE para a “refundação” do Estado Social. No entanto o jornal já está em condições de avançar com as conclusões do estudo que ainda não foi pedido: “apesar de não existir ainda qualquer pedido formal, o estudo será feito e acabará por conter algumas recomendações parecidas às já avançadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) na semana passada.” Mais, o DN até já conhece com alguma minúcia essas conclusões que a OCDE um dia apresentará: “Cortes no subsídio de desemprego de quem tem mais anos de trabalho, redução dos salários públicos, com especial incidência nos funcionários menos qualificados, e aumento do horário de trabalho serão três propostas que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) deverá verter dentro de alguns meses num estudo sobre a reforma do Estado português.

Fico com uma dúvida e uma certeza. A dúvida: por que razão vai o Governo gastar dinheiro num estudo de que já conhece, através do DN, as conclusões? A certeza: o pessoal da secção laranja do DN reproduz-se como coelhos.

4 comentários :

Anónimo disse...

É óbvio que não há nem vai haver pedido de estudo nenhum á OCDE.
Nesta noticia estão patentes alguns dos cortes que o governo escolheu efectuar entre os propostos pelo "estudo do FMI".
Ai estão a maioria dos 4 milhões.
Se algum dos funcionários publicos afectado votou nestes imbecis só tenho uma coisa a dizer : justiça divina.

Anónimo disse...

o dn e o correio da manha (sem til) continuam de facto em grande forma. este último noticiava hoje "quanto vai ganhar com as novas tabelas do irs" em vez do quanto vai perder com essa novas tabelas de irs. este spin era também norma nos jornais televisivos que noticiavam o aumento do pecúlio mensal (por efeito dos subsidios diluídos em duodécimos que procuravam esconder). enfim é a sabujice que temos estendida a toda a comunicação social.

Anónimo disse...

Freitas do Amaral diz que o "relatório" do FMI não é um relatório, é um programa ideológico que poderia ter sido elaborado por um Tea Party!Que este ultraliberalismo emana do Goldman Sachs! Lá vai o Portas mandar tirar qualquer foto do Professor que ainda possa existir lá no Caldas.

Anónimo disse...

Fogo, você é um granda totó, Abrantes. Deve pensar que o mundo é só spinning e maquievelites agudas. Não é, jovem. Get a life.