Humilde como é, Portas não quis para si os louros do pacote — muito embora, quando o delegado dos credores internacional levou a cabo, em Outubro do ano passado, o “enorme aumento de impostos”, o CDS tivesse defendido que o caminho justo seria o de cortar na despesa do Estado (gorduras como despesas dos hospitais e escolas, subsídio de desemprego, pensões, salários…). Houve no entanto um espontâneo que ontem se precipitou e saltou para a arena aos urros, causando algum estrago ao silêncio cavernoso do Caldas: “uma comunicação feliz que o CDS recebeu com agrado”.
Não é difícil antecipar o que o talentoso Mr. Portas dirá amanhã aos eleitores do partido dos pensionistas e dos contribuintes: — Há um louco à solta no Conselho de Ministros e um tolinho que lhe acha imensa graça. Eu fico — para lhes refrear os ímpetos. Mas é cada vez mais ténue a linha que separa a imagem de bailarina da de colaboracionista.
3 comentários :
De facto, entre Paulo Portas e a personagem criada por Patricia Highsmith só há semelhanças, v.g., (Strangers on a Train;The Talented Mr. Ripley; Ripley Under Ground; Ripley's Game; The Boy Who Followed Ripley e Ripley Under Water).
Coincidência maior não existe.
Não há linha ténue nenhuma , Portas é e sempre foi um colaboracionista desde o inicio deste governo.
Um vendido a quem a única coisa que lhe interessa é andar metido em viagens suptuosas onde possa conhecer gente imensamente rica e interessante.
O país? O pais que se f**** com o resto do povinho, que o senhor é demasiado delicado para voltar a andar no meio de peixeiras.
E como a todas as putas colaboracionistas, há que lhe rapar o cabelo como se fez no final da segunda guerra mundial a todas as que se deitaram com os boches...
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