quarta-feira, julho 05, 2006

Dois percursos, duas visões

O artigo está escrito de uma forma confusa. Vê-se que, nuns casos, há afirmações que estão descontextualizadas e que, noutros casos, sem a enunciação dos pressupostos, a ideia a transmitir não é perceptível. Ainda assim, consegue-se entender que estamos perante duas concepções diferentes.

Permitimo-nos relembrar o que, a este propósito, disse Fátima Mata-Mouros no VII Congresso dos Juízes, em Novembro do ano passado:

    “Entretanto, é tempo de os juízes de instrução deixarem de pactuar com a inoperância do sistema! No dia em que se libertarem da violentíssima pressão causada pela responsabilidade moral de, com o seu indeferimento, ficar por desvendar aquilo que para os investigadores - com a bênção sempre presente do MP - é mais uma vez o crime do século, nesse dia estou certa que encontrarão na própria polícia de investigação a primeira força de pressão para a alteração da actual situação. Resta saber em que sentido. Ora, sendo também neste campo que se joga a independência dos juízes e, com ela, a garantia dos direitos das pessoas, é também aqui que a associação tem um caminho a percorrer. Não chegam as vozes isoladas de alguns juízes.”

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