• João Galamba, Não é o Syriza, estúpido!:
- «(…) Não é possível, e muito menos é sério, falar do radicalismo do Syriza sem falar do radicalismo (e absurdo) do que foi imposto aos gregos desde 2010. Recapitulemos o que se passou desde 2010, quando foi acordado o primeiro programa de resgate à Grécia: desprezando todos os ensinamentos da história, foi pedido à Grécia que, no meio de uma violenta crise económica e financeira, encolhesse selvaticamente a sua economia para honrar os seus compromissos com os credores. Tudo isto enquanto se emprestava mais dinheiro à Grécia para cumprir tão desvairado programa. Como é evidente, os resultados são os que se conhecem: a economia grega encolheu mais de 25%, o desemprego está acima dos 25% há quase cinco anos (acima dos 60% para os jovens), há um partido Nazi com assento no Parlamento. E a dívida, apesar de várias restruturações, disparou, aproximando-se dos 180% do PIB. O Syriza é, portanto, uma consequência, nunca a causa, dos problemas que a Grécia enfrenta. (…)»
3 comentários :
Assino-o, e + uma vez bato palmas.
Mas isto parece tudo tão claro que até os leigos como eu, já o tinham entendido há muito. Só estes RADICAIS que têm estado a(des)governar a Europa e os tontos que nos (des) governam a nós é que quiseram e continuam a querer que empobreçamos ,para eles enriquecerem selváticamente.
Parece-me ouvir bastante menos o não pagamos, reestruturamos, mexemos nas maturidades, etc.E BEM.Finalmente ouço um argumento com peso para vingar:o pagamento do empréstimo da TROYKA deve ser indexado à economia, ou seja, ao PIB a riqueza criada anualmente. Se a economia crescer 10 e pagar 2,crescer 5 e pagar 1 e se não crescer nada pagar, o resultado final será parecido com a reestruturação da dívida.E não se fala mais nisso, como diz o outro.Já agora,não é demais recordar que os alemães também beneficiaram da indexação ao PIB alemão no valor do pagamento das indemnizações respeitantes à 2ª guerra mundial.
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