terça-feira, janeiro 22, 2013

Da série “A Fenomenologia do Ser”¹ [25]



    "Disse-o com clareza no Parlamento e volto a reafirmá-lo: não pediremos mais tempo nem mais dinheiro para concretizar o programa".

De facto, PPC é um mostruário completo da incompetência política.

Recentemente deu-lhe para justificar a incompetência própria com apelações ao patriotismo e, consequentemente, com insinuações de traição aos adversários das suas opções políticas.

Se este tipo de discurso, que Eça considerava, apropriadamente, típico de “patriotaças”, “patriotinheiros”, “patriotadores” e “patriotarrecas” é apenas burlesco em escritores medíocres, já no caso de políticos medíocres e incompetentes é inteiramente desprezível. E é, aliás, intolerável em democracia, coisa que só a políticos formados em equivalências é que é preciso explicar.

Atribui-se a J. G: Fichte a afirmação de que a filosofia que se escolhe depende do tipo de homem que se é. PPC, quando fingiu sobre a escolha de uma filosofia, mostrou o tipo de homem que não é: de carácter.

Como escreveu Sartre, o filósofo que PPC fingiu ter lido, e que, caso tivesse lido, talvez tivesse aprendido alguma coisa de jeito,
    On a raison de se révolter…
      (Gallimard,1974)

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¹ Obra filosófica que o actual primeiro-ministro afirmou ter lido na sua juventude, desde então, perdida.

2 comentários :

Rosa disse...



Claro que temos! Como disse, ontem, alguém, isto foi uma enormíssima "cambalhota"...é uma confissão do falhanço...

Estou FARTO de provar que não sou um robô! disse...



Já está tudo conferido, ou falta ainda alguma coisa para se considerar este Passos Cuelho um FALHADO COMPLETO?


Um "novo Sá Carneiro", como proclamava do alto da sua retrete o pivô (cariado) Mário Crespo...