sexta-feira, junho 09, 2006

Jogo do risco




Os pilotos-aviadores da Força Aérea têm direito a um suplemento mensal de risco de voo. Acontece que 129 pilotos-aviadores foram dispensados do cumprimento do treino mínimo de voo no segundo semestre de 2005, por terem sido destacados para outras funções. Receberam no entanto o suplemento de risco.

O chefe de gabinete do chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA) justifica a manutenção do subsídio: “Nos termos da lei, aos militares que, por motivos de serviço, não tenham executado o respectivo treino mínimo de voo, pode ser mantido pelo CEMFA o direito ao recebimento do suplemento de serviço aéreo”.

Significa isto que o CEMFA despachou em causa própria, porque é um dos 129 pilotos-aviadores que beneficiam do subsídio… estando em terra. Estão ainda nesta situação 12 tenentes-generais, 14 majores-generais, 37 coronéis, 40 tenentes-coronéis, sete majores, nove capitães, seis tenentes e três alferes. Os valores dos subsídios mensais de serviço aéreo oscilam entre 571 euros e 1077 euros. Esta situação custará cerca 1,3 milhões de euros por ano.

A Força Aérea conta com cerca de 300 pilotos, estimando que necessita de mais 100. Sabemos agora onde os pode ir buscar.

14 comentários :

Anónimo disse...

Azia... muita azia...

Desilusões e mais desilusões - sai uma palete de posts para disfarçar.

Anónimo disse...

Hoje o veneno do Miguel está delicioso...

Cheira a Brisa...

Miguel Abrantes disse...

A. Bramão e H. Ramos:

Agradeço a chamada de atenção. Não há nada melhor do que ter leitores atentos.

Anónimo disse...

Brisa 1 – Autoridade da Concorrência 0.
Brisa 1 – Consumidores 0.

Anónimo disse...

Tudo corre mal ao “Miguel Abrantes”: o Cordeiro, o Patrick, agora a Brisa …

Anónimo disse...

O “Miguel Abrantes” andou todo o dia de quinta-feira, 8 de Junho de 2006, e todo o dia de hoje, 9 de Junho de 2006, a ver se conseguia encher-se de coragem para falar do affaire Brisa – Auto-Estradas do Atlântico (a que passarei a referir-me abreviadamente como affaire Brisa do Atlântico).
Mas ficou indeciso. Tinha duas opções básicas:
1) Elogiar a Autoridade da Concorrência, pela sua firmeza na defesa dos interesses dos consumidores. Vantagens: fica bem visto perante os leitores do CC; Desvantagens: fica mal visto perante o cliente;
2) Elogiar o Ministro da Economia, pela sua firmeza na defesa dos interesses da Brisa. Vantagens: fica bem visto perante o cliente; Desvantagens: fica mal visto perante os leitores do CC.

E acabou por não falar no assunto. O que se compreende.

Anónimo disse...

Como diria um coro grego:

O Miguel acagaçou-se.
Aquele que lhe paga o "pão-com-manteiga" não gosta que ele fale de certos assuntos.
O Miguel até falava, mas o Afonso não pode aprovar tal facto.

Miguelices...

Anónimo disse...

As aparentes denúncias, o facciosismo na defesa dos políticos da situação em apuros (perante negociadores mais competentes e mais eficazes, como foi o caso de Cordeiro e de Patrick), e os silêncios cirúrgicos do CC fizeram este blogue cair no descrédito total.

Anónimo disse...
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Anónimo disse...

"Uma andorinha não faz a Primavera – e muitas?"

Aqui estão as andorinhas do artista que se diz chamar Miguel Abrantes:
- aparentes denúncias
- facciosismo na defesa dos políticos da situação em apuros
- silêncios cirúrgicos do CC

Volta Afonso, o MA precisa de ti...

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Caro "Miguel" anterior:

Reaja, não diga asneiras...
SE não gosta do que lhe dizem, pelo menos responda...

Miguelices...

Anónimo disse...

Quando as coisas não lhe correm de feição o “Miguel Abrantes” viaja “incógnito” pela caixa de comentários, revelando o seu verdadeiro “eu”.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.