terça-feira, novembro 08, 2005

Quadro de Honra das Aposentações

Um dos objectivos do CC é pugnar por uma administração pública transparente. Apesar de ainda serem exíguos os elementos disponíveis, o Estado vai já proporcionando informação relevante em diversos domínios. A única questão está em saber encontrá-la.

Um exemplo disso são as listas com as reformas de aposentação que o Diário da República mensalmente publica. Vamos utilizar tais listas para fazer um quadro de honra das aposentações. Será uma forma expedita para verificar se alguns “corpos profissionais” (na feliz expressão de António Cluny) têm razão para sustentar que estão a perder o seu “status social” (noutra feliz expressão de António Cluny). A partir de amanhã, desde Abril de 2004 até agora, mês a mês.

24 comentários :

Anónimo disse...

Sr. Abrantes:

Só para chamar a atenção - um Vice-Cônsul ou um Chanceler não são diplomatas... são tipos que nem uma licenciatura têm.
Isto é só para avisar, porque são estes cavalheiros que surgirão no topo da lista.
Até lhe digo que alguns casos mereceram comentários no MNE - havia um destes elementos que se aposentou com o triplo de um Embaixador - e, grande heresia, ligeiramente mais do que um Juíz-Conselheiro...

Anónimo disse...

Eu quero ver é agora os Magistrados na lista das aposentações TOP. Aposto que são 3 em cada 5.... ou não pagam eles 42 % de taxa de IRS como mentiu à ONU o Sr Cluny ? Boa Abrantes.

Anónimo disse...

A situação descrita atrás foi virulentemente comentada pelo MNE.
Ainda estamos para ver as correcções.
Nouto âmbito, podiam começar pelo Vasco Franco do PS (CML): reforma de 3.000E, 50 anos de idade, lugar empresa municipal 4.000E, os licenciados no desemprego que se lixem.

Anónimo disse...

Não está mal de vida ess senhor, apesar de aquela reformazita municipal ser inferior a metade da de um juiz.

Anónimo disse...

Na Conservatória do Registo Civil um angolano residente em Portugal
>>quer registar o seu filho recém-nascido:
>>
>>-Bô dia! Eu quero registrar meu minino qui naceu otem.-Muito bem. O
>>seu filho nasceu ontem, é do sexo masculino ... e qual é o
>>nome?-Marmequer Bicicreta.-Desculpe?! Quer chamar ao seu filho
>>Malmequer Bicicleta?!-É.-Desculpe, mas não posso aceitar esse
>>nome.-Não pode porque tu é racista! Si meu minino fosse branco, tu
>>punha.-Não tem nada a ver com racismo. Esse não é um nome admitido
>>em Portugal.-Tu é racista. Si meu minino fosse branco, tu punha
>>esse nome a ele. Tu não põe porque meu minino é preto.-Já lhe disse
>>que não tem nada a ver com racismo. Malmequer Bicicleta não é nome
>>de gente.-Ah não?! Então porque é que tem uma branca chamada Rosa
>>Mota?

Anónimo disse...

Força Abrantes.

Assina

Camelo

Anónimo disse...

Agora é que vão ser elas.

Reformas chorudas e principescas no sector público. vamos ficar a saber tudo.

Dá-lhes forte, ó Abrantes!!!!!

Anónimo disse...

Ai, que os senhores magistrados até já tremem.....

Anónimo disse...

E sse se descobre que o Estado está capturado pelos magistrados?????

Anónimo disse...

Vão ver que a leitura é bastante interessante. É um DR que eu aguardo todos os meses com ansiedade.
Vejam os cerca de 20 Presidentes de Câmara que se reformaram em Outubro.
O top???
- Magistrados
- Directores clínicos
- Verificadores aduaneiros
Os professores também não estão nada mal, tal como os enfermeiros.

Anónimo disse...

Força Abrantes.

Cá o Camelo quando se reformar leva aos 65 anos, 70% da media dos ultimos 10 anos e não há cá carreiras,,,carreira é quando eu vou á terra,,,e se quero uns oculos, sai do bolso cá do Camelo,,e se estou doente, levo 65% da jorna.

hà ganda Camelo, trabalha, paga e não bufes.

Saíram cá uns heróis

Anónimo disse...

Cá o Camelo, tambem estudou, á noite é certo, e então foi-lhe oferecido um emprego, não um trabalho,,,emprego,,,no Estado, antes do 25 de Abril, não aceitei.

Não aceitei, porque cá o Camelo não queria pertencer á Legião Portuguesa, andar de verde?, cá o camelo, nem pensar, sou do Benfica, de verde?.

Veio o 25 de Abril e depois veio a chulice do Estado.

Mas que ganda Camelo.

Hoje ja estava reformado com 700 na aljabra e mais uns trabalhinhos por fora.

E eu aqui, ainda a pagar, para os chulos.

