- «O Banco de Portugal apresentou hoje as suas Projeções para 2015-7 para a economia portuguesa. Face à última previsão, a de dezembro de 2014, o consumo privado é revisto em alta, as importações idem, mas a formação bruta de capital fixo é revista em baixa.
Ou seja: o ambiente externo favorável leva a maior otimismo no consumo, mas não faz nada pela transformação estrutural da economia portuguesa: procura externa líquida não melhora, antes pelo contrário, investimento (FBCF) não arranca, o que compromete a sustentabilidade futura do país.»
- João Galamba, no Facebook
4 comentários :
Quando o PS chegar ao governo, se alguma vez lá chegarem, o investimento arranca de imediato,
principalmente se usarem a formula Sócrates.
Vai ser uma maravilha, TGVs e auto-estradas á porta de cada português.
Deram cabo da economia e agora andam a falsificar previsões.
Nem 1% vai crescer.
O mais próvável é entrar em recessão de novo.
Esta narrativa tipo Lufra é um prodígio de boçalidade, mas também de eficácia.
Segundo a carochinha que a inventou e os megafones que incessantemente a propagam, o investimento é uma variável económica que depende da cor dos Governos e que é muito sensível ao vermelho.
Mas como todas as histórias de carochinhas, tropeça logo na forja com uma contradição insanável, que serve o propósito de prevenir o eleitor incauto contra as veleidades do "esquerdismo": é que o investimento "foge para o Estrangeiro" sempre que é dado algum "alerta vermelho"!
Mas infelizmente a maior parte dos consumidores de narrativas nunca vêem ao mesmo tempo o verso e o reverso das contradições e assim vamos ora cantando e rindo, ora lamentando e chorando. Pobre Brutogal...
Prefiro passar fome com um TGV à porta do que não ter um TGV e passar fome na mesma.
É que pelo menos enquanto o TGV está a ser construido, muitas bocas terão de comer em portugal.
Para inaugurar a coisa e tornar a festa popularucha, sugiro colocar a cabeça desse tal de Lufra na linha. O espetaculo é sempre bonito, as massas curtem sangue, e assim como assim, como não usa a cabeça, não lhe vai fazer falta.
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