terça-feira, março 27, 2007

O algodão não engana


Luís Fazenda está neste momento a discorrer na SIC-N sobre os gestores públicos. “A prova do algodão”, disse o dirigente do BE, seria a existência de um estatuto dos gestores públicos. Empolgado, Fazenda sentenciou: — O Governo promete, promete, mas nunca mais sai o estatuto dos gestores públicos…

Por um daqueles azares que acontece a quem não se prepara antes de se pôr a mandar bitaites, foi hoje publicado no Diário da República o Decreto-Lei n.º 71/2007, que precisamente aprova o novo estatuto do gestor público.

Voltaremos ao estatuto, mas fique sabendo que os gestores públicos que não cumpram os objectivos fixados serão despedidos sem indemnização.

13 comentários :

Quintanilha disse...

Assim sendo, rapaz está mal informado!

Anónimo disse...

Demorou dois anos, sendo relativamente poucos os atingidos, logo fáceis de identificar.
Com os funcionários públicos, foi bem mais rápido.

Anónimo disse...

Para os bloquistas saudosos da juventude, aqui fica o hino da Mocidade Portuguesa:

http://www.memoriamacaense.org/id199.html

Anónimo disse...

Poucas foram as vezes que vi Luís Fazenda bem preparado no Frente-a-Frente de Mário Crespo.
Ao contrário da mocinha Drago - que, pelo menos, faz um esforço para se inteirar do tema proposto- sempre vi nele uma espécie de Carvalho da Silva, numa versão mais intelectualizada (?), mas sem fôlego, limitando-se, antes sim, a debitar uns lugares-comuns, ao contrário do que seria de "supor", isto é, da tão apregoada criatividade que alguns imputavam ao BE.

Anónimo disse...

A culpa foi da cassete que estava desactualizada.

Anónimo disse...

e quem os avalia? quem os nomeou??? está bem está, ó abelha!

Anónimo disse...

desculpem la, sao uma cambada de chulos e de proxenetas

Anónimo disse...

Mas afinal o Governo costuma anunciar as leis que saem nos dias próximos é? E o que é importante aqui, é o estatuto ou o que diz o luís fazenda?

Anónimo disse...

Vamos lá fazer um pequeno exercicio:

1º Dos 56 gestores públicos no sector de transportes públicos quantos foram nomeados por este Governo?
2º Dos 56 gestores públicos no sector de transportes publicos quantos é que exercem pela primeira vez a função de gestor público?
3º Dos 56 gestores públicos do sector de transportes públicos quantos é que são "amigos", conhecidos ou amigos dos conhecidos da Engª Ana Paula Vitorino?
4º Quanto é que o Engº José Manuel Viegas já cobrou por ESTUDOS na área de transportes desde 2002?
5º Qual a razão que apesar dos milhões de prejuizo anual ( CUSTOS OPRRCIONAIS) estes "senhores" continuam a "acumular" funções de gestão?
RESPONDA QUEM SAIBA?

Anónimo disse...

ESta é boa .... uma das primeiras decisões da senhora Engª foi nomear para o PORTO DE SINES o seu amigo João que como presidente da Transtejo e Soflusa conseguiu em dois anos que as empresas passassem de resultados positivos em 2001 para mais de 70 milhões de euros de prejuizo em 2005 ? Viva os "gestores dos prejuízos" Este até tem uma inquérito por má gestão mas continua como gestor!

Anónimo disse...

Sr. Lacaio do Governo e do disparate esquerdista:

Jamais prestaria atenção ao conjunto de alarvidades mal cerzidas que metodicamente são vomitadas neste blogue se não fora o facto de em umas quantas delas serem referidos os nomes de pessoas de bem; de homens probos e cultos, a uma escala que V. Exc.ª, mesmo se vivesse umas poucas das infelizes vidas que a providência lhe reservou, jamais poderia sequer avaliar.
Não será caso virgem, uma vez que indivíduos do seu calibre vegetam em surpreendentes quantidades neste nosso desgraçado Portugal, e sempre encontram jeito de expelir imundicies com que supõem atingir aqueles que, por mero instinto, no fundo, sabem ser-lhes infinitamente superiores.
O que me choca não são os disparates em si mesmos - já os espero em descerebrados infectados pelo vírus do politicamente correcto; incomoda-me, isso sim, que um ser manifestamente desprovido de cultura e intelecto mínimos para sustentar discussão seja sobre que tema for, use de familiaridades grotescas para se dirigir a quem não conhece pessoalmente.
Sinais dos tempos. Sofro-o, com democrática resignação, tal como todos temos de sofrer as doenças e os males sociais para que não há ainda cura - falando nisso, temo que o cancro seja há muito coisa do passado quando a ciência se debruçar sobre modos de minorar comportamentos como o seu.
Passe bem.

Anónimo disse...

Fazenda? é de chita e das mais baratas - o parlamento em vez de melhorar em qualidade com menos deportados, não senhor,. alarga..ao menos podiam dar folga ao orçamento da assemb da Republica...por falar nisso quando é que a Drª Odete regressa ao parlamento, faz la falta, não faz?

Anónimo disse...

Serão estes as "tais pessoas competentes?
v) Quando sabemos que acordo com o”contrato para a construção de 7(sete) navios, tipo catamaram de 600 passageiros”( registado na Direcção da Inspecção de Navios, Instituto Marítimo Portuário , nº2033 a 2039 em 5.02.2002) no seu Artigo 13º (caução e garantias) , nº 4 “ todas as garantias previstas neste artigo, devem ser emitidas em língua portuguesa, por instituição financeira com representação em Portugal e sujeita à aceitação do Armador” ( anexa-se um exemplar de duas garantias) e de acordo com o artº 23º do contrato “todas as questões emergentes do contrato serão dirimidas segundo a lei portuguesa “( nº 5). Mas como podemos verificar na “ garantia” ;(I) Está escritas em Inglês (II)emitidas por uma instituição estrangeira Tribunal Holandês e (III) Lei Holandesa. Perante esta situação de incumprimento contratual, pode concluir-se, entre outras ilegalidades, não ter sido liquidado em Portugal o respectivo imposto de selo inerente ás garantias bancárias que seria alguns milhares de euros, o que quer dizer que estamos perante uma clara “fuga ao fisco”, punível como crime fiscal para além de tipificação de outros crimes! (vide Processo de inquérito nº 365/05-AV-Transtejo/Soflusa ,)
w) Nos termos da alínea x) do nº4 do artº1º do referido contrato, todos os custos com as deslocações e estadias em Singapura com os delegados da Transtejo/Soflusa eram por conta do construtor, assim sendo, quem suportou os custos com a deslocação das diversas pessoas a Singapura, algumas nem sequer eram trabalhadores da empresa, mas sim convidados e familiares? A que titulo se deslocaram alguns, embora sendo trabalhadoras da empresa, não prestam nem prestaram qualquer tipo de serviço na área técnica inerente á construção de navios? Qual o montante de despesas suportado pela Soflusa/Transtejo, com base no recurso a documentos emitidos em Singapura? (vide Processo nº 365/05-AV-Transtejo/Soflusa 2.1.2 , pág. 14 - Conclusões , pág. 3164)
x) “ 7ª Foi atribuída a concessão do Café Restaurante Panorâmico do Cais do Sodré, com base num “ direito de preferência” legalmente inexistente”, inquinando, desse modo, a transparência da adjudicação” (vide Processo nº 365/05-AV-Transtejo/Soflusa , pág. 102 - Conclusões , pág. 3 253)
y) “ 8ª Foram rescindidos contratos de trabalho com vários trabalhadores das empresas TRANSTEJO/SOFLUSA, que voltaram a entrar ao serviço das mesmas ao abrigo de contratos de prestação de serviços, um deles no dia seguinte ao da rescisão ( como assessor do CA ), o que – salvo melhor opinião – não beneficia a imagem de rigor que deve preocupar permanentemente os gestores de empresas do Estado ” ( vide Processo nº 365/05-AV-Transtejo/Soflusa , pág. 102 - Conclusões , pág. 3 253)”
z) “9ª Não conseguiu apurar-se o denunciado pagamento de “comissões” a pessoas concretas da Transtejo ou da Soflusa, pelos estaleiros que lhe prestam serviços, admitindo-se, contudo, que possa haver vantagem em investigar a matéria por parte do Ministério Público, se essa entidade assim o entender. ” ( vide Processo nº 365/05-AV-Transtejo/Soflusa , pág. 102 - Conclusões , pág. 3 253)
aa) ”Também não se demonstrou que tivesse fundamento a denúncia de que as empresas teriam pago pneus colocados no carro da esposa do PCA, embora deva recomendar-se que as mesmas deverão ter mais cuidado com a manutenção das viaturas próprias, uma vez que a que estava distribuída ao dito PCA levou, segundo contas da TRANSTEJO, 9 pneus num só ano, sintoma claro de um problema mecânico que deveria ter sido atempadamente corrigido” ( vidé Processo nº 365/05-AV-Transtejo/Soflusa , pág. 102 - Conclusões , pág. 3 253)
bb) ……veja no fim página 97 ( conclusões) pagina. 3248 este exemplo dado pelo então presidente João Franco … “ sobre temáticas relacionadas com a actividade desenvolvida pelo grupo, tratando-se portanto, de viagens de serviço às quais se poderá, eventual e obviamente , juntar algum tempo de lazer”