quarta-feira, maio 29, 2013

"Mais troikista do que a troika"

• André Freire, Contra a doxa neoliberal dominante, ousar pensar [hoje no Público]:
    ‘Sob a égide de um governo que sempre quis ser "mais troikista do que a troika" empreendeu-se a mais profunda desregulação no mercado de trabalho de que há memória em Portugal: liberalização dos despedimentos; redução profunda das compensações por despedimento; aumento da jornada de trabalho (banco de horas, redução de feriados, redução de férias, etc.); redução das remunerações dos assalariados, sobretudo no setor público. Tudo isto foi "vendido" aos portugueses como concorrendo para estimular uma maior criação de emprego, por um lado, e tornar mais competitiva a economia, por outro. Mas quais foram os resultados? A mais elevada taxa de desemprego de sempre na história da democracia (17,4% em Fevereiro de 2013; estimativa de 18,2% para o final do ano); uma economia em forte recessão desde que estamos sob a troika. Mais, desde que "as medidas milagrosas" são aplicadas, tais elementos negativos não se aliviaram sequer, agravaram-se. Acresce que os pressupostos de que "é preciso trabalhar mais" e "é preciso empobrecer" são falsos. É sabido das estatísticas comparativas que os salários médios dos portugueses são relativamente baixos (18.º lugar em 27 segundo a Visão, 2013) e que trabalhamos mais horas que a média europeia, seja na administração pública (AP), seja no setor privado (Office of National Statistics do Reino Unido, 2010).’

2 comentários :

Com.te do Airbus 447 da AIr France conversa com o co-Piloto e disse...



"O chumbo do PEC 4 é o primeiro passo para a solução da crise" (primo do Gaspar dixit).


André Freire, o Narciso: só fala quando já não é preciso.

Anónimo disse...

outro que agora anda tossir. trabalhou bem para p resultado que temos!