Pinóquio no DN

Hoje, no DN, Dâmaso fala das vergonhosas conversas que o Juiz Desembargador Adelino Salvado, ex-director nacional da PJ, e Sara Pina, ex-assessora de imprensa de Souto Moura, mantiveram com um jornalista do Correio da Manhã.

Que diz Dâmaso? Nada!

Dâmaso diz só que o processo foi arquivado, porque não se provou nada. Sara Pina não violou o segredo de justiça, porque não conhecia o processo e agiu a mando de Souto Moura. Nem mesmo foi responsabilizada disciplinarmente por não ser funcionária.

As gravações feitas e publicadas ilegalmente também não deram lugar a nenhum processo, porque não houve queixa. Ia lá a assessora de Souto Moura (ou quem lhe deu ordens) queixar-se!

Quanto ao furto das gravações na redacção do Correio da Manhã, também nada se provou…

Assim vai a investigação criminal. Mas, desta vez, Eduardo Dâmaso não se sente motivado para criticar ninguém, pois não? Desta vez, chega-lhe descrever os “factos”, sem emitir opinião, e anunciar com indisfarçável júbilo que o processo foi arquivado. Ao menos, podia deixar cair uma furtiva lágrima como o saudoso Dr. Sampaio, quando acontecia uma desgraça destas. Ou então podia queixar-se, pela centésima vez, da falta de meios, atirando a culpa para o poder político.