segunda-feira, março 11, 2013

“A demissão do governo produziria menos custos económicos e financeiros do que a demissão do último governo promovida silenciosamente por Belém”

• Tomás Vasques, Transparência, precisa-se:
    ‘É este total divórcio entre governantes e governados; este sentimento generalizado de que credores, banqueiros, grandes patrões e governo - este eleito pela maioria dos portugueses - se sentam no lado da mesa, amancebados, que cava aos poucos a sepultura da democracia representativa. É esta sintonia promíscua entre o que o governo faz, ao contrário do que antes disse que ia fazer, e o que António Borges, Fernando Ulrich ou Soares dos Santos defendem publicamente, que mina a esperança e a confiança na democracia. E quando as pessoas perdem a esperança e a confiança na democracia, tudo é possível acontecer. Os resultados das eleições em Itália já deram um sinal significativo. Ao contrário do que o senhor Presidente da República escreveu no prefácio aos seus discursos do ano passado, neste momento, a demissão do governo e a convocação de eleições significavam uma renovação da minguada confiança dos portugueses no “regime” e produziria menos custos económicos e financeiros do que a demissão do último governo promovida silenciosamente por Belém.’

2 comentários :

antonio disse...

que bom e barato...

Anónimo disse...

A imediata demissão produziria menos custos financeiros e económicos do que a continuação deste governo, nem que seja por mais um dia .
Fora já!