Que ganda camone saíu cá o camelo

Anónimo disse...

Abrantes, os dias de greve também contam para a reforma?

Anónimo disse...

E o Cluny quando se aposentar também vai ter de largar a casa de Cascais?

Anónimo disse...

"O Estado vai desperdiçar 15 milhões de euros por ter de abandonar o projecto de construção da nova sede da Polícia Judiciária (PJ) em Caxias. A Teixeira Duarte, empresa construtora, já recebeu 5 milhões de euros pelas obras que estão realizadas e pede mais 10 milhões de indemnização por não concluir o projecto, apurou o CM junto de fonte ligada ao processo. A ex-ministra da Justiça, Celeste Cardona, é apontada como a primeira responsável pelo desperdício do dinheiro dos contribuintes, pois foi no seu consulado que a obra foi lançada.

A conclusão da ‘Cidade Judiciária’ em Caxias estava prevista para meados de 2007 e orçava entre 55 e 60 milhões de euros. Quem lucra com o ‘imbróglio’ é a Teixeira Duarte, que embolsa 25 milhões de euros sem ter realizado a obra.
De acordo com a nossa fonte, o Governo já tem dois locais alternativos a Caxias. A primeira hipótese é construir o complexo junto da actual sede da PJ, na Rua Gomes Freire, em Lisboa, no terreno das antigas instalações da Faculdade de Medicina Veterinária. A segunda hipótese é construir um edifício de raiz em Moscavide, nos antigos terrenos do antigo depósito de material de guerra, propriedade da Parpública.
O Governo está mais inclinado para a primeira hipótese, porque é mais barata. O terreno disponível pertence à Universidade Técnica de Lisboa , isto é, ao Estado. Se optar por esta solução, como é previsível, o Estado gastará um total de 30 milhões de euros: 15 milhões em novas obras, 10 milhões de indemnização à Teixeira Duarte e 5 milhões já gastos em Caxias. A solução Moscavide é bastante mais cara, mas também mais do agrado da PJ. O custo total rondará os 100 milhões de euros. O Governo conta equilibrar os números com a alienação dos terrenos de Caxias e está a negociar com a Teixeira Duarte o valor da indemnização. Para o Estado, uma verba entre 3 e 3,5 milhões de euros seria razoável.
Segundo a nossa fonte o Governo optou por abandonar já o projecto de Caxias, porque tem a convicção de que o tribunal acabará por dar razão aos cidadãos de Oeiras que entregaram uma providência cautelar para travar a obra, alegando violação do PDM. A nossa fonte fala mesmo em “violação grosseira” do PDM. “É que a área de construção tem o dobro da inicialmente prevista, além de não existir um estudo de impacte ambiental”- explicou. O Governo sustenta a sua decisão de abandonar Caxias num parecer da Procuradoria-Geral da República pedido pelo ministro da Justiça, Alberto Costa, em Março deste ano.
OPINIÕES
"UMA AUDITORIA QUE EXPLIQUE" (António Cluny)
“Tudo isto, no mínimo, deveria ser alvo de uma auditoria que explique por que se avança com um projecto e depois se abandona”, diz o presidente do Sindicato de Magistrados do Ministério Público. Para António Cluny, “tem que haver total transparência de quem colaborou nestas decisões, incluindo os vários ministros da Justiça, desde Celeste Cardona a Alberto Costa”. Baptista Coelho, presidente da Associação Sindical de Juízes Portugueses, também desconhece as razões que levaram o Governo a retroceder nesta decisão, que, “à primeira vista, não parece ser muito adequada”.
"UMA EXPLICAÇÃO PÚBLICA" (Rogério Alves)
“Era bom que houvesse uma explicação pública para se saber por que é que um projecto tão grande, que certamente avançou com estudos até de viabilidade económica, agora aborta”, lança o repto Rogério Alves, bastonário da Ordem dos Advogados. “Vamos ficar atentos à forma como o Estado, também aí, vai gerir o seu próprio dinheiro.” No entanto, Rogério Alves lembra que o valor da indemnização exigida, poderá não ser a quantia a pagar.
ISALTINO MORAIS OFERECE OEIRAS
O presidente da Câmara de Oeiras tem interesse que a sede da PJ fique instalada no concelho. “Se o Ministério da Justiça falar com a Câmara comcerteza que se encontrará um local alternativo no concelho”– declarou Isaltino Morais ao CM. O autarca explicou que o concelho “está vocacionado para acolher todo o tipo de instituições, sejam científicas, de saúde ou serviços e, portanto, fazia sentido que a PJ pudesse ficar em Oeiras”.“Existe a possibilidade de minimizar os custos porque o terreno [onde estão as obras da PJ] tem potencial construtivo”, afirmou o autarca, explicando que a venda desse terreno poderia financiar a construção da nova sede da PJ. Isaltino tem já um destino para os terrenos que forem libertados: “Muito à base de moradias, ou edifícios com três pisos no máximo”.
CELESTE CARDONA INCONTACTÁVEL
A ex-ministra da Justiça Celeste Cardona, actual administradora da CGD, mantém silêncio sobre este caso desde que abandonou funções governativas. Ontem, durante toda a tarde, o CM tentou contactá-la, mas em vão. Ficou, ainda assim, registado o pedido de explicações. Por agora, o que se pode dizer é que, quando lançou a obra, a ex-ministra tinha um visto prévio do Tribunal de Contas, estando, portanto, a legalidade assegurada do ponto de vista financeiro. Na altura foi referido também um parecer do Conselho Consultivo da PGR que, alegadamente, não apontava qualquer ilegalidade ou irregularidade. A existir, esse parecer é contraditório daquele que foi pedido pelo actual Governo em Março deste ano, que aponta diversas irregularidades e que permitiu ao ministro da Justiça, Alberto Costa, dizer que o processo parecia estar “eivado de ilegalidades”.
"SÃO NECESSÁRIAS OBRAS URGENTES"
O dirigente da Associação de Funcionários de Investigação Criminal da Polícia Judiciária (ASFIC) disse ontem ao CM que, independentemente das opções tomadas pelo actual Governo, “são necessárias obras urgentes e a curto prazo nos cinco edifícios que albergam, actualmente, os serviços da PJ”, disse Carlos Anjos. E deixou claro que “era impraticável a PJ estar em Oeiras”.“Os edifícios estão em mau estado de conservação e, pelo menos, três deles estão sobrelotados, não oferecendo condições aos profissionais”, denunciou o dirigente da ASFIC.
Quando, em 2003, a ASFIC foi informada que a nova sede da PJ iria ser construída em Caxias, no concelho de Oeiras, os sindicalistas questionaram a então ministra da Justiça, Celeste Cardona, sobre as questões logísticas que a mudança implicava. “Questionámos se tinha sido feito um estudo logístico para os encargos dessa deslocação e para os entraves que essa mudança traria à investigação”, recordou o dirigente sindical. A resposta nunca foi dada.
“Era impraticável a PJ estar em Oeiras quando o Departamento Central de Investigação e Acção Penal, o Departamento de Investigação e Acção Penal e o Tribunal de Investigação Criminal estão em Lisboa”, disse Carlos Anjos, lembrando que “os inquiridos só podem ser ouvidos na comarca onde residem e tal implicaria um grande investimento em deslocações”.
REACÇÕES POLÍTICAS
"QUESTÃO A APRECIAR" (Vitalino Canas, PS)
“É uma decisão do Ministério da Justiça. Não há nada a comentar, para além do que já foi dito pelo ministro da Justiça”, disse Vitalino Canas, porta-voz do PS. Questionado sobre a possível indemnização a pagar à Teixeira Duarte, Canas disse que é uma questão que “o Governo apreciará”.
"NÃO BASTA RECUAR" (Montalvão Machado, PSD)
Para o PSD, o Governo demorou demasiado tempo a decidir, perante as dificuldades jurídicas. “Não basta recuar no problema. Não sabemos onde é a nova localização nem as consequências jurídicas. Só depois o PSD se pronuncia”, disse Montalvão Machado.
"É UM ERRO COMPLETO" (Mota Campos, CDS-PP)
“É um erro completo”, com consequências graves no futuro da Polícia Judiciária, cuja nova sede era para ser ali construída, afirmou Mota Campos, ex-secretário de Estado da Justiça. “Vai ser um prejuízo brutal para a polícia de investigação criminal”, frisa.
"DELAPIDAR DINHEIRO" (Luíz Fazenda, BE)
“Uma decisão aguardada, porque a cidade judiciária dificilmente venceria os processos que tinha”, disse Luís Fazenda, acrescentando: “É lamentável a irresponsabilidade política da ministra Celeste Cardona, que lançou o projecto com delapidação dos dinheiros públicos”.
CRONOLOGIA
3 DE OUTUBRO DE 2003
Celeste Cardona apresenta o projecto da Cidade Judiciária à Presidente da Câmara Municipal de Oeiras.
FEVEREIRO DE 2004
Apresentação do DVD promocional do projecto e crítica da ministra que diz que “o DVD não corresponde à realidade”.
20 DE MARÇO DE 2004
Isaltino Morais diz que o projecto “choca em termos urbanísticos, do ponto de vista paisagístico e das infra-estruturas”.
FEVEREIRO DE 2005
Francisco Louçã critica o projecto e diz que é uma “negociata em torno dessa construção”.
SETEMBRO DE 2005
Teresa Zambujo não apoia a construção da Cidade Judiciária e propôs a sua localização em Pedreiras, também em Caxias.
NOVEMBRO DE 2005
O ministro da Justiça, Alberto Costa, prometeu encontrar “uma solução menos dispendiosa para o Estado”.






Ena pá tanta reforma que isto dava ...

Anónimo disse...

Ena tanta postagem anónima colocada pelo Abrantes.
A tasca vejo que continua bem frequentada.
Parasitas, vão trabalhar ...

Anónimo disse...

>>>
>>>Um presidente de Câmara está andando tranqüilamente quando é
>>>atropelado e morre.
>>> A alma dele chega ao Paraíso e dá de cara com São Pedro na
>>>entrada.
>>> Bem-vindo ao Paraíso!"; diz São Pedro
>>> Antes que você entre, há um probleminha.
>>> Raramente vemos políticos por aqui, sabe, então não sabemos bem
>>>o que fazer com você.
>>> « Não vejo problema, é só me deixar entrar", diz o antigo
>>>presidente
>>> Eu bem que gostaria, mas tenho ordens superiores. Vamos fazer o
>>>seguinte:
>>> -Você passa um dia no Inferno e um dia no Paraíso. Aí, pode
>>>escolher onde quer passar a eternidade.
>>> Não precisa, já resolvi. Quero ficar no Paraíso diz o
>>>ex-presidente.
>>> « Desculpe, mas temos as nossas regras."
>>> Assim, São Pedro o acompanha até o elevador e ele desce, desce,
>>>desce até o Inferno.
>>> A porta se abre e ele se vê no meio de um lindo campo de golfe.
>>> Ao fundo o clube onde estão todos os seus amigos e outros
>>>políticos com os quais havia trabalhado.
>>> Todos muito felizes em traje social.
>>> Ele é cumprimentado, abraçado e eles começam a falar sobre os
>>>bons tempos em que ficaram ricos às custas do povo.
>>> Jogam uma partida descontraída e depois comem lagosta e caviar.
>>> Quem também está presente é o diabo, um cara muito amigável que
>>>passa o tempo todo dançando e contando piadas.
>>>Eles se divertem tanto que, antes que ele perceba, já é hora de ir
>>>embora.
>>>Todos se despedem dele com abraços e acenam enquanto o elevador
>>>sobe.
>>> Ele sobe, sobe, sobe e a porta se abre outra vez. São Pedro está
>>>esperando por ele.
>>> Agora é a vez de visitar o Paraíso.
>>> Ele passa 24 horas junto a um grupo de almas contentes que andam
>>>de nuvem em nuvem, tocando harpas e cantando.
>>> Tudo vai muito bem e, antes que ele perceba, o dia se acaba e
>>>São Pedro retorna.
>>> « E aí ? Você passou um dia no Inferno e um dia no Paraíso.
>>> Agora escolha a sua casa eterna." Ele pensa um minuto e
>>>responde:
>>> « Olha, eu nunca pensei ... O Paraíso é muito bom, mas eu acho
>>>que vou ficar melhor no Inferno."
>>> Então São Pedro o leva de volta ao elevador e ele desce, desce,
>>>desce até oInferno.
>>> A porta abre e ele se vê no meio de um enorme terreno baldio
>>>cheio de lixo. Ele vê todos os amigos com as roupas rasgadas e
>>>sujas catando o entulho e colocando em sacos pretos.
>>> O diabo vai ao seu encontro e passa o braço pelo ombro do
>>>ex-presidente .
>>> « Não estou entendendo", - gagueja o presidente - "Ontem mesmo
>>>eu estive aqui e havia um campo de golfe, um clube, lagosta,
>>>caviar, e nós dançamos e nos divertimos o tempo todo. Agora só
>>>vejo esse fim de mundo de lixo e meus amigos arrasados!!!"
>>> O diabo olha pra ele, sorri ironicamente e diz:
>>> Ontem estávamos em campanha. Agora, já conseguimos o seu
>>>voto..."

Anónimo disse...

Exactamente, sócrates, el diablo

Anónimo disse...

Miguel Abrantes é o único se humano que quando se levanta e olha para o espelho e afirma- olha que grande filho da puta

Anónimo disse...

Deves ser juíz à espera de um ataque de nervos

Anónimo disse...

Porque será que o Abrantes incomoda tanto?...

Anónimo disse...

Por que será que o Sr. Abrantes não publica o:
"Quadro de Honra das Nomeações (do Governo PS)", também disponível no DR?

Anónimo disse...

Oh para mim cheio de nervos e incomodado.
Acho-vos piada, são assim como que animaizinhos que dizem uns disparates.
Têm piada, pronto, são parvitos ...

O Miguel não. O Miguel é pago por isto

Anónimo disse...

Miguel, não seria agora altura de dizer a sua profissão...?

Já que vamos atirar a matar sobre muitos grupos profissionais, não seria despiciente saber o seu emprego...