segunda-feira, março 25, 2013

"A economia de um país não é como a economia familiar"

• Domingos Ferreira, Um falhanço colossal [hoje no Público]:
    ‘Por muito que os líderes políticos insistam na mentira, a política económica europeia é um colossal falhanço. De acordo com um paper apresentado na American Economy Association, dois economistas, Olivier Blanchard e Daniel Leigh, demonstram não só os efeitos recessivos da austeridade, mas também os efeitos adversos nas economias mais fracas, os quais são muito maiores do que aquilo que se acreditava. Estes investigadores concluem, ainda, que "uma prematura viragem para a austeridade é um erro terrível". Ora, estranhamente, Blanchard é nada mais nada menos que o economista-chefe do FMI, por isso tudo indica tratar-se do reconhecimento do colossal falhanço por parte desta instituição.

    Dito isto, vale a pena saber então o que correu mal? Lamentavelmente, a resposta tem a ver com a ignorância e o "triunfo dos porcos". A ciência económica oferece boas medidas para fazer face à actual crise. Contudo, os líderes políticos escolheram ignorar tudo o que aprenderam ou deveriam ter aprendido. A história é simples. A crise financeira conduziu a uma queda das vendas no consumo privado, dado que os consumidores, assustados, gastam cada vez menos e poupam mais. Porém, a economia de um país não é como a economia familiar. Uma família pode decidir gastar menos e tentar ganhar mais. Mas, na economia como um todo, gastar e ganhar estão correlacionados, dado que o que eu gasto é o que tu ganhas e o que tu gastas é o que eu ganho. Por conseguinte, se toda a gente decidir cortar nos gastos ao mesmo tempo não há receita, a economia pára e o desemprego aumenta.’

7 comentários :

Anónimo disse...

Se, se o Dr. Sá Carneiro, viesse a Lisboa, formar um partido de ciganos, é garantido que ficasse na Foz e, não se de metia, na Feira do Relógio - estou em crer que tal acontecia - (in)felizmente para ele, não presência um partido do "Deus Dará e tudo ao monte da oliveira".

Deue meu...salva o meu cantinho que deu novos mundos ao mundo.

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Manuel de Castro disse...

O problema dos portugueses, atento o histórico que ainda nao esqueceram, é que nao se pode confiar em partido nenhum para assumir a gestão dos superiores interesses da Nação. Os conflitos de interesses são mais que muitos e o sistema político não permite a transparencia e a limpeza necessárias. Basta pensar na polémica em redor da limitação dos mandatos, no estatuto dos deputados (cumulação do mandato publico com os mandatos privados), etc..

Anónimo disse...

Caro Miguel, "Uma família pode decidir gastar menos e tentar ganhar mais.", como? se não há economia, explique lá a coisa embora sabendo que não é da sua autoria...

Anónimo disse...

É por isso mesmo que uma economia não pode ser gerida como uma familia.
Sob o risco de desaparecer e , consequentemente, deixar a familia á beira do caos e extinção.
Se se tratar a economia como um conjunto de estruturas interdependentes, onde o que se mexe numa ponta têm resultados noutra ponta algures,e onde esses resultados são tidos em conta, é bem provavel que se ajuste alguma coisa com um minimo de disturbio para todas as pontas.
Se se trata a economia como se fossemos uma dona de casa poupadinha, temos o resultado que estamos a vêr.
Nem mais nem menos.
O exemplo da familia que pode decidir é um exemplo que funciona numa economia saudável. Ora uma economia saudável é tudo menos o estado em que a deixaram estes dois anos de filhas da putice incompetentes.
Essa é que é essa.

Anónimo disse...

É uma pena este artigo ser um plágio do artigo "the big fail" do paul Krugman, de 6 de Janeiro de 2013

http://www.nytimes.com/2013/01/07/opinion/krugman-the-big-fail.html?_r=0

Anónimo disse...

omingos Ferreira um falhanço colossal
eu li este texto
e de facto embora haja alguma fresas comuns e ideias comuns nao há palgio até porque o ambito do artigo é diferente.

muitas vezes as pessoas que adpotam determindad edologogia utlizam os meus argumentos e expressoes.

também Krugman vai beber muita da sua inspiração a Keynes utlizando as mesmas expressoes e figuras de estilo.
estará krugman a plagia Keynes certamente que não.
eu acompanho os artigos há muito tempo de Domingos Ferreira e ele tem a coragem de dizer o que desagrada a muita gente. eo que ele diz nes te artigo já o disse em muitos outros anteriores.
por isso já estão a tentar queima-lo.

o mesmo se passa com Miguel Sousa Tavares
pobre pais que diz coisa que desgrada a muita gente e estão sempre a queima-ll com acusaçoes plagio

Anónimo disse...

omingos Ferreira um falhanço colossal
eu li este texto
e de facto embora haja alguma fresas comuns e ideias comuns nao há palgio até porque o ambito do artigo é diferente.

muitas vezes as pessoas que adpotam determindad edologogia utlizam os meus argumentos e expressoes.

também Krugman vai beber muita da sua inspiração a Keynes utlizando as mesmas expressoes e figuras de estilo.
estará krugman a plagia Keynes certamente que não.
eu acompanho os artigos há muito tempo de Domingos Ferreira e ele tem a coragem de dizer o que desagrada a muita gente. eo que ele diz nes te artigo já o disse em muitos outros anteriores.
por isso já estão a tentar queima-lo.

o mesmo se passa com Miguel Sousa Tavares
pobre pais que diz coisa que desgrada a muita gente e estão sempre a queima-ll com acusaçoes plagio