sábado, maio 20, 2006

Da série "Frases que impõem respeito" [7]

“A máquina judicial tem uma irresistível tendência para se voltar contra os que perturbam a paz com as suas incómodas denúncias. Se a Constituição prevê que cabe ao Ministério Público a condução da acção penal, então como aceitar a interferência de simples cidadãos nesse complexo processo.”

    Saldanha Sanches, Expresso

5 comentários :

Anónimo disse...

É por estas e por outras que muita gente prefere fazer denúncias anónimas (e escrever comentários anónimos nos blogues) ou manter-se em silêncio.
O pior que se pode fazer é perturbar o remanso de quem, dispondo de um poder quase ilimitado (sujeito apenas a um escrutínio virtual, corporativo, em circuito fechado) vive em auto-gestão funcional e hierárquica, encostado a um salário fixo garantido, independente dos resultados.
Sobretudo se as denúncias, versando temas que são do conhecimento geral, evidenciarem a inacção de quem se devia mexer e permanece sentado, à espera.
O sinal não podia ser mais claro: não denuncies que levas (e acabas em arguido) !

Anónimo disse...

É grave, é grave.

Anónimo disse...

"Existe uma teia manhosamente cúmplice de certos comportamentos" ilegais, tão instalada, tão incrustada, que torna inútil, e até perigoso, qualquer acto de cidadania, denunciando-os. Esta triste realidade está no cerne do deixa-andar a que, a maior parte dos portugueses, vai assistindo.

Anónimo disse...

É verdade.

Na Rua da Escola Politécnica não se brinca à política.

Não se faz outra coisa senão política.

O "gato constipado", autista como qualquer outro alienado, é que julga que ainda tem alguma credibilidade (ele e esta PGR)e que ainda passa a mensagem de "defesa da legalidade e objectividade", já que a "cachorragem" que o rodeia - medrosa e temerosa como os bons carneiros de um rebanho - só sabe dizer "mehéee" e fazer vénias a este patifório sem vergonha.

O "gato" não é só incompetente e inábil.

É manhosamente e de modo calculista um "politiqueiro" sem vergonha nenhuma no "focinho" (o "gato" tem "focinho", não é?).

O Povo não respeita esse "gajo" (quem tem essas características não passa de um "gajo", não é?).

O PR não o demite porque a agenda política diz que sai em Outubro e não vale a pena abrir "crise". Pelos mesmos motivos o Governo faz o mesmo.

E os indígenas vão sofrendo as torturas deste "cabrão" (dizem as más línguas, que a mulher dele é feia que nem um monstro mas que, mesmo assim, lhe põe os "cornos").

Não há quem lhe dê umas bengaladas no "focinho" ou o amarre a uma cadeira e lhe dê bofetadas sucessivas na "tromba", ao menos para ver se o "gajo" tem alguma dignidade?

Porque já chega de aturar essa "coisa" mal-cheirosa e repugnante que ocupa o cargo de PGR.

Eis o testemunho de um cidadão.

Anónimo disse...

" É verdade.

Na Rua da Escola Politécnica não se brinca à política.

Não se faz outra coisa senão política."




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