Nos anos 90, Cavaco mudou a lei para o Governo poder escolher os chefes do Estado-maior dos três ramos das Forças Armadas. Agora, o Governo de Passos & Portas quer dar mais um passo na governamentalização das Forças Armadas: os generais passam a ser escolhidos pelo ministro da Defesa. Acresce que, sendo a promoção por escolha a partir do posto de capitão-tenente ou major (e não por antiguidade), é um nicho que se abre aos jotas.
terça-feira, novembro 19, 2013
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3 comentários :
se a coisa não mudou, dentro da classe dos oficiais superiores as promoções são feitas metades por escolha e metade por antiguidade, justamente para evitar favoritismos.
com um bocadinho de sorte as nomeações a general passam a ser sorteadas pelos putos que tenham estado em 4 universidades de verão do PSD consecutivas ou 6 alternadas e que cumulativamente comam cereais
Não vejo governamentalização nenhuma. O ministro da Defesa apenas ACEITARÁ as promoções a oficial-general, as quais continuarão no entanto a ser decididas pelos militares. Ou seja, não será o ministro da Defesa quem decidirá promover alguém, ele apenas decidirá NÃO PROMOVER alguém.
Esta alteração parece-me bem necessária, dado o reconhecido excesso de oficiais-generais que as nossas Forças Armadas têm.
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