segunda-feira, janeiro 07, 2013

O que se pode retirar das sondagens


A notícia da subida das intenções de voto no PSD e no CDS e da descida do PS é manifestamente exagerada. Como refere Pedro Magalhães: “nenhuma das mudanças em relação à sondagem anterior é estatisticamente significativa.” Questão diferente será tentar perceber por que, perante a terrível situação em que estamos mergulhados, o PSD e o CDS ainda obtêm estas intenções de voto.

13 comentários :

Anónimo disse...

Tendo muitas dúvidas sobre estes resultados, acredito ,porém, que talvez sirvam para espicaçar o PS cuja liderança demonstra falta de garra e inspira pouca confiança aos votantes (com muita pena minha!)

Anónimo disse...

é muito fácil explicar. somos bombardeados todo o dia com propaganda pró governo em toda a comunicação social.

Ze Maria disse...

Não acredito numa vírgula que este pasquim publica. No entanto, o PS com a atual liderança não vai "sair da cepa torta". António José Seguro a unica coisa que tem ganho é uma ENORME indiferença. Seguramente...

james disse...

Pois eu acredito nisto tudo.

Razões?

Os portugueses sempre gostaram de levar porrada e pelam-se por viver em ditadura.

Rural disse...

É incompreensível, se atendermos que Relvas foi para Copacabana passar o reveillon

Rural disse...

É incompreensível, se atendermos que Relvas foi para Copacabana passar o reveillon

Anónimo disse...

Explicações possíveis, há várias.
Por um lado, a máquina de propaganda do governo carbura em pleno, e a demagogia e o populismo vão fazendo o seu caminho junto de uma larga faixa da população.
Por outro lado, António José Seguro não é o líder de que o PS precisa. Se lida mal com o passado e não honra a obra do PS, não é menos verdade que tem uma imagem fraca junto do eleitorado. Deveria ser mais enérgico a combater a demagogia do que a demarcar-se do passado do PS, que não envergonha ninguém.
O que é verdade é verdade, e António José Seguro não é visto como alternativa, apesar da avaliação geral do governo, que é francamente má.
O pessoal do PS devia começar a pensar seriamente em criar uma alternativa credível... antes das eleições, que serão mais cedo do que tarde...

james disse...


Tentar encontrar explicações racionais e políticas para o presente fenómeno, salvo melhor opinião, é puro diletantismo.

O Portugal real, do litoral às beiras, é composto pela iliteracia e pelo aforismo de que "o meu quintal tem que ser melhor do que o do meu vizinho".

A simplicidade (de simplório) do homem de Massamá comove qualquer português médio que vê "naquilo" a antítese de Sócrates.

Tudo o que seja anti-Sócrates é bom; logo, e apesar das dificuldades por que passam, a coligação é melhor, e, porque, além do mais, são pirosos, qualidade intrínseca que deixa vidrado este povinho...

Anónimo disse...

tirem de la o inseguro enquanto e' tempo e o governo cai na noite das autarquicas

Anónimo disse...

E para o PS é muito bem feito! Só se perdem as que cairam no chão! E sabem porquê? Porque andam atrás deles como cadelas no cio! Oportunistas!

Anónimo disse...

A única explicação é que de facto, este povo só têm aquilo que merece.
Quem podia dar uma valente sova a estes imbecis através do voto já tratou de emigrar e refazer a sua vidinha num qualquer país decente e de gente literada.

Rui disse...

Foram validadas 511 entrevistas correspondendo a 79,22% das tentativas realizadas. Foi utilizada uma amostragem por quotas de sexo, idade e distrito: (homens- 236; mulheres – 275; 18-34 anos: 150; 35-54 anos: 188 e 55 ou mais anos:173; Norte: 177; Centro 122; Lisboa: 129; Alentejo: 37; Algarve: 20 e Ilhas: 26). O erro máximo da amostra é de 4,42%, para um grau de probabilidade de 95,5%.

511 entrevistas feitas por uma empresa que pertence a um membro da comissão de honra de Passos Coelho no PSD?

RIGOLETTO disse...




As Sondagens nunca valem nada, nem a quinze dias das Eleições, quanto mais a meses (?)... Nunca houve uma Sondagem que acertasse uma votação, todos o sabem. Andam lá perto, como as apostas no totoloto.


Mas muita coisa se pode concluír a partir delas: para além de tudo o que se pode lamentar na generalidade do ser português (já acima bem referido, nomeadamente pelo "james"), ressalta à evidência que o eleitorado é sensível à ausência de uma narrativa oposicionista clara, convicta e credível e está, muito sonoramente, a mandar esse recado ao PS.


E isto não é apenas atribuível à asfixiante ditadura comunicacional que vivemos, provocada pela avalanche de "notícias", "comentários" e "análises" tendenciosas, manipuladoras e confusionistas.


A maior responsabilidade pelo indisfarçável azedume do eleitorado reside na atual direção do PS, que tem de sair de cena ainda mais depressa do que o emplastro de S. Bento e o calão de Belém